quinta-feira, 27 de agosto de 2009

***A NOITE EM QUE FUI SODOMIZADA***




O cheiro da maresia me inebria. É estranho eu não gostar da água salgada e gostar do cheiro de mar. Mas sou assim, por vezes muito estranha.

Quando recebi aquela carta com uma proposta de emprego no Queen Mary II eu quase não acreditei. Há tão pouco tempo havia mandado meu currículo ao RH da Sea Cruises e eles responderam para que eu aguardasse.

Naquela noite eu esbarrei no capitão Kostas, grego lindíssimo mesmo no auge dos sessenta e um anos. Eu já havia tinha tido um affair com ele num verão passado. Amante maravilhoso, dedicado e fino... Mas como o verão que se foi, o tesão e a curiosidade também passaram. Entretanto continuamos a ser amigos, mesmo eu percebendo a vontade dele em continuar nosso tórrido romance. Realmente formávamos uma dupla imbatível na cama, ou fora dela...

Percebi os olhares sádicos que ele me direcionava quando eu me envolvi com Leonardh, no início do cruzeiro, pra mim era apenas mais uma aventura sexual, carne fresca, objeto a ser utilizado enquanto me servisse. Porém depois de um tempo com ele foi difícil ficar imune aos seus olhos, ao seu fogo... Meu coração ficou balanceado quando ele teve que desembarcar às pressas por motivo de doença na família... Ele me marcara, profundamente...

Por esse motivo fiquei mais no meu canto, fazendo meu trabalho, não procurando ninguém com que me envolver... E isso mexeu com os brios de Kostas, eu percebia nitidamente. Naquela noite chuvosa eu estava indo pra minha cabine quando ele me convidou a tomar um drink com alguns outros amigos, em sua cabine luxuosa como tudo que o rodeava. Não sei o que me deu, aceitei. Não com segundas intenções... Apenas achei que seria bom pra relaxar. Precisava realmente me entreter.

Quando entrei na cabine, ampla, suntuosa, bem iluminada, vários homens já estavam bebendo e fumando na ante-sala. Cumprimentei curiosa aqueles homens desconhecidos e prometi a mim mesma que tomaria uma bebida apenas e sairia dali. Algo não cheirava bem, só eu de mulher, oito homens...

Kostas ofereceu-me champagne e convidou todos a um brinde. Porém falou em grego, língua que eu não dominava. Consegui apenas entender o final de seu discurso, dizia que esta noite seria memorável e lasciva...

Bebi quase a taça toda num só gole. Toquei o ombro do capitão já querendo me despedir e ele com sorriso maquiavélico disse que a noite seria longa e que eu não tivesse pressa já que no dia seguinte eu não teria que trabalhar.

Num átimo veio em minha mente a indagação de como ele recebera a informação de minha folga no outro dia, se apenas eu sabia disso e não havia lhe dito. Quando ia perguntar, tudo escureceu.

...


Abri os olhos que pesavam toneladas, e com muita dificuldade tentei me situar. Tentei me mover, mas algo prendia meus pulsos e minhas pernas. Tentei articular alguma palavra, mas ficou presa na garganta quando eu constatei que uma ‘gag’ havia sido colocada em minha boca e senti um arrepio percorrer o meu corpo quando percebi que estava nua.

Movimentei minha cabeça para os lados, tentando enxergar algo mais do que a luz vermelha que iluminava o ambiente. Quando comecei a me mexer muito, uma luz forte, como um holofote, foi ligada. Havia espelho no teto e pude constatar que estava fortemente amarrada e subjugada.

Aparentemente eu estava sozinha. Seria Kostas que sadicamente teria me amarrado? Teria sido movido pelo despeito? Enquanto eu divagava em milésimos de segundos uma porta se abriu. Oito homens vestidos com capas pretas, capuzes e máscaras iam se perfilando ao meu redor. Nem um som, nem uma palavra, apenas minha respiração fazia-se ouvir.

Pensei por um momento que morreria com aquela coisa na minha boca, tive que me concentrar pra não ter uma crise de pânico que me impedisse de respirar apenas pelo nariz.

Minhas forças aos poucos iam voltando, eu sentia já minhas pernas, tentava puxar os braços, todavia as amarras foram muito bem apertadas... Em meus seios, um tipo de pregador fora colocado, apertando os mamilos.

Um sininho tocou e Kostas entrou. Mesmo de máscara, capa e capuz eu poderia reconhecê-lo, seu membro, seu tórax, a compleição física da qual tanto se gabava e que era bem conhecida por mim...

Puxou pro lado da cama uma mesinha com muitos instrumentos que me fizeram arrepiar a alma... Dirigiu-se pro seu ‘público’ e fez sinal para que um dos homens à sua esquerda se aproximasse, e pediu que fosse seu auxiliar por uns momentos.

Meus olhos gritavam, e eu tentava me soltar com todas as minhas forças, foi ai que vi uma grande cápsula, na verdade um óvulo, daqueles do tipo ginecológico.

Ele pediu ao assistente que calcasse uma luva e introduzisse em mim, bem profundamente em minha vagina. Eu me mexia tanto que chegava a curvar o corpo pra cima e isso dificultava a introdução da droga, ou sei lá o que era aquilo...

Kostas pegou uma seringa e sem nenhum escrúpulo ou cuidado afundou a agulha em minha coxa, vi estrelas e tudo começou novamente a escurecer. Porém eu não dormi, apenas meus membros não conseguiam responder ao comando do meu cérebro, que tentava em vão fazer com que se movessem.

Sendo assim, completamente entregue eu estava. O assistente com um sorriso diabólico, introduziu em mim aquele óvulo com seu dedo grosso que parecia me rasgar por dentro. Introduziu-o até que eu sentisse o útero.

Mal tirou as mãos de mim eu comecei a sentir algo escorrer da minha vagina, como se eu destilasse algo, ele passou a mão em minha vulva e mostrou alegre para os outros que o efeito já começara.

Involuntariamente minha vagina se contraia, como que em espasmos de gozo, e estranhamente eu me sentia tão excitada que chegava a ser ultrajante eu sentir algo ali naquela situação.

O topor era imensurável e desprenderam-me os pés e as mãos, riram vendo que apenas meus olhos se moviam, alertas e horrorizados. Deitaram-me de bruxos e eu pude ver que na cabeceira dessa cama alta, havia outro espelho de enormes proporções que permitiam que eu visse, se pudesse levantar a cabeça. Logo o assistente veio erguer minha cabeça em direção ao espelho para que eu pudesse enxergar o que fariam comigo.

Kostas retirou da mesinha um gancho parecido com aqueles que se usam nos açougues, porém sem aquela ponta cortante. Eu estremeci em pensamento e senti o suor frio correr da minha testa. Olhando pra mim ele introduziu aquilo no meu ânus, e chamou a atenção de todos para o fato de que o ânus já piscava sem ser nem tocado.

Vergonha, humilhação e tesão se misturava em meu pensamento. Não sabia até onde ele seria capaz de ir, e tinha medo realmente que me matasse...

Introduziu aquele gancho em mim e puxou do teto uma cinta ou algo parecido e conectou ao gancho. Quando senti que aquilo me levantava, realmente, achei que seria literalmente massacrada. A adrenalina era tão alta e a droga fazendo efeito nos meus hormônios que eu sentia meu útero ter espasmos de prazer.

Quando ele percebeu que eu estava prestes a gozar, chamou um outro homem e deu-lhe um chicote. O homem ao sinal de Kostas começou a açoitar minhas nádegas, inicialmente devagar e foi aumentando a força. Depois de umas dez, penso eu... Eu desmaiei.

Acordei com um balde de água fria que foi jogado em meu corpo, molhando tudo e me assustando. Pensei que morria ao ver Kostas com um objeto estranho nas mãos e abrindo minhas pernas pra ter acesso à vagina, começou a enfiar cuidadosamente aquele objeto frio. Dor e prazer, dor, dor dor, prazer, prazer, choque, sucção...


Percebi naquele ponto que os homens, todos, se masturbavam. Com a permissão de Kostas um a um pode me estuprar a seu modo - depois de retirar o gancho - ou na vagina, ou no ânus. Três ou quatro estocadas lancinantes e loucamente prazerosas faziam com que – mesmo que eu não quisesse – eu gozasse.

Pensava que ia desmaiar novamente quando um homem alto, negro e forte, com um membro que eu nunca imaginei ser capaz de existir por sua circunferência e tamanho, introduziu aquilo em meu ânus. Era como se me rasgasse toda. Ao sentir a glande entrando e aquilo arranhando tudo e forçando algo que nem poderia ser mais forçado, senti o cheiro de sangue. Ele passou a mão, tirou o membro, lambrecou gel azul que Kostas que lhe deu e começou a enfiar novamente...

Senti algo gelado e arrepiante. O gel também parecia ter alguma propriedade anestésica, pois logo ele pode enfiar tudo e eu não senti mais nada a não ser aquele pênis de elefante me socando...

Depois que todos usaram e abusaram de mim, Kostas veio até mim e perguntou em meu ouvido... ‘Quer mais? Está apreciando a festa?’... Foi ai que desmaiei novamente...

Um alto burburinho eu ouvia, bem longe... Senti que colocavam um pano molhado em minhas narinas e isso fez com que eu acordasse. Olhei assustada pros lados, percebi que estava vestida e deitada no divã do quarto de Kostas. Uma camareira estava ao lado do capitão e sorria pra mim...

O médico fora chamado e fez-me algumas perguntas pra ver se eu estava bem e mandou-me descansar. Senti-me mal, pois como eu folgaria no dia seguinte não lembrei que havia tomado remédio pra dormir e ao misturar com álcool delirei...



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LadyM