quinta-feira, 19 de novembro de 2009
*** SEQUESTRADA E ESTUPRADA*** ÚLTIMA PARTE
Sonhava que Ráfaga estava ali, cuidando dela. Banhando seu corpo com uma água fresca, tocando em lugares íntimos e doloridos. Sentia o cheiro dele, aquele cheiro que enchia-lhe de tesão todos os dias. Passava a mão no rosto do homem que amava... Mas ele estava diferente... No seu sonho ele tinha uma barba máscula, deliciosamente macia.
Abriu bem os olhos e viu que não estava sonhando. Era ele! Ah! Quantas lágrimas de saudade e de medo vieram aos olhos de Cat...
Ele falou-lhe num inglês cheio de sotaque e explicava o que tinha acontecido. Resolvera vir antes do dia combinado por estar muito preocupado com Cat, cheio de saudade lasciva, luxuriante. Disse que nunca falara em inglês por querer que ela se expressasse sem medo de ser entendida... Aprendera o inglês há muitos anos...
Matara aquele que a estuprara. Ela abriu ainda mais os belos olhos e agarrou-se a ele, soluçando... Todo seu corpo tremia, medo, saudade, tesão...
Beijou-a vagarosamente, como se fosse uma brisa num dia quente... Afagou-lhe os cabelos com um toque suave. Diferente do que estava acostumado a fazer. Cat estava carente, beijava-o com sofreguidão, em meio às lágrimas. Mesmo dolorida sentia sua vulva latejar, seus hormônios gritarem de desejo.
Ráfaga deslizou as mãos para dentro da blusa de Cat, puxou-a de leve para cima e foi beijando-a desde o pescoço, passando pelo colo e indo parar em seus mamilos túrgidos. Gemendo baixinho, num desejo há muito contido, ela entregava-se ao prazer de fazer amor com ele pela primeira vez...
Precisava daquilo, precisava dele daquele jeito naquele momento. Seus lábios pararam de sugá-la e foram passear em seu ventre. Com os dedos ele brincava com seus pêlos... Vagarosamente fazendo com que relaxasse...
Deslizando a língua em fogo até seu monte de prazer... Ele introduziu-a de modo macio... Invadindo com vagar... Explorando sem pressa e com o cuidado de não machucá-la mais... Sugava-lhe o clitóris inchado e tremulava a língua sobre ele... Ela gemia cada vez mais...
Gozou em sua boca quente, apenas sendo acariciada com a língua macia, carinhosa... Sentiu-se no céu quando a pegou nos braços. Há muito tempo não sentia uma paz assim, o medo não existia mais... Receio também não... Agora era só a entrega... Adormeceu em seus braços.
No dia seguinte Cat acordou toda faceira, olhos brilhantes. Procurou-o e não o achou... Em cima da mesa que havia no quarto, um bilhete. Estremeceu ao ler. Ráfaga dizia que ela deveria voltar para sua vida, sua casa... E muitas outras palavras que a magoaram. Suas palavras traziam-na de volta à realidade.
Dizia que já havia destacado homens para que a levassem de volta ao vilarejo, onde há mais de mês e meio ela partira. O que estava partido era seu coração... Chorando silenciosamente banhou-se, prendeu os cabelos... Olhou para a cama, que tantas recordações traziam... E saiu dali.
Os cavalos preparados estavam à sua espera. Ranik chorou em profusão e Cat deixou uma correntinha que sempre levava ao pescoço, com a moça.
Montou em seu cavalo e não olhou pra trás. Ia embora, mas seu coração ficara ali.
...
Ráfaga, ao longe, olhava a poeira que os cavalos faziam. Cat voltaria para ele. Tinha certeza disso. Estava marcada e saberia o caminho de volta.
...
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Sejam muito mal-intencionados! Beijos tântricos!