quinta-feira, 1 de outubro de 2009

***SEQUESTRADA E ESTUPRADA*** SEGUNDA PARTE


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Ele aproximou-se e tirou-lhe o capuz. Catarine se surpreendeu com o brilho dominador dos olhos negros do berbere de faces duras. Sabia que a sociedade Tuareg é fortemente hierárquica e se ele não fosse um nobre, pelo menos trabalhava pra algum... Seu porte imponente, o turbante e a veste impecável denunciavam nobreza. Seu olhar altivo fez com que sentisse inferior... E menor ainda do que o seu um metro e sessenta.

Puxou-a pelos cabelos, com firmeza, sem ser violento. Olhou seu pescoço, desceu os olhos para os seios e puxou uma adaga da cintura... O coração dela poderia ser ouvido de longe, retumbando violentamente e a adrenalina a mil. Ele passou a lâmina de leve pelo lóbulo esquerdo, por seu colo, ela nem se mexia, com medo de virar-se bruscamente e assim ser furada pela adaga brilhosa e aparentemente muito afiada.

Seus mamilos enrijeceram quando ele passou a adaga sobre eles... Descendo vagarosamente foi explorando sua pele com aquela lâmina fria até alcançar o cós de sua calça. Em apenas um instante e com apenas um ‘rasg!’ a calça foi ao chão com a habilidade do berbere dominador em empunhar aquele instrumento cortante.

Fechou os olhos envergonhada. Odiava ficar nua na frente do ex-namorado, e ali, sentia como se a própria alma estivesse nua. A ínfima calcinha que praticamente nada cobria e apenas provocava teve a mesma sorte que a calça e foi descansar junto a ela no chão.

Com a mão forte e pesada o dominador apalpou suas nádegas, como que avaliando o que tinha ali. Derrepente um insight. Ele provavelmente era mercador de escravas! Como não pensara nisso?! Poderia até ser altivo, mas...

Ao constatar isso, imaginar-se na situação de escrava, um flash back de sua vida passou por seus olhos. Imaginou que não mais veria suas amigas, sua casa e tudo aquilo que era caro a ela. Com isso lágrimas grossas e silenciosas escorreram de sua face. E seus olhos falavam uma linguagem que o berbere entendeu. Foi como se ele tivesse se sentido incomodado. Desprendeu-a da corrente do teto e enrolou-a num dos cobertores ásperos. Foi ai que Catarina desmaiou.

...

Acordou de um sono pesado, tenso, lembrava-se de ter delirado, suores frios, gemidos constantes. A face do dominador impregnava-lhe os sentidos. Alguém que lhe dava água, os pulsos magoados pelas correntes doíam. Seus olhos se abriram com preguiça, foi então que descobriu-se numa cama macia, vestindo apenas uma camiseta de malha, os pulsos e os pés amarrados com uma corda firme.

Estava limpa. Não imaginava como fora parar ali, naquele lugar mais iluminado. Quando a porta se abriu, quase caiu da cama, porém era uma moça trazendo-lhe algo para comer. Sorridente e curiosa em olhar Catarina, a moça fez com que comesse uma tigela de mingau de aveia com leite de cabra, não queria comer, mas os olhos da moça tão servis e amigos... Fizeram com que ela obedecesse. A moça não parava de tagarelar, olhos negros, pele morena...

Depois que fez Catarina comer, falou algo em um dialeto estranho, entretanto pode entender que ela repetia muito a palavra ‘Ráfaga’ e algo que lembrava ‘Mestre’... Olhou pela janela e sorriu para Catarina, ajeitou-lhe os cabelos, espargiu uma água perfumada em seu colo e saiu, com um riso cúmplice.

Em microssegundos Cat pensou estar sonhando, como saiu daquele lugar sujo e viera parar ali? Quem seria o Mestre que a moça tanto falava...? Seria aquele dominador de faces duras? Enquanto essas indagações permeavam sua mente o trotar dos cavalos fez-se ouvir, passos firmes lá fora e a voz - do seu algoz - chegou aos seus ouvidos.

Ele entrou, parecia um Deus esculpido de maneira rude. Sua essência de dominador era tão forte que bastou um olhar para Cat que logo baixou o seu, envergonhada. Aproximou-se, puxou-lhe o queixo e fez com que olhasse para ele. Não havia como ler aquele rosto. Era impassível, mas o brilho nos seus olhos era algo incrível...

Pelo visto ali era o quarto dele. Logo foi tirando a túnica empoeirada e num canto lavou-se. Ela fechou os olhos e virou pra parede. Não estava entendendo muito. Se ela não era escrava, será que seria feita amante dele?

Quando silenciou e percebeu que ele provavelmente já teria se vestido, abriu os olhos e levou um susto. De pé, ao seu lado, ele a observava. Apenas com uma calça de linho cinza, fina, amarrada na cintura. Ver o tórax dele fez com que ela tivesse pensamentos pecaminosos. Naquela situação terrível e ficando excitada? Era ultrajante.

Deitou ao lado dela, colocou-a de lado e abraçou-a pela cintura. Ela jogou a cabeça para trás, os cabelos espalhando-se pelo colchão. Com as mãos atadas para trás e os pés amarrados também, estava totalmente subjugada e a mercê de suas mãos. E ele encostado seu pescoço... Aspirando seu cheiro. De pronto sentiu que o volume abaixo dentro da calça dele aumentou. Sentiu uma mescla de medo e tesão.

Sentiu-se usada e mesmo assim, estava gostando. Algo deveria ter embotado seu cérebro, ou até poderia ter sido drogada sem saber... Sentia-se normal, os reflexos normais... Mas sua vulva estava molhada, se pudesse se esfregaria nele!

Foi como se houvesse lido sua mente. Começou a provocá-la com o membro intumescido. Beijava-a com dureza, por vezes até machucava com seu abraço forte, firme. Puxou a malha que cobria o corpo de Cat e respirou sobre os mamilos deixando-os rijos de desejo apenas com seu hálito. Todo seu corpo arrepiou. Tremulou sua língua ali, quente, molhada, invasora. Ela gemeu. Suas pernas queriam ser abertas, involuntariamente tentava abri-las. E ele desnudou-a, provocou-a com a língua em riste... E quando estava bem derretida, colocou-se de pé, fez com que ela ajoelhasse e empurrou-a para seu membro, que já pingava de desejo fora da calça.

Não, ela não faria isso! Nunca havia feito com seu ex- namorado, achava sexo oral nojento, sujo, asqueroso. O dominador percebeu que ela estava se recusando a fazer o que mandava com gestos... Puxou seu rosto de uma vez e forçou-a a abrir a boca sobre o pênis...

Cat nunca havia sentido prazer em cheirar o membro de um homem. Sentia cheiro de sexo, cheiro de macho, e isso inebriou seus sentidos. Realmente, se não fosse o fato de ser forçada a fazer aquilo não acharia ruim... O homem ali a sua frente pegou o membro e esfregou em seu rosto, batendo de leve, esfregou em seus lábios, fez com que abrisse bem a boca e quase ela engasgou quando ele o enfiou até a garganta. Fazia movimentos com a cabeça de Cat, para que o masturbasse.

Fez o que ele ordenava, com seus gestos imperiosos. Mas como ela estava ali, ajoelhada, sentindo-se humilhada, apesar do tesão que sentia, o sangue subiu-lhe a cabeça e deu uma mordida - nem tão leve para parecer carícia, mas nem tão forte para que tirasse sangue dele ... Sua intenção era machucar.

Antes ela não tivesse feito isso. Ele deu-lhe um sonoro tapa na cara, jogou-a na cama, de bruços e empurrou seu membro duro , quase gigante em seu ânus. Ela gritou, e ele puxou-lhe com força os cabelos para que parasse de gritar. Sentia que rasgava por dentro, num estupro não consentido, a dor era grande, mas o prazer que provocava, apesar dos puxões de cabelo e da circunferência do pênis, era maior ainda.

Puxava-a pela cintura pra fazer uma penetração mais profunda. Não havia ali o mínimo de piedade. Seu membro parecia crescer dentro dela. E quando ele gozou, ela gritou sonoramente.

Satisfeito deixou-a jogada na cama e as lágrimas saltavam em profusão da face de Cat. Ele olhou-a com superioridade. Seu olhar falava que ela aprenderia a servi-lo por bem ou por mal.

...

Continua...