sexta-feira, 29 de maio de 2009

***FOI COMIDA COM MANTEIGA NO CAFÉ DA MANHÃ!***


Ela adorava cozinhar. E ele tinha um fetiche absurdo por mulheres na cozinha.


Saíram na noite passada, jantaram juntos, conversaram bastante e na sobremesa ele começara a sentir umas comichões no rosto. Comera algo que lhe dera alergia! Ficou muito chateado, as orelhas já começavam a inchar.


Ela estava muito preocupada, foi rapidamente procurar para ele um anti-histamínico. E ele na ânsia de ver se essa alergia passava logo, tomou quatro comprimidos de uma vez. Mal conseguira chegar em casa.


Ela o levara de carro. E conseguira fazer com que ele deitasse antes de desmaiar completamente bêbado por causa do remédio. Era para ser a noite perfeita, e acabou sendo a do sono perfeito.

Acordou com o cheiro de café, ovos e bacon invadindo suas narinas. Estava faminto. Pulou da cama, olhou-se no espelho e sorriu muito feliz, ao constatar que o inchaço passara.


Foi para a cozinha, curioso. Ela estava lá, em meio aos vapores culinários. Parecia uma menina. Descalça e vestindo apenas uma camisa dele. Pelo jeito, estava bem à vontade.


Levou um susto quando o viu de pé encostado no balcão. E depois abriu um sorriso que pareceu clarear o ambiente. Deu-lhe bom dia, olhou seu rosto e disse que acabara dormindo no sofá por que ficara muito preocupada. Ele não deveria ter tomado uma dose tão alta de remédio. E ele sem conseguir desgrudar os olhos daquelas pernas esguias e lindas. Ela chamou-o para tomar café e pediu desculpas por ter se apossado de sua cozinha.


Ele pensava... 'queria provar seu gosto, não o do café... '


Ela acercou-se dele com uma fatia de pão e uma faca com um pouco de manteiga.


Ele segurou o pão, meteu o indicador na manteiga que estava na faca, untou um pouco o alimento e o resto da manteiga colocou com o dedo na boquinha dela. Mordeu o pão de uma maneira bem sensual , provocando-a.


Ela enfiou aquele dedo entre os lábios, com um olhar bem sensual, respondendo seu gesto. Um volume apareceu imediatamente por dentro da sua bermuda.


Sem tirar o dedo dele da boca, imitando um ato de felação, ela aproximou-se mais dele e tocou aquele volume com a mão, por fora da roupa. O membro quase estoura o tecido, de tão duro. Ela continuou apalpando aquele volume, enquanto fazia movimentos com a cabeça, imitando a entrada e saída de um pênis, como se aquele membro que apalpava estivesse dentro da sua boca, e não o dedo dele.


Com a mão livre, ele começou a desabotoar-lhe a camisa, deixando os seios à mostra. Pegou um biquinho entre os dedos, massageando-o levemente. Ela correu a boca pelo seu dedo, passando por sua mão, depois toda a extensão do braço, até parar na boca dele. Demorou apenas um pouquinho com um beijo de leve, sensual, depois desceu os lábios pelo seu pescoço, seu peito e finalmente parou nos seus mamilos, mordiscando-os levemente.


Ele desceu a mão pela sua barriga, seu umbigo e pelo púbis, parando entre as pernas dela. A outra mão, postou na nuca dela, empurrando sua cabeça levemente para baixo. Ela entendeu o que ele queria e subiu novamente com a boca, beijando os lábios dele. Enquanto isso, sua mão ia até a xícara de café fumegante sobre a mesa, perto deles, e entregou-a sem parar de beijá-lo. Ele, meio que surpreso, retirou sua mão do sexo dela e pegou o pires e a xícara com ambas as mãos, deixando seu corpo a mercê dela...


Levou a xícara com café aos lábios, enquanto ela descia a boca novamente pelo seu peito, marcando o caminho com a língua por onde a boca passava. Lambeu sua cintura, passou pelo umbigo e desceu até seus pelos pubianos, mordiscando-os. Súbito, abocanhou o pênis teso dele. O café quente quase derrama, mas ele equilibrou bem a xícara. Manteve-a perto dos lábios, pois não confiava fazer qualquer movimento. Temia entornar o líquido quente sobre ela. Ela, confiando na destreza dele, massageava seu pênis lentamente com os lábios, correndo-lhe com a boca toda a sua extensão. Com uma das mãos, apertava-lhe suavemente os bagos. Ele fechou os olhos...


A quentura da boca dela no seu membro excitado o levava à loucura. Mas não podia descuidar da xícara com café que tinha às mãos. Foi afastando o pires e a xícara para um lado, com intenção de colocá-los sobre a mesa perto. Mas ela percebeu seu movimento e novamente abocanhou de súbito seu membro latejante, fazendo-o parar o movimento que iniciara com os objetos. Gemeu baixinho, sentindo aproximar-se a vontade de gozar. Mas conteve-se.


Ela, ajoelhada entre suas pernas, voltou a massagear o falo com a boca, correndo a mão por entre as pernas dele, em direção ao seu buraquinho. Primeiro ele apertou as nádegas uma contra a outra, mas depois relaxou. Ela massageou-lhe o ânus sem, no entanto, invadi-lo. Mas logo o fez, enquanto enfiava o pênis dele boca adentro, até a glande tocar-lhe a entrada da garganta. À medida que o pênis ia entrando na boca, seu dedo ia bem devagar invadindo o ânus dele.


Ele quase que jogou o pires e a xícara sobre a mesa, derramando um pouco do café sobre a toalha...


Ela masturbava-lhe a virilidade com a boca e a sua outra intimidade com o dedo, enquanto ele segurava com as duas mãos a cabeça dela. Empurrava-a contra seu púbis, fazendo-a quase engasgar com o pênis entrando até o talo dentro da boca. Ela aumentou o ritmo e ele gemeu alto de tanto prazer. Mas quando pressentiu que ele estava perto de gozar, ela retirou o membro de dentro da boca e subiu com ela pelo seu púbis, sua barriga e seu peito, indo parar beijando-lhe os lábios entreabertos.


Ele abraçou-a e com uma das mãos, tateou pela mesa à procura de um recipiente que vira de soslaio. Achou a manteiga...


Meteu os dedos na manteiga, pegando um punhado, e virou-a de costas, num ímpeto de desejo. Ela deu uns gritinhos, adivinhando o que ele estava por fazer. Encostou as duas mãos na mesa, abrindo mais as pernas. Primeiro ele tateou com um dedo seu anel, tentando penetrá-lo. Mas encontrou resistência. Era muito apertado. Forçou um pouco, mas não conseguiu seu intento. Ela gemeu de dor. Aí ele untou com a manteiga aquele anel rebelde, espalhando depois o resto do creme nas nádegas dela.


Depois, apontou a glande na entrada daquele buraquinho e segurou-a com ambas as mãos pelos seios, massageando-os, sem enfiar de pronto o membro latejante nela. Beijou-a na nuca, mordiscou-lhe a orelha, preparando-a para a penetração. Súbito, mordeu a orelha dela com força e ela soltou um grito de dor e surpresa. Imediatamente, ele também empurrou o pênis com força, e o membro escorregou na manteiga por suas entranhas, até os bagos tocar-lhe entre a entrada do ânus. Ela gemeu alto, desta vez de prazer.


A mordida na orelha apenas servira para desviar a atenção do seu buraquinho quando estava prestes a ser invadido. Ele deu algumas estocadas bem profundas e firmes, depois retirou todo o membro, de vez, de dentro dela. Ela gemeu frustrada, mas logo o pênis voltou a entrar escorregadio, não encontrando mais nenhuma resistência...


Os movimentos dos dois faziam a mesa estremecer, derramando um pouco do que tinha sobre ela. Mas ambos estavam curtindo a aproximação do gozo, não iriam prestar atenção a tal detalhe.
A vasilha com leite virou e derramou justamente na hora em que ele jorrou seu esperma, em jatos contínuos e fortes, dentro dela... E ela chorou de prazer sobre o leite derramado, mamando até o último pingo do leite...dele!


Depois que se recompuseram, ela beijou-o na nuca e segredou-lhe ao ouvido: 'Advinha o que teremos pro almoço?...'


...


Texto escrito por LadyM e Ehros

quinta-feira, 28 de maio de 2009

***SEXO COM O ANJO DO INFERNO***


Diz que me quer...

Então cedo...

Todo meu desejo e tesão

Na banheira, ou no chão...

Tudo deixará de ser sonho

Quando sentires

A quentura sugada

Da minha boca, minha fome insaciável...

Já me disseram que tenho sexo de anjo do inferno

É verdade...Por isso nunca me satisfaço...

Seja rápido, aproveite ao máximo

Porque como miragem eu logo parto!


LadyM

***LOUCA PRA TRANSAR COM O MARCENEIRO***


Que porcaria. Tinha que sentir esse tesão louco e avassalador por aquele marceneiro sem cultura e sujo...?


Genésio [Olha o nome!] tinha sido contratado pela empresa que trabalho, pra fazer um trabalho nos balcões da recepção da nova cafeteria. Eu como gerente da rede de cafeterias, estava encarregada de observar de perto os acabamentos em madeira, pra sair tudo dentro dos padrões da rede.


Quando o vi pela primeira vez estava usando uma camisa suja de pó de madeira. Camisa aberta que dava pra ver os pêlos pubianos, porque a calça estava bem baixa, isso me enlouqueceu. Aquele cheiro de suor, madeira e cigarro misturados me deixaram totalmente em desvario hormonal.


Eu tentava esconder qualquer indício do tesão, seria loucura se ele e seus ajudantes descobrissem que eu estava doida pra transar com o patrão. Ele possuía uma marcenaria até bem grande, mas parecia adorar andar molambento e com o cigarro no canto da boca.


Mesmo que eu tentasse manter-me distante, dentro do meu terninho cinza o útero enfurecia. E o desgraçado parece que sentia o cheiro de fêmea no cio.


Vinha todo prosa pro meu lado, me chamando de anjo, e eu fazia cara feia, porque já tinha pedido pra tratar-me pelo meu nome e que não aceitava intimidade do tipo com desconhecidos.


Ele ria e despudoradamente me despia com os olhos, eu sentia o olhar dele apalpando minha bunda.


Naquela quarta feira, eu nem sai pra almoçar, fui direto pra obra ver como estava o andamento final das bancadas. E o filho da mãe estava lá, como que a espreita, sabendo que eu iria numa hora em que preferencialmente ele não estivesse.


Quando entrei quase tropecei ao ver que ele estava sem camisa, fumando numa das grandes janelas do lugar. Na hora apagou o cigarro e disse ‘Hum... Meu almoço chegou!’ Que ódio!


Fiz menção pra sair mais ele me segurou, me puxou com violência e disse no meu ouvido ‘Pensa que eu não percebi que o anjo tá doido por meu neném?’


Sabe raiva? Misturada com tesão..? É uma coisa impossível de precisar... Explode.


Naquela hora ele esmagou a minha boca com os lábios ásperos dele e cheirando a cigarro. Entrei em ebulição. Puro desvario. Deixei que ele me arregaçasse a saia e arrancasse literalmente minha calcinha.


Esmagou-me na parede, levantou uma das minhas pernas e com a mão grossa acariciou a minha vulva quente e molhada. Deu um sorriso sarcástico e pôs pra fora o membro enorme e grosso. Suspirei. Mais risadinha. Penetrou-me como um animal e naquele momento senti-me no inferno... Deliciosamente sendo corrompida pelo demo.


As estocadas profundas e rápidas denunciavam que aquele homem era um macho em toda a extensão da palavra. Arrancou de mim um gemido profundo, quase um uivo, gozo múltiplo. E me chamando de 'madame vadia' me inundou com seu esperma quente e grosso.


Tentei recolher o restinho de dignidade que me restou, me recompus rapidamente. Ele acendeu outro cigarro e perguntou que horas eu viria pro jantar. Cretino.


Apenas consegui dizer entre dentes 'traga mais de um preservativo desta vez!'


LadyM


...

quarta-feira, 27 de maio de 2009

***DESCOBRINDO OS PRAZERES DO SEXO NO NOVO EMPREGO***


Bip bip bip bip!!!


Virara para o outro lado da cama e o bip continuava insistente. Nossa que sono sentia! Teria de se levantar, senão chegaria atrasada no seu primeiro dia no novo emprego.


Tivera sorte. Mandou o curriculum e a mega empresa ficou de retornar para marcar a entrevista. Quando achou que nem ligariam mais, ligaram avisando que poderia ir fazer a entrevista no outro dia.E foi, é claro.


Curiosa e ansiosa chegou lá e teve quase a certeza de que não seria escolhida. Tinha consciência do ótimo currículo que possuía, porém estava concorrendo com mais 3, e eles tinham também, especialidade na área e ótima aparência.


Quando entrou percebeu que a pessoa responsável pela entrevista olhou-a de alto a baixo e sorriu com os olhos. Nem acreditara que 10 minutos depois saíra dali com o emprego.


Era bom demais para ser verdade, pensava. Mas era! Que felicidade. Essa constatação veio com a confirmação do bip do despertador.Levantou, fez sua higiene pessoal, arrumou-se com apuro e discrição, tomou um suco de laranja e foi para a empresa.


Uma hora depois já estava acomodada em sua nova sala. Produtos de beleza sempre fora seu forte e trabalhar com a diretoria da empresa internacional era como um sonho.


Ligia era o nome de sua nova chefe. Ouviu que bateram na porta e esta se abriu. Deparou-se com um sorriso iluminado da linda mulher de 38 anos e que de agora em diante, veria todos os dias.


- Bom dia Márcia! Bom ver que já se acomodou. Sinta-se a vontade para pedir o que precisar e eu a ajudarei também em qualquer dúvida.


- Obrigada D. Lígia! Será um prazer trabalhar com a senhora!


Ligia saiu com um amplo sorriso no rosto.


O tempo passou rápido e quando percebeu já eram 18 horas. O dia fora tão fácil, apesar de tão cheio.


Chegou em casa, tomou uma refeição frugal após um banho e adormeceu sorrindo.


Os dias se passavam. Nada era monotonia naquela empresa. Os colegas de trabalho tratavam-na com carinho, e já a haviam convidado para sair com eles qualquer dia desses.


Lembrou-se da entrevista. Lígia havia sido clara: não queria relacionamentos entre colegas na empresa.


Naquela manhã chegara a sua sala e surpresa! Deparou-se com uma linda orquídea em sua mesa e apenas um cartão lacônico: ‘encontre-me as 19 h no Ritz. Alguém irá buscá-la’. Ficou eufórica e apavorada, um mar de emoções a invadia.


Fazia apenas um mês que estava na empresa, mas lembrava-se bem daquela fala da Dona Lígia.
Passou o dia entre a vontade de ir e o medo. Pensava se seria o Roberto o dono do convite, o lindo moreno do departamento financeiro, que há tempos a olhava de maneira diferente e já havia pedido para que aceitasse o convite de sair com ele.


Quando chegou em casa não sabia o que fazer. E se fosse, mas apenas para matar a curiosidade? Diria que aceitara para declinar de qualquer tipo de relacionamento no momento, etc. No máximo aceitaria um drink, daria meia volta e viria pra casa.


Olhou no guarda-roupa, e inconscientemente escolheu as lingeries mais sexys que possuía e um vestido preto básico, com decote generoso, que a vestia como se fosse segunda pele, sem que caísse no vulgar.


As 19 hr em ponto estacionava um carro na porta de sua casa. Tocaram a campainha e pelo interfone uma voz indagou se estava pronta.


Quando ela desceu, olhou para o carro e quase tropeçou! Uma limusine estava a sua espera. Entrou sem nada perguntar. Sabia que dali uns 30 minutos estaria elucidando uma parte desse encontro misterioso.


Chegou ao Ritz e desceu com as pernas trêmulas, as mãos suando e frias. O chofer indicou a entrada para que ela seguisse até a recepcionista e disse que a mesma teria instruções para lhe dar.


Balbuciou um boa noite tímido e, a elegantíssima recepcionista logo se pôs a disposição.


- Marcaram um encontro comigo e você pode até não acreditar, porém não sei com quem é. Dizia gaguejando e ainda tentava parecer jovial e descomplicada. Pode me dizer se há alguém esperando Márcia Fontana no Bar?


A recepcionista abriu um sorriso largo.


- Ah! A senhorita é convidada da cobertura! O jantar será servido no terraço senhorita. Siga-me, por favor.


Levou-a até a porta do elevador privativo e ela pensava ‘será que não estou enganada?’.
Chegou ao 20º andar, as portas se abriram, dava para a própria suíte.


Timidamente foi entrando já que não havia sinal de alguém a espera, apenas uma música suave pairava no ar. Muitas velas acesas em candelabros finos e vasos de flores em volta, tudo caprichosamente e finamente colocado dava um ar romântico ao lugar.


Quase teve uma parada cardíaca ao ver quem, despojadamente, estava sentada à mesa de jantar no terraço: sua chefe!


- Dona Lígia, desculpe-me, acho que houve um engano e estou no lugar errado, conseguiu dizer apesar do nervoso.


Prontamente Lígia levantou-se. Toda ela resplandecia, com um vestido de alças, verde, que realçava o tom de sua pele morena e combinava com seus olhos.


- Não há engano algum Márcia. Fui eu quem mandou buscá-la.


- Mas Dona Lígia, se eu soubesse que a senhora precisaria de mim para uma reunião, teria vindo preparada, nem trouxe o notebook, nem nada.


- Ah Márcia! Sempre competente. Esqueça o trabalho, essa noite ao menos. Sente-se, vamos conversar enquanto comemos, espero que aprecie o jantar. Eu adoro frutos do mar e você?


Márcia estava pasma. O que será que a chefe tinha? Sempre a tratara com amabilidade, cortesia e havia uma grande empatia entre elas, mais nada. Não queria crer no que se passava pela sua cabeça.


Começaram a jantar e a chefe lhe dizia:


- Bem Márcia, você deve estar se perguntando o que estamos fazendo aqui esta noite, já que não foi o trabalho que me impeliu a isso. Por medo de que você não aceitasse meu convite é que resolvi agir dessa maneira, com todo esse mistério.


Márcia estava com cara de boba, não conseguia entender ( ou não queria entender?).
A chefe continuou:


- Desde a entrevista gostei de você. Senti algo diferente e sabia que você aparecera para completar-me.


- Mas Dona Lígia...


- Me chame de Lígia, esqueça a dona.


Falando assim, a chefe pôs a mão em cima da dela. Márcia retirou rapidamente como se ferro quente a marcasse. Ligia chegou mais perto, agarrou a sua mão e deu um beijo na palma olhando com muita sensualidade para ela.


- Don... Lígia, na verdade, er... Não que eu não goste de você, mas acho que devo pedir desculpas se em algum momento dei margem para que fizesse confusão entre nossa amizade e nossas relações de trabalho.


Nunca imaginara a chefe como lésbica. Sempre encarara as coisas sem preconceito, seus pais a ensinaram assim, porém nunca também passara por uma situação parecida com essa. E a comida no prato quase intocada.


A chefe, sem dizer mais uma palavra pegou-a pela mão e fez com que sentasse num largo divã de seda. Sempre segurando sua mão, começou a contar sobre sua vida, suas experiências e como chegara ao topo de uma multinacional, cargo que sempre fora dominado por homens.


Derrepente, nem se lembrava como, Lígia começou a mordiscar levemente o ombro nu de Márcia. Entre o susto e a excitação que o desconhecido causa, ela nada falou.


Lígia a puxava devagarinho para si e a beijava no pescoço. Nossa!cada um dos beijos quentes daquela boca carnuda despertavam em Márcia algo nunca imaginado e nem sentido. Quase ofegava.


Não sentindo resistência, abriu o zíper do vestido da moça. Entre a vontade de resistir e o desejo ardente de continuar, Márcia só gemia. Fechou os olhos e deixou-se levar pelo maremoto de prazer que a invadia.


A chefe, mais experiente, beijava seu colo com beijos suaves, demorados, pacientemente torturantes. Márcia não conseguia pensar, raciocinar e nem sabia como agir. Tudo aquilo era muito novo pra ela e o tesão embotava totalmente sua razão [ou melhor, a razão imposta pela sociedade preconceituosa].


Gemia... Quando Lígia abocanhou seu mamilo, sua pela arrepiou de uma maneira tão absurda que tremeu. A outra percebendo toda essa aceitação e excitamento levantou-se, desligou as luzes, deixando só o abajur aceso, sendo que isso deixava o ambiente mais romântico e propicio para o sexo.


Pegou Márcia pela mão, levou-a até a cama, despiu-a carinhosamente...


Fez com que deitasse na cama gigantesca. Despiu-se por sua vez e deitou ao lado da outra, acariciando sua pele com a mão macia. Márcia instintivamente abriu as pernas de maneira que a chefe podia ver os pequenos lábios rosados e o clitóris teso. Com essa visão não resistiu em provar o sabor da moça, neófita nesse assunto.


Quando a moça, sentiu os lábios quentes e a língua macia da chefe, gemeu alto e arreganhou mais ainda as pernas. Assim Lígia pôde desvendar todos os recantos daquela vulva quente e sedenta. Márcia chegou ao primeiro orgasmo apenas com algumas lambidas sensuais...


Com isso, ela parece que acordou de um transe. Levantou-se rapidamente e começou a beijar a chefe de maneira louca, como se uma fome inexplicável tivesse se apossado dela.


Seus beijos violentos, sugados e mordidos faziam com que Lígia sorrisse satisfeita. Deitou sobre a chefe e esbaldou-se naqueles seios duros e fartos. Nunca pensara que uma mulher pudesse proporcionar-lhe tanto prazer.


Montou sobre ela, literalmente, esfregando sua pelve na outra. Num beijo de sexos molhados. Isso a excitava sobremaneira. Mas agora, loucamente seduzida, também queria provar seu gosto, ver, sentir, experimentar o sabor desconhecido.


A boca de Márcia parecia uma ventosa. A chefe não gemia, ronronava...e isso deixava a outra ainda mais sedenta. Vulva, clitóris, ânus, tudo foi desbravado, num ensandecido mapear pela língua dela. A chefe também não demorou pra ter um orgasmo.


Sentaram-se, abraçadas, a vergonha caída por terra. Agora só restava o desejo e o prazer.
Lígia sorriu misteriosa para Márcia e pegou um pote de mel... A outra sorriu deliciada...


A partir daí, várias vezes encontravam-se depois do expediente. Márcia, é claro, foi promovida, sua competência intelectual era ímpar [sem contar a sexual que passou a ser incrível]. E no trabalho, super ética, nunca ninguém percebera que era amante da chefe.


LadyM


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terça-feira, 26 de maio de 2009

***SEXO ANIMAL***


Eu: a amazona

Você: meu corcel

Cavalgada em busca do prazer...


LadyM

***PUTA POR UMA NOITE?***


O marido era um grosso. Qualquer coisa era motivo pra brigas. Parece que adorava bate-boca. E ela, coitada, sempre cuidando da casa, dos filhos. Sempre pensando que morrera para o mundo, o quanto perdera de aproveitar sua juventude. Ainda possuía alguma beleza, mesmo depois de vinte anos de casada e quase avó. No auge dos seus quarenta anos sentia-se vazia, queria mais, algo que a pudesse preencher.


Neste dia, depois de mais uma das longas brigas domingueiras, resolveu sair pra espairecer. Já passava das vinte e uma horas, mas precisava sair pra respirar. Sabia que tinha pernas bonitas e o cabelo longo chamava a atenção dos homens. Por isso, escolheu um vestido que valorizava suas pernas, lavou e perfumou os cabelos e saiu.


Andou, sem rumo... Andava como um autômato. Por vezes lágrimas rolavam silenciosas enquanto caminhava sem perceber pra onde estava indo. Quando deu por si, estava perto do trevo da cidade. Longe de casa, deveria ter andado uns quatro quilômetros.


Lugar iluminado, verde. A prefeitura cuidava bem daquele trevo. Era o cartão postal da cidade. Sentou num dos bancos perto de um poste e olhava os carros passarem rapidamente. Sabia que o marido nem sentiria sua falta, pois bêbado como já estava, passaria ainda mais algumas horas mergulhado na cerveja e dormiria roncando como um porco até o meio dia. Nunca trabalhava na segunda, e suas bebedeiras do domingo eram homéricas.


Os filhos estavam em férias, fora da cidade, nem precisava se preocupar com eles também. Tinha vontade de se jogar debaixo de um dos carros que passavam, ou de uma carreta. Queria acabar com seu sofrimento.Não percebeu quando um carro parou. Um ‘psiu’ a acordou do transe em que estava. Olhou pro carro e viu um senhor, de uns 55 a 60 anos, que a chamava. Pensou ser algum viajante querendo informação sobre algo. Aproximou-se do carro e o senhor perguntou:


- Quanto?


- Como senhor?


- Quanto cobra?


Num átimo uma luz acendeu-se em seu cérebro. Ele pensava que era uma prostituta, dado o avançado da hora e o local solitário. Milhões de coisas passaram-se em sua mente em menos de segundos e imaginou que poderia ter a sorte dele matá-la sem muito sofrimento.


- Duzentos a hora. Respondeu.


Achou que o cara ia reclamar, mas apenas ele abriu a porta do carro e mandou-a entrar. Ela, já sem medo mesmo, porque queria livrar-se de si, ainda disse:


-Adiantado.


Achou que o homem a faria entrar na marra, sob a mira de uma arma ou coisa parecida. Já tinha visto tantas coisas assim! E como estava despida de qualquer medo nem se sobressaltou quando ele abriu o porta luvas e sacou...a carteira.


Deu a ela quatro notas de cem reais. Piscou os olhos pra ver se estava enxergando aquilo mesmo e enfiou as notas na bolsa. Era metade do salário que recebia como secretária!


Entrou no carro e olhou de soslaio pro cara. Perfumado, meio calvo, mas bem vestido. Também pudera, o carro elegante da Honda denunciava dinheiro. O trevo era reduto de motéis, como é comum em quase todas as cidades brasileiras. Alguns mais chique, outros nem tanto. Ele dirigiu-se pro Paradise. Ela conteve uma exclamação. Sabia que ali a hora era mais de cem reais, o quarto mais simples, pois suas amigas sempre comentavam no escritório, principalmente as que saiam com o chefe.


Pararam na suíte ‘presidencial’. Ele nada falava. E ela, curiosa, agora. Entraram e ele trancou a porta. Ela pensou ‘é agora... Que farei?’ Ingenuidade? Não... Apenas não sabia por onde começar. Nem foi preciso.


- Tire a roupa. Ele disse.


Sentou numa poltrona e ficou olhando-a se despir. Ela não sentia vergonha, incrivelmente estava excitada. Adorava sexo, mas o pulha do marido nem sabia tocá-la. Sempre montava sobre ela como um galo. Depois que gozava dormia rápido. E roncava...


Ela se satisfazia sozinha, sempre nas madrugadas, entre choro e tesão reprimidos.


Seu corpo ainda estava com o cheiro do sabonete que usava e os longos cabelos que chegavam à cintura emanava um doce aroma de amêndoas.


Deixou a roupa cair no chão. Peça por peça. Sem nada de strip-tease ou algo semelhante. Parecia um robô, tanto que ele disse:


- Você está há muito tempo na profissão? Porque deve passar até fome se tem esse desempenho com os homens que te comem.


- Não moço, não sou puta.


Ele soltou sonora gargalhada e perguntou:


- Não é mesmo? Hahahahaha... Me diz então o que fazia no trevo? Esperava seu marido, ou ainda quem sabe, seu namorado? Ah... Talvez esperasse seu amante... As mulheres nunca se contentam com um só!


Dizendo isto se despiu rapidamente e ela, perplexa, viu que o seu membro já estava em riste. O único homem da sua vida fora seu marido. Casara virgem, coitada. E nunca tivera coragem de traí-lo, achava que morreria se assim o fizesse. Mas naquela noite estava querendo se matar mesmo, por isso nem raciocinava.


- Ajoelha ai e me chupa.


Tinha como não o fazer? Já que chegara a esse ponto não poderia recuar. Ajoelhou e começou a segurar o pênis do cara, meio sem jeito, mas depois pensou que poderia ser bom pra ela também. Faria tudo o que sempre quisera fazer e seu marido não deixava.


Com a língua começou a explorá-lo. Timidamente no início, mas depois com uma fome voraz. O cara gemia, empurrando a cabeça dela de encontro a ele. Quase engasgava, não estava acostumada.


Derrepente , quando ela achou que o cara ia gozar, ele parou e mandou-a deitar na cama.
Sentia-se sem graça, mas já estava tão acostumada a abrir as pernas pro marido que achou que terminaria logo e se livraria do cara antes das duas horas.


Mas que engano. Pediu pra ela tocar-se pra ele. Queria vê-la gozando. Bem, isso sabia fazer, e bem. Fechou os olhos e começou a tocar-se, apesar da tensão, estava excitada, e começou imaginar que estava fazendo amor de maneira bem romântica... Retorcia-se sobre a cama... Até que sentiu o cara deitando na cama do seu lado, agarrou com força um dos seus seios e abocanhou com violência.


Ela pendia entre a dor, o medo e o prazer. Havia anos e anos de tesão reprimidos ali. Nunca havia sido tocada daquela maneira e até mesmo parecia que o cara estava com raiva... Achou que ia morrer de prazer com aquelas chupadas violentas e meio que mordidas. Não conteve os gemidos, e começou a gemer, gemer...


- Geme sua puta vagabunda! Pensa que sou teu amante... Teu marido tá no trabalho e nem sabe que é um chifrudo... Geme vadia!


E dizendo assim massacrava seus seios. Ela estava a ponto de gritar...Levantou rapidamente e penetrou-a com força, sem dó. Socou tudo dentro dela, e ai, sim, não conseguiu conter o grito alto.


As estocadas fundas, fortes, violentas, mexiam com sua vagina de uma forma totalmente desconhecida. Era bom, dava medo, e doía, mas não queria que ele parasse. Por um momento pensou ter morrido, porque sentiu um prazer tão grande, tão desconhecido, que achou que tinha sido levada ao céu e ao inferno ao mesmo tempo...


O cara, em cima dela... Disse:


- Olha... Você é uma puta bem gostosa, apertada! E ainda gozou comigo, merece até mais do que cobra!


Dizia isso, mas não de maneira satisfeita, parecia bravo, mas com acento de tristeza no olhar. Ele levantou, ela se enrolou no lençol e foi pro banheiro, se lavar. Que banheiro! Um sonho, um luxo, nunca havia visto nada igual.


Quando voltou, levou um susto tão grande, que suas pernas bambearam. O cara, nu ainda, estava com uma arma apontada pra cabeça. Os olhos vidrados, o dedo no gatilho. Não pensou duas vezes. Correu até ele e conseguiu sem nenhum sacrifício arrancar a arma de sua mão.
Quando fez isso, os olhos do homem encheram-se de lágrimas. E ela enterneceu-se por ele.


- Pra que viver? Minha mulher tem um amante, fez eu me embrenhar em dívidas, só pensa em dinheiro...! Minha única saída é a morte. Porque tirou a arma da minha mão? Nem pra me matar presto!


Pegou na mão dele e perguntou se poderia contar algo da vida dela... Parecendo anestesiado, ele apenas acenou que sim, com a cabeça. Então começou a contar sobre tudo que já havia passado, sobre o marido, as dificuldades financeiras, a falta de sexo e de carinho...


Ele parecia ter acordado quando ela contou o que fazia lá no trevo naquela noite. Sua intenção também era se matar, mas ele chegou...


Olhou-a bem dentro dos olhos, viu a sinceridade estampada ali e as lágrimas silenciosas correndo... Passou a mão, delicadamente sobre a face dela e abraçou-a.


Uma transformação surgiu, ali, naquele homem. Pegou-a pela mão, levou-a gentilmente para a cama... Fez com que deitasse e começou a beijá-la desde os pés. Devagar, sem pressa, sem violência. Pareciam carícias em brisa. Leves e excitantes.


Quando chegou ao seu sexo, aspirou lentamente o perfume dela, passou a mão, fez carinhos na virilha e começou a beijar e lamber devagarzinho seus grandes lábios... Abrindo seu sexo com a língua tesa, fazendo com que ela estremecesse como se houvesse recebido uma descarga elétrica.
Explorou-a nessa tortura, por algum tempo, mãos e dedos hábeis, exploravam-na nos recantos mais inusitados... Nunca havia sido tocada assim...


Desta maneira, passaram horas doando-se, um ao outro. E quando saíram do motel, os dois já não eram mais as pessoas tristes e melancólicas que ali tinham entrado.


Combinaram de se encontrar mais vezes e quando ela ia descer do carro, abriu a bolsa, devolveu o dinheiro pro cara [que fez de tudo pra não pegar de volta] e recebeu um beijo ardente...
Agora, vira e mexe eles se encontram. Separaram-se dos parceiros, acabaram com as relações que lhes fazia tanto mal. Cheios de vontade de viver, seus corpos se enroscam e suas almas se namoram.


A mulher do cara levou um pé na bunda, pois o amante não quer mulher pobre, óbvio. E o ex-marido da outra, por já ter sido quase preso, voltou pra Bahia, depois da família ter sido avisada judicialmente que ele estava envolvido em brigas por causa da bebida.


LadyM


BE HAPPY!


=]

segunda-feira, 25 de maio de 2009

***EXPLORAÇÃO SEXUAL***




Eu: arqueóloga
Seu corpo: o sítio
Tesouro a desvendar...

.

LadyM

***CONHECERAM-SE NA NET...ENCONTRO EXPLOSIVO!***


Sentou na cama e viu como o sol estava com uma claridade diferente. Até o canto dos pássaros, que nunca percebia, achou fantástico. Tudo é diferente quando acontece com a gente. Foi o que pensou. Só poderia ser o amor. Ela e Jonathan haviam se encontrado, pela primeira vez, na noite passada.


Eles se conheceram por meio de uma comunidade que enviava cartas para pessoas sem família. Os dois eram voluntários e escreviam para essas pessoas. Ele escrevia para os estrangeiros, era fluente em várias línguas e ela apenas arranhava no inglês.


Sempre lia os tópicos postados por ele, suas sugestões. Achava intrigante alguém como ele, estar ali, ajudando as pessoas. Ora, realmente não é muito comum, ver pessoas de posse, fazer o trabalho que poderia ser feito por outros [no nosso mundo individualista]. Geralmente delegam as atividades e pronto. Ele era diferente. Possuía ‘feeling’. Era humano em toda a extensão da palavra. Bastou isso para que se apaixonasse. Pois não é verdade que temos que nos amar para sermos dignos de amor?


Começou a mostrar para ele, alguns textos que escrevia. Sonhava em um dia publicar um livro. Ele sempre fazia críticas perfeitas aos seus textos e com isso passaram a ficar mais próximos.
Um dia mandou para ele, por e-mail, a cópia de uma [suposta] carta. Escrevera para ele e esperava que fosse entendida. Segundo o ditado popular, ‘pra quem entende, um pingo é letra’. Ficou esperando.


Ele respondeu-lhe o e-mail dizendo que ela tinha a incrível habilidade de expressar os sentimentos por meio de palavras e que o sentimento dela era correspondido.
Ficou felicíssima. Tudo parecia ter mais brilho e mais nada a deixava triste. Estava sempre sorrindo. O amor lhe fazia bem.


Depois de seis meses se comunicando, trocando e-mails, telefonemas e se amando de longe, resolveram que já era hora de se encontrarem. Ela tinha uma tia que morava na praia e ele poderia ir facilmente até ela.


Viajou mais de 3 mil km pensando nele. No que faria primeiro ao vê-lo, qual seria a sensação de conhecê-lo. Sabia ser muito corajosa em ir encontrar alguém que conhecera na net, porém ele lhe deu informações que uma pessoa com más intenções não faria.


Sabia que ele trabalhava numa grande empresa da Capital de SP. E já tinha averiguado muitas coisas sobre ele, sem que ele soubesse. Depois de um tempo ela até contara e foi muito compreendida. Nos dias de hoje, não se pode confiar em estranhos.
Pegou suas malas, embarcou no ônibus que a levaria para a praia e tentava se acalmar de todas as maneiras, sem sucesso.


Sua tia, que já a esperava, ficou muito feliz em recebê-la. Sempre reclamara que a sobrinha não vinha ver a ‘pobre tia velha’. Colocou a sobrinha a vontade no apartamento, serviu um lanche e falou que fizesse tudo que lhe desse vontade. Deu-lhe as chaves do carro, se quisesse ir a algum lugar mais longe que a praia e apenas pediu-lhe que avisasse, caso não fosse dormir em casa.
Adorava essa tia. Era muito gentil e nunca se metia em sua vida, nunca dava conselhos sem que pedissem e morava só porque era viúva.


Tinha marcado com Jonathan de se encontrarem no dia seguinte. Na praia. Ela era apaixonada por praias apesar de não gostar da água salgada.


Nem conseguiu dormir essa noite. Só pensava em como seria o encontro. As 6 da tarde ela já não suportava mais a ansiedade. Fora meticulosa em escolher sua roupa. Nada que chamasse muita atenção, ele mesmo dizia não ligar para as aparências, pois o que realmente importava era a essência, a alma da pessoa.


Caminhou para a praia, devagar, pra dar tempo dele chegar. Já tinha ligado pra ela e dito que saíra da capital há uma hora atrás. Poucos minutos os separavam do primeiro encontro.
Sentou-se na calçada, onde iniciava a praia. Tinham combinado o segundo banco do Quiosque 26.
Estava de costas para a rua. Mas ouvira quando um carro estacionou. Seu coração saia pela boca. Suas faces estavam quentes... E sentiu uma mão em seu ombro. Virou-se, sem conseguir crer no que via. Ele era deficiente físico! Estava numa cadeira de rodas!


Tentou não demonstrar o espanto. Porém ele foi o primeiro a lhe explicar os tantos motivos que o levou a não contar para ela. Disse que toda vez que alguém se apaixonava por ele, parecia ter mais dó do que amor. E ela conseguira provar que o amava muito, sem saber de suas condições físicas.


Ela começou a lembrar que ele sempre falava sobre assuntos relacionados aos deficientes físicos, porém sempre achara que tocava no assunto, pelas pessoas que escreviam procurando apoio na comunidade da qual faziam parte.


Olhava-o nos olhos profundos e doces que ele tinha e sentiu mais amor ainda ao ver o brilho daqueles olhos. Ele disse, com sorriso zombeteiro, que tinha problemas nas pernas, mas não era impotente. Ela riu e foram para o carro.


Ele disse ter preparado tudo para um jantar no quarto do hotel em que estava hospedado. Ela apenas teria que avisar a tia, como pedira. Aproveitou para deixar o carro também e seguiram para o hotel.


Subiram para o quarto. A moça estava deslumbrada com as flores que Jon espalhara pelo ambiente. Ele movia-se com desenvoltura incrível na cadeira de rodas e puxou-a rapidamente fazendo com que ela caísse em seu colo. O primeiro beijo. Quente, cheio de desejo, falava mais do que qualquer palavra que proferissem.


A cama grande e aconchegante era um convite à loucura. Ela sorria para ele, meio envergonhada da situação tão nova, tão diferente. Ao canto do quarto, uma Jacuzzi estava cheia e com espuma. Perguntou se queria tomar algo e como ela já havia dito estar de biquíni [pois esperava que ficassem na praia] convidou-a para relaxar na água que parecia tão convidativa.


Curiosa, observava-o tirar a camisa. Ele dizia ter se acostumado com sua deficiência e agora já fazia tudo sozinho. Sentou na beirada da banheira convidando-a a entrar. Ela com as faces rosadas deu-lhe a mão e escorregaram para dentro.


A água aquecida era um convite a loucura. Puxou-a para si e beijava com sofreguidão. Ela sentia toda a excitação dele por sob a sunga. Sua pele queimava de desejo e era tão bom estar em seus braços...


As mãos procuravam-se em carinhos ousados, ardentes. E ela soltou os laços do biquíni que era a única barreira entre eles. A sunga também fora lançada para fora da banheira e cada vez mais enroscados eles gemiam, ofegavam delirantes.


Ela sentou-se a beira e com as pernas afastadas trouxe a cabeça dele para si. A vulva quente exalava cheiro de fruta exótica e dela escorria o néctar do tesão...Ah! Como aguardara aquele momento. Os lábios dele e sua língua deixavam-na alucinada. Não suportando mais o desejo sentou-se vagarosamente sob ele, deixando com que a levasse ao clímax. Gritou... Sentira um prazer indescritível.


A sede dos dois era intensa. Ela quedou-se em seus braços, deixaram-se ficar um pouco ali, felizes. Depois de algum tempo sugeriu que fossem para a cama. Queria deitar ao seu lado, nos seus braços.


Na verdade a intenção dela era outra. Enxugaram-se, ele deitou, ela ajeitou-lhe os travesseiros e aproveitou para amarrar seus pulsos nas barras da cabeceira. Ela olhou-a curioso, com um sorriso quente.


Afastou, sentou-se bem a frente dele, numa poltrona. Ele tinha plena visão sobre ela. Estava numa posição estratégica. Ela deixou a toalha cair, sentou-se e afastou vagarosamente suas pernas começando a se tocar.


Parecia uma deusa de marfim. Branca, cabelos soltos, os olhos com brilho incrível e deixava-o louco os gemidos que dava, com seu contorcer na poltrona. E ele suplicava com o olhar que viesse até a cama. Só parou quando percebeu que ele estava a ponto de se soltar.


Começou a beijar-lhe os pés, a massagear suas coxas e carinhosamente aplicava-lhe beijos quentes na virilha. Sua boca queimava a pele de Jon. Ela nunca esqueceria o sabor de desejo que ele possuía. Ele não suportava mais a tortura, então, ela o desprendeu e ele tomou-a nos braços fazendo-a sua mais uma vez.


Saciados e felizes, adormeceram abraçados. E o jantar, nem fora tocado...


LadyM



=]

domingo, 24 de maio de 2009

***INCÊNDIO***

Mulher como eu não nega fogo

Venha logo que apago o teu

Sem nenhum tipo de jogo.



LadyM

quinta-feira, 21 de maio de 2009

***SEXO ENTRE AMIGAS: NOVA EXPERIÊNCIA***


As duas eram amigas desde o Jardim da infância. Sempre moraram perto. Não desgrudavam, dividiam tudo, até um chiclete. Riam porque sempre diziam não terem dividido apenas o namorado.

Estavam felicíssimas, pois tinham terminado a graduação. Uma fez Arquitetura e outra Engenharia. Mirna e Bela tinham estudado na mesma faculdade.

Passeavam nesse dia, na cidade vizinha, a grande capital. Tinham ido comprar os vestidos pra formatura. E como as duas não desgrudavam, nada mais comum terem ido as compras no carro de Mirna, um ano mais velha que Bela.

Foram a várias lojas. Caiam na gargalhada quando uma se atrapalhava com o vestido, ai a outra ia ajudar. Nessa de trocar de roupa juntas e tal, sempre se despiam com naturalidade. Era comum.

Roupas compradas, comeram no Bob’s e resolveram dormir num hotel que ficava na saída da cidade. Nenhuma das duas queria dirigir, pois já passava das dezenove horas, e estavam realmente exaustas.

Tomaram um banho, falaram sobre a expectativa da formatura e do baile e quando viram já era bem tarde, mas apesar do cansaço, não tinham sono.

Resolveram ver um filme, esse hotel tinha parabólica e puderam acessar um canal de filme pornô. Elas riam, mas em um dado momento, sentiam-se por demais excitadas.

Sentadas juntas, na mesma cama... Uma perna encostada na outra, era inevitável sentirem vontade de se tocar. Nunca tinham olhado com tesão uma pra outra, mas nesse momento, aquele silêncio, elas felizes e cheias de desejo... Encostaram-se mais...

Mirna passava a mão na perna de Bela. E sentia que a amiga estava arrepiada. O tesão era crescente. Quase palpável. Bela não resistindo, beijou o ombro de Mirna...

Só faltava isso mesmo pra que as duas lindas mulheres, uma branca e a outra morena, ambas de cabelos longos, se entregassem uma pra outra.

Elas eram bem centradas, não tinham preconceitos, mas nunca pensaram na outra como objeto de desejo sexual. Mesmo assim não se sentiam lésbicas, adoravam ser penetradas pelos namorados, mas se a interação fosse boa, porque não?

Assim ávidas uma da outra, fascinadas com a nova experiência, exploravam seus corpos, com a boca, com as mãos...

A mais velha deitou a amiga e a despiu... A outra gemia baixinho...

Mirna beijava os seios fartos da outra... Fazia o que ela gostava que o namorado fizesse...
Mordia, chupava... Apertava...

Daí pro sexo oral foi um pulo. Mas a outra não resistiu e invertendo a posição caíram num delicioso 69...

Arfavam, se lambuzavam uma na outra... Os dedos desbravavam suas vaginas latejantes e os lábios envolviam o clítoris num abraço sugado...

Audaciosas lambiam-se como cadelas no cio. Mirna alternava as chupadas entre a vulva e o ânus, e a outra quase urrava com a nova sensação... Tudo foi explorado, sentido e penetrado...

Chegaram ao orgasmo quase que simultaneamente. Sentiram o gozo uma da outra nos dedos, na boca. O ânus e vagina se retesavam engolindo seus dedos enfiados até a palma...

Suadas, felizes e com cara de arteiras, foram pro banheiro, provar novamente as delícias de cada uma, dessa vez, na banheira.
LadyM
=]

***OFIOFILIA SEXUAL***


Eu: a presa

Você: a serpente

Morrer pra sentir-me viva...
LadyM
...

quarta-feira, 20 de maio de 2009

***CHEIRO DE SEXO, AMORA E CHOCOLATE***




O teu Cheiro
É aquele cheiro de amora e chocolate
Daquela tarde quente na minha cozinha
O teu cheiro me invade
E alucina
Esse cheiro é de sexo
Amor
Cor
E sabor
Teu cheiro e teu sabor
Inesquecíveis
Ao calor de uma tarde quente!


LadyM


=]

***O PADEIRO EXPERIENTE***




Sempre gostara de cozinhar. Cresceu numa família italiana e mesmo sendo adotada já grandinha, Meg incorporara os gostos daquela barulhenta e alegre gente, aos seus gostos.


Aos doze anos fora adotada pelos Mafra. Tinha tido uma infância triste nos Estados Unidos e aquela família que estava passando férias na casa ao lado do Orfanato, resolvera adotá-la, pois seus olhos verdes doces e sua educação chamavam a atenção. Por isso sempre dizia que passara a viver depois dos doze anos.


Agora, na Itália, depois de se formar em Gastronomia [ela era uma chef pâtisserie] estava abrindo sua tão sonhada Delicatessen. Sua família era muito rica e dera o pontapé inicial ao seu negócio, injetando dinheiro para o desenvolver do seu sonho.


Megan estava muito atarefada na semana da inauguração. Queria que tudo estivesse impecável, era uma perfeccionista incorrigível. Só precisava agora contratar mais um homem pra ajudar na confecção dos pães, que tivesse uma larga experiência em pães especiais...


Preparou suas receitas de modo a serem diferentes e caseiras como os da Poilâne em Paris.


Apaixonara-se por aquela boulangerie francesa... Queria dar aquele toque rústico, simples e com seu toque único aos seus pães e queijos... Ofereceria também os doces mais finos de toda Itália e os vinhos... Incomparáveis.


Tinha nas mãos uma lista de nomes. Seu Baker [padeiro] estava ali... Mas teria que entrevistar todos pra descobrir quem contratar. Resignada, foi ao escritório onde os candidatos a esperava.
Um a um foi entrando, conversava com ela, [já tinha analisado os currículos] e falavam sobre a experiência de cada um com a confecção de pães. E um a um foi sendo dispensado...


Quando chegou ao último, chamou... Demorou... E o cara não aparecia. Levantou de sua cadeira, foi até a ante- sala e viu um belo moço, negro, alto e forte ressonando encostado à poltrona onde estava sentado. Parecia um deus de ébano. Ficou ali, olhando-o, enternecida pelo ressonar tranqüilo daquele moço.


Chegou mais perto para poder observá-lo. Abriu os olhos assustado quando ela chegava bem perto do seu rosto. Levaram um susto e depois caíram na gargalhada.


- Boa impressão que estou causando não é mesmo... Senhora...?


- Megan! Sorriu...


Mostrando-lhe a porta ambos entraram. A conversa fluía descontraidamente, ela amava falar sobre seu negócio com quem entendia do assunto, e ele mostrava-se completamente ‘in’. Fora chef numa bakery em Londres e agora procurava outros ares. Seu currículo não era muito vasto, mas como trouxe uma carta de recomendação do seu último emprego. Ótimas referências...


Gostara da empatia que sentiu por ele. Quarenta anos, um metro e noventa, mãos fortes de quem está acostumado a pegar no pesado... E uns olhos negros límpidos e verdadeiros.
Disse a ele que esperasse sua ligação, mas quando estavam saindo, chamou-o de volta e pediu que viesse no outro dia. Sorrindo como resposta ele assentiu.


Megan nem viu o restante do dia passar. Quando parava pra descansar um pouquinho, pegava-se pensando em Will [que coincidentemente também nascera nos EUA]. Imaginava-o manipulando a massa de pão, com aquelas mãos fortes... E assim sentia-se excitada como nunca. Seria a pressão que estava fazendo com que ela fantasiasse com o moço que estava prestes a se tornar um funcionário de sua Deli?


Fechou todas as portas, apagou tudo e subiu pro seu apartamento. Tivera a feliz aprovação dos pais quando resolveu alugar um prédio com uma morada no nível superior. Assim poderia se dedicar mais ao seu negócio e também se sentia mais a vontade pra trazer alguma companhia masculina com ela.


Tentou dormir após o banho, mas não conseguiu... Pensava em Will. Estava tão excitada que só o roçar de suas pernas uma na outra já fazia sua vulva estremecer. Pegou um óleo que sempre passava nas pernas e começou a se acariciar... Loucamente... Sentia uma urgência em ter um gozo. Arfava, ansiosa...O cheiro de seu sexo pairando no ar.


Mas mesmo depois de ter tido um orgasmo... Não se sentiu satisfeita. É claro... Precisava sentir um membro teso penetrando-a. Eram quase cinco da manhã quando olhou no relógio pela última vez.


Acordou com o som estridente da campainha a tocar. Colocou um robe correndo e foi olhar quem era. Uma das moças que trabalhava com ela já estava pronta pra começar o trabalho. Deu as chaves para a funcionária e disse pra ir adiantando o que pudesse e que logo desceria.
Quando desceu, arrumada e com seu uniforme colorido, verde de florzinhas rosa deparou-se com Will a esperá-la em frente à escada.


Ela levou-o para conhecer o lugar... Mostrou tudo, e ele parecendo já ambientalizado começou a manusear os utensílios e a preparar algumas coisas que constava na lista que ela fizera no dia anterior.


Os dias se passavam e na véspera da inauguração eles trabalharam até a meia noite. Ela radiante, tudo estava indo conforme havia planejado e a equipe era perfeita. Will mostrou-se excelente no que fazia e além de tudo motivava os que com ele trabalhavam.


Um a um os funcionários se despediram e ela e Will ficaram a sós. Ele dormiria no quarto dos fundos, seria assim agora, ele revezando com um outro funcionário no forneamento dos pães noturnos.


Ela disse-lhe boa noite e subiu.


Depois de uma meia hora, cansada, extenuada, mas sem conseguir dormir [a insônia tinha se tornado companheira ultimamente]. Resolveu tomar um copo de leite, mas ao abrir a geladeira não encontrou. Enfadada viu que teria de ir buscar lá embaixo.


Desceu, sem fazer barulho, mas como estava escuro, tropeçou numas caixas que estavam ao pé da escada e foi pro chão. Foi mais susto, levantou e percebeu que nada machucara. Ficou sem graça, porque provavelmente teria acordado Will.


Quando foi por a mão no interruptor encostou a mão na dele que também vinha acender a luz pra ver o que havia acontecido. Estremeceu ao vê-lo apenas de short, sem camisa... Um tórax lustroso, parecendo de aço... Eles se olharam como que hipnotizados. Quando ia abrir a boca pra falar ele calou-a com a sua.


Megan tinha um metro e sessenta e cinco, e descalça parecia ainda menor nos braços dele. Beijava-a de forma terna, a maciez daqueles lábios fazia sua cabeça girar... Agarrava-se a ele, querendo se fundir naquele corpo firme, musculoso. Nunca tocara um homem com um corpo tão firme.


Pegou-a no colo, levou-a pra mesa que fazia pão... Sentou-a e começou a explorar seu pescoço, colo... Abriu o robe e expôs seus seios fartos e firmes, os mamilos eriçados e rosados pedindo pra serem acariciados.


Meg curvou-se pra trás oferecendo-se a ele. Não pensava em mais nada, a não ser em ser possuída por Will... Aquela boca devia ter brasa por dentro, colada aos seus seios como uma ventosa sugava e enlouquecia... Mordiscava e ela sentia aquele misto de dor e prazer tão gostoso...


Terminou de tirar o robe dela e olhou-a por alguns minutos. Toda depilada... Rosada e pronta pra ser degustada. Colou a boca ali, naquele monte de prazer... Gemeu alto quando sentiu aquela língua quente e dura invadindo sua intimidade.


Era capaz de gozar em poucos segundos e não era o que queria. Ansiava por ele há tempos, e queria senti-lo.


Quando fez menção de descer pra acariciá-lo ele apenas segurou-a ali manuseou seu membro em riste e enorme... Pulsante e guiou-o até a entrada quente... Caverna confortável e macia...
Penetrou-a vagarosamente, daquela maneira... Era uma tortura... Seu primeiro orgasmo foi apenas com metade do seu membro a penetrar-lhe. Por um átimo, teve medo de não conseguir suportá-lo todo dentro de si, mas sua vagina acomodou-o de uma maneira gostosa e apertada...Num abraço íntimo e milenar...


Sentia suas entranhas estremecendo. Nunca tivera um orgasmo atrás do outro... Will começou a movimentar-se e agora, beijava-lhe a boca numa urgência louca... Megan queria gritar, mas apenas ouviam-se os gemidos roucos dos dois abafados pelos beijos...


Quando sentiu o esperma dele em jatos dentro de si, achou que morreria de prazer com o que sentiu. Parecia que o membro dobrou de volume.


Mordeu-lhe os lábios de tão forte que fora seu gozo. Sentia o gosto do sangue dele na sua boca e o esperma quente a escorrer-lhe pelas coxas.


A partir de agora, desceria todas as noites em busca de leite... O leite quente e viscoso de Will...


LadyM


...

segunda-feira, 18 de maio de 2009

***SEXO NO ELEVADOR EM PANE***



Suas amigas estavam cansadas de implorar que publicasse seus escritos. Mas ela, sempre reticente, dizia que não, que escrevia só por brincadeira e pelo prazer de ler. Mas de tanto falarem, conseguiram que pelo menos publicasse um texto por semana num dos grandes jornais da cidade.

Toda semana, escolhia um texto que mais gostava (já havia muitos escritos) e levava num café, na esquina com a Quinta Avenida e sentava-se à espera dos outros autores de contos; agora seus colegas de trabalho. Eram quatro. Ela; uma moça polonesa, radicada há anos ali e dois rapazes. O namorado nova-iorquino da polonesa e ele... Um indiano de voz acariciante. Quando falava, suprimia os ‘s’ das palavras e aquilo a deixara apaixonada desde o primeiro dia que falara com ele.

Ela, com pouco mais de 30 anos, tinha um relacionamento estável, apesar de não ter filhos, e gostava(?) da vida que levava. Até conhecê-lo, nada de novo ou diferente deixava com que a harmonia do seu relacionamento fosse quebrada.

Quando o viu pela primeira vez, ele estava cantando baixinho uma de suas músicas. Quase não conteve o impulso louco de beijá-lo. Não conseguia entender o que estava acontecendo. Sempre tão centrada, ajuizada, parecia estar tendo uma crise de loucura depois da adolescência (época das atitudes impensadas).

Agora ali, no café olhava de soslaio para ver se ele chegaria antes dos outros. Sentia uma excitação tão grande, que o mínimo roçar de suas saias entre suas pernas já a deixavam louca. Sabia muito bem que ele era casado, tinha filhos e dizia adorar a vida que tinha em comum com sua esposa, há quase 20 anos. Ele tinha 42 anos e era misterioso. Nunca falava sobre nada além do seu amor pela família e dos escritos sobre guerra (tema preferido dele). A chuva fina e gelada não servia de nada para apaziguar seu interior. Seria capaz de ter um colapso se ele chegasse e a olhasse indiferente, com aqueles grandes olhos aveludados.

Ele chegou vestindo um sobretudo marrom, que o deixava mais másculo ainda. Cumprimentou-a e sentou-se, com o cigarro na mão, e sugeriu que esperassem dez minutos apenas, pois Richard, o outro colega escritor, dissera que se demorasse alguns minutos, que os dois fossem encontrá-los no prédio da Sede do Jornal. Fitavam-se sem dizer palavra. Ela sentia a face quente e seu coração acelerado. Não conseguia entender como aquele homem, só de olhá-la mexia tanto com seu corpo.

Não era hipócrita de pensar que estava amando. Sabia que era química pura. Amava seu companheiro e depois de conhecer o indiano, fazia amor, mas nunca estava satisfeita. Seu corpo queria ser explorado por outras mãos e nunca se saciava.

Foram então ao prédio, começava a anoitecer, tudo muito calmo àquela hora. O pico de movimentação era sempre pela manhã. Entraram no elevador e ela apertou o botão referente ao 41º andar. Nenhuma conversa, nenhum olhar mais profundo, nada entre eles, além do silêncio. Ninguém entrara depois do 20º andar e quando chegavam ao 40º aconteceu.

A pane. O elevador simplesmente parou. As luzes se apagaram e ela, ali parada, como que grudada nas paredes do elevador. Morria de medo que algum dia acontecesse aquilo, pelos menos não estava sozinha. Ele parecia um deus de pedra. Nenhum sentimento dava-se a perceber naquele rosto.O celular dele tocou, atendeu e virou-se para ela e disse: ‘Um cabo de força se rompeu. Teremos que esperar pelo menos 2 hr’.

Não conseguiu responder, apenas foi escorregando para o chão e sentou-se. Imaginava como seriam longas essas 2 hrs...Ele nem conseguia manter um dialogo com ela de mais de 5 minutos. Imagine de uma ou duas horas?

Mais impressionada ficou quando ele sentou-se ao seu lado , a abraçou e começou a cantarolar aquela mesma musica que ela nunca sabia decifrar o que estava sendo dito. Alguns minutos se passaram e não se lembra como, ele a levantou num só movimento e a esmagou com seu corpo de ferro na parede do elevador. Não dizia palavra, apenas ouvia-se a linguagem dos corpos. Ah... Era tudo o que ela desejara... Mãos de aço percorriam seu corpo de cima a baixo despertando emoções há muito adormecidas.

Ele fazia com que seu corpo parecesse uma harpa. Sabia tocá-la e tirar dela a música mais antiga da humanidade. Melodias inesquecíveis, selvagens e desconhecidas, até então, faziam-na quase desfalecer de tanto prazer.

Chegaram ao clímax juntos por muitas vezes naquelas poucas horas ali dentro do elevador. Ela se sentia lânguida, feliz e saciada pela primeira vez desde que o conhecera. Fora tudo tão rápido! Desde a pane, até os beijos suculentos ao fim do coito...

Começaram a ouvir estalidos. A luz voltara! Recompôs-se tão rápido quanto pôde. Quando fechava o último botão do sobretudo (como se fosse para guardar bem guardado o calor que sentia do corpo dele em si) a porta se abriu. E várias pessoas os esperavam.

Seu companheiro de anos correu e abraçou-a. E a esposa do indiano fez o mesmo com o marido. Ainda pôde ouvi-lo dizer que pensara nela os mais de 100 minutos que ficara preso ali. Era a única coisa que se lembrava antes de desmaiar.


LadyM

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terça-feira, 12 de maio de 2009

***MASTURBAÇÃO NA BANHEIRA***




Depois que ele desligou o telefone, continuaram a conversar mais um pouco pelo MSN. Ela arrepiada, deliciada com aquela voz charmosa e cheia de sotaque.


Aquela ligação na madrugada, mexeu com seus sentidos. Pôde ouvir a libido dele acordada, latente...


Sentia-se lânguida. Encheu a banheira e como se fosse um ritual, num strip-tease silencioso despiu-se...


Tirou a camisola rosa, finamente bordada. A calcinha minúscula, transparente escorregou com leveza por suas pernas esquias.


Soltou os longos cabelos negros. Espargiu sais de banho e essências na água quente.


Sentou na beira da banheira e com lentidão foi passando óleo em suas pernas, coxas, virilhas, ventre, seios, colo...


Sentia-se esquentar, um calor vulcânico, de dentro pra fora...


Excitada, entrou na água...


Tocava-se vagarosamente, como se as suas mãos fossem as mãos do amante distante...


Arfava... Mexia-se na água qual uma serpente. Pegou um brinquedinho que ele lhe mandara, pra que não se sentisse tão sozinha, e começou a passeá-lo em seu corpo...


Brincava de esconde-esconde, de pega-pega... Ora lentamente... Ora rapidamente...


Gemer alto era realmente inevitável, precisava ouvir pelo menos seus gemidos, como se telepaticamente pudesse transportá-los a ele.


Era bom, lascivo, gostoso... Descobria novas formas de se tocar... Novos jeitos de sentir prazer... Ser penetrada e gritar, por ela e pra ela mesma, dentro daquela banheira cúmplice.


Parecia uma gata no cio. Ronronando...


Um orgasmo intenso chegava... Fechou bem os olhos como que para sentir aquele que amava...


Logo se ouvia apenas o barulho da hidro, e nos seus lábios um sorriso de gata realizada.


=]


LadyM

sexta-feira, 8 de maio de 2009

***POESIA ASSANHADA***





Minha poesia quer fazer um 69 com seus versos
.
Quer saboreá-los em riste, descobrindo seu gosto
.
Ser penetrada por seu verso ardente... Com urgência...

.

Minha poesia quer deliciar-se com suas metáforas
.
Sem medo de ser devorada por seu swing canibal
.
Quer embrenhar-se nas suas palavras lascivas...
.

Minha poesia quer um sexo primitivo com seu poema obscuro...
.
Quer morder o tesão provocante dos seus pontos de interrogação
.
Na vã tentativa de ser desvendado, seu olhar grita... De desejo!
.

Minha poesia serpenteia pelos teus versos
.
Sedenta desse manancial de prazer
.
Que emana das tuas sílabas poéticas...

.

Minha poesia se despe
.
De todos os preconceitos e tabus
.
Entrega-se nua... Mas perfumada...
.
Quer ser possuída com amor... Paixão...
.
Que perdure pela eternidade!


LadyM

***SEXO E LOUCURAS NA MESA DA COZINHA***


Quando se conheceram a atração foi mútua e quase que instantânea. Gostavam de muitas coisas diferentes, mas tinham muitos pontos em comum, como por exemplo, o amor às letras e, também, eram amantes da boa comida.


Entre conversas dispersas e encontros furtivos para tomar um café juntos, ela descobriu que ele adorava cheesecake, mas não sabia nem por onde começar a fazer. Os dois poetas que já estavam se gostando, aproveitaram para marcar um encontro na tarde deste dia, uma quinta-feira, para cozinharem.


As duas e quinze daquela tarde, ele toca a campainha da casa dela. Ela o recebe no portão, descalça. Ela diz que ele pode entrar sem receio, pois o marido está na fisioterapia. Aquela intimidade aumenta o clima de expectativa entre ambos. Afinal era o primeiro encontro mais íntimo deles. Ela diz que sempre anda descalça. Que gosta de sentir o contato do chão frio em contraste com o calor dos seus pés.


Leva-o gentilmente para uma bem equipada cozinha, muito clara e em estilo romântico onde todos os ingredientes já estavam separados.


Começam a falar da expectativa que sentiam de ver um ao outro e da vontade dele, em aprender a fazer a cheesecake. Dá uma amora para que ele prove a doçura da fruta que nunca havia comido in natura. ‘Estas amoras’, ela diz, ‘são coisa rara por aqui, mando-as vir de longe’. Fica encantada com os olhos profundos do poeta, cheios de desejo.


Ele não consegue desviar o olhar dela numa espontaneidade quase infantil. Talvez seja por isso que nenhum dos dois fica constrangido com aquela situação de encantamento.


Os seios dela se movem sob o contorno do vestido. Enquanto conversam e preparam a massa, a temperatura esquenta. Quando está em casa, sempre usa um vestido leve e solto, de alças, sem sutiã. Odeia sentir-se presa, odeia peças apertando-lhe o corpo. Apenas o vestido e uma calcinha minúscula.


Como o vestido é solto, meio transparente, dá para perceber a calcinha marcando-lhe a carne. E assim vai se formando um clima de intimidade, de confiança entre ambos. E ele cada vez mais deliciado com o movimento dos seios dela. E é inevitável olhar a marca que a calcinha lhe faz por sob o vestido.


Ela pede uma amora para servir de enfeite do prato que eles estão preparando, mas ele não entende e a coloca em sua boca. Ela segura a amora entre os dentes, sorrindo, oferecendo o outro pedaço, que de tão pequeno, se torna impossível pegar sem um encontro dos lábios.


Assim foi o primeiro beijo deles, com gosto de amora fresca e sem vontade de se desgrudar. Os pés descalços dela pareciam querer escalar suas pernas. As mãos procuravam carinhos ousados e deliciosos.


Ela o afasta carinhosamente, para pegar o chocolate derretido, e ensinar-lhe a temperatura certa para utilizá-lo. Venda-lhe os olhos, pois diz que assim se perceberá facilmente a temperatura ideal para o emprego do chocolate.


Ele ri excitado. Ela passa chocolate morno pelos lábios dele, e beija-o, sugando sabor de desejo e chocolate ao mesmo tempo. Tentativa vã de descobrir seus sabores, pois a cada beijo ele recria-se novamente.


O grau de excitação dele a surpreende e ela abre o zíper de sua calça com a mão quente. Pede para que ele permaneça vendado e derrama chocolate em um ponto em que o levará a loucura.


Vagarosamente ela move seus lábios numa doce tortura. Os olhos vendados criavam ainda mais expectativas. A intimidade de ambos, agora, tem gosto de chocolate e provavelmente daqui pra frente, uma coisa vai lembrar outra pra sempre.


Ela o sente pulsante em sua boca. E ele deseja provocar nela as mesmas sensações. Ele ainda está com os olhos vendados. Ela desenha uma trilha em seu próprio corpo com o chocolate morno. Começando pelos pés até a virilha. Afasta tudo da mesa, farinha, chocolate, colheres. E deita-se e o guia até seu corpo.


As sensações são intensas. O chocolate morno na pele, espesso, cremoso e depois a língua dele explorando. Os dois se lambuzando em seus desejos. Ele sobe lentamente passando por suas coxas, sentindo o perfume inebriante que emana delas. Vai subindo e reconhece a maciez deliciosa entre suas pernas, ela dá um suspiro profundo e ele se demora um pouco para cheirá-la.
Vagarosamente vai explorando a parte macia e rosada do seu corpo, e um néctar maravilhoso vai-se derramando de dentro dela. Seus gemidos aumentam demonstrando o mais puro desejo quente, gostoso.


Ela grita feito louca e ele, vira-a para si, sentando-a, abrindo suas pernas com carinho para penetrar-lhe profundamente. Os dois gemem de prazer, não conseguem mais se segurar. Ele se movimenta vigorosamente enquanto ela se joga para trás, deixando os seios desnudos a mostra.


Chegam ao clímax juntos, ela desfalece de prazer em cima da mesa. O cheiro de chocolate, amoras e sexo predominam na cozinha.


A noite, seu marido, sentado na varanda, na cadeira de rodas [fora vítima de um acidente de guerra], comenta que a Cheesecake de Amora e Chocolate ficou mais gostosa do que das outras vezes.


Ela virada de costas para ele, sorri maliciosamente e diz que todas as quintas-feiras eles terão Cheesecakes tão saborosas quanto essa. Aprendera uma nova forma de fazê-la.



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Pré-requisitos para o preparo da receita:


Uma tarde quente

Uma cozinha com mesa grande

Chocolate o quanto baste

Duas pessoas

Desejo

Paixão

Sedução
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Cheesecake de Chocolate Branco e Amora


Massa:


1 pacote de biscoito tipo amido de milho triturado

120 gramas de manteiga derretida


Recheio:


2 xícaras de (chá) de açúcar½ envelope de gelatina em pó incolor sem sabor

200 gramas de chocolate branco derretido

100 gramas de cream cheese

Essência de baunilha a gosto

200 ml de creme de leite

2 claras em neve


Cobertura:


1 xícara de (chá) de geléia de amora

2 colheres de (sopa) de água

Amoras frescas para decorar ou raspas de chocolate


Massa:Misturar o biscoito com a manteiga, forrar o fundo de urna forma de fundo removível com a mistura e reservar.


Recheio:Bater o cream cheese com 2 colheres de açúcar por 5 minutos. Derreter o chocolate com o creme de leite e misturar a essência de baunilha e a gelatina já hidratada. Mexer bem e juntar ao cream cheese batido. Acrescentar, por último, as claras em neve, misturar devagar e despejar sobre a massa. Levar à geladeira até endurecer.


Cobertura:Juntar a geléia com a água e esquente em banho-maria até que derreter completamente. Depois que esfriar, espalhar a mistura sobre a torta e decorar como desejar.


Bom apetite!


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quinta-feira, 7 de maio de 2009

***LOUCURAS NUMA NOITE DE SEXO EM SP***




Conheciam-se a menos de dez dias, mas parecia já ser há anos. Ela estava completamente apaixonada e sentia saudades dele a todos os momentos. Achava-se louca por sentir esse tipo de coisa. Ele era um artista e como todos os artistas, tinha que ter suas musas, para que pudesse ter inspiração. Ela adoraria ser sua musa inspiradora. Dizia que a amava.

Ela se derretia ao ler seus e-mails. O dia ficava mais alegre, mais iluminado. Lia e relia os textos que ele havia escrito, em sua página na internet. Achava-o muito culto, inteligente, e todas as maiores qualidades que um homem pode ter quando estamos apaixonadas.

Ela dizia ter saudades, ele replicava: ‘Venha a SP! Estou te esperando!’

Difícil sair assim, no início do ano, as aulas haviam começado, como deixar tudo, assim, tão derrepente? Olhou nos calendários das Universidades de SP, pra poder ver se algum congresso estava para acontecer, alguma coisa que pudesse ser um motivo para pedir dispensa no trabalho em prol de uma qualificação.

Cansada de tanto procurar, já ia fechar uma página quando viu que haveria um ‘Colóquio de Literatura’ na USP. Perfeito! Fez a inscrição rapidamente e em menos de uma hora, até a passagem estava comprada.

Parecia estar em meio a um turbilhão de emoções. Apenas dois dias a separavam de encontrá-lo. Disse a ele que iria, ele quase não acreditou, trocaram os telefones, ela disse a que horas seu vôo chegaria e aonde iria se hospedar.

Quando deu por si, estava chegando a SP. Ele dissera a ela, que desfaria todos seus compromissos, cancelaria qualquer outra coisa que pudesse atrapalhá-lo, e que iria esperá-la no Aeroporto.

Desembarcou. Pegou suas malas e ao sair no portão ficou sem saber o que fazer, pois ela nunca o tinha visto, nem em foto, nem nada. Para ela isso nem fazia diferença, independente da beleza, era a química que eles já tinham. E isso... Ah... Isso era o que importava.

Viu um moço alto, branco, de um metro e oitenta de altura, óculos escuros, vindo em sua direção, com um sorriso largo. Ele tirou os óculos, olhou-a bem nos olhos e disse: ‘Deixe-me te olhar bem, não quero nunca mais esquecer este sorriso’. A abraçara e ela sentia as pernas mais moles do que gelatina.

Ele era muito educado, sabia que ela estava apavorada, sentia. Só deu um beijo no rosto dela e seguiram para o carro. Ela estava deslumbrada. Se ela já o amava sem o ver, agora é que iria morrer de paixão. Ele era lindo. Branco, olhos castanhos, cabelo fino, dando sinais de uma leve calvície precoce. Ele tinha 26 anos. Ela, mais velha que ele três.

Ele não a levou ao hotel. Disse que iriam a casa dele. Sua mulher viajara e ele gostaria de mostrar a casa para ela.

Pararam em frente a uma casa típica paulista. Grades de ferro, varanda na frente, plantas. Ele abriu a porta, convidou-a pra sentar, ofereceu algo pra beber e pegou em suas mãos perguntando se poderia lhe dar mais um abraço.

Abraçaram-se e o desejo dela era tanto, que mordeu de leve sua orelha. O cheiro dele inebriava, enlouquecia. Ela estava parecendo uma gata no cio. O agarrou, empurrou-o ao sofá e sentou com as pernas abertas sobre ele. Beijavam-se com sofreguidão. Ouviam-se apenas os gemidos dos dois. Pareciam-se perder em suas bocas. Queriam descobrir sua anatomia. Estavam sedentos um do outro.

Ela deslizou a mão para o zíper da calça dele. Ele não esperava dela essa atitude, assim tão rápido, que soltou um gemido de prazer rouco e profundo quando ela começou a acariciar-lhe com a língua, com os lábios, com mordidas carinhosas. Conseguiu dizer a ela com voz rouca, que nunca imaginara uma boca tão quente daquela maneira. E ela sorria. Sentia tanto prazer quanto ele, sentia sua pele incendiar-se com seus gemidos roucos.

Alucinados, foram se despindo da sala até o quarto. Ela estava irreconhecível, cabelos cacheados revoltos e um brilho intenso no olhar. Achava loucura fazer amor com ele ali, naquela cama, aonde ainda restara um pouco do perfume de sua frígida mulher. Ele a derrubou na cama e começou a beijá-la desde os pés até a pélvis. Foi desvendando-a com uma lentidão que parecia mortal.

Proporcionou-lhe um prazer indescritível com sua língua habilidosa. Ela se contorcia na cama como se estivesse em brasas. Segurava-se para não gritar. Já tinha chegado ao orgasmo duas vezes, e queria senti-lo, agora! Ele a possuiu como um amante terno e apaixonado. Apesar de estarem loucos de prazer, ele conseguiu segurar-se até sentir que iam chegar ao clímax juntos. Desta vez não conseguiram mais abafar os gemidos de prazer. Gritos roucos, primitivos, saiam de suas bocas.

Quedaram-se abraçados. Exaustos. Já passava das 4 da manhã. Ainda bem que ela ligara no hotel avisando que só iria pela manhã. Sentia um amor tão grande por aquele homem desconhecido, que nunca achara ser possível sentir. Abraçada a ele lágrimas de felicidade plena escorriam do seu rosto. Nada mais seria como antes. Agora, tudo iria mudar. Ele deixara marcas indeléveis no seu corpo. Quando será que o veria novamente?

Tomaram um banho, rindo muito, pois ela tinha uma leve queda de cabelo e ele brincava dizendo que teria de aspirar toda a casa, a procura de algum cabelo preto, longo e cacheado.
Tomaram café juntos, ele levou-a ao hotel. O 'Colóquio 'seria de apenas um dia, então a noite voaria novamente para longe da sua paixão.

Não conseguiu aprender nada. Não comeu, não bebeu. Pensava naquele homem alto, branco, de olhos maravilhosos e em seus beijos abrasadores.

Ao ver a cidade de SP tão pequenina, chorava de tristeza por não poder fazer e desfazer em sua vida. Ele também se entristecera, mas sabia que não tanto quanto ela. Nós mulheres, sofremos muito mais que os homens, somos mais apaixonadas e choramos com facilidade. A dor da separação era quase palpável, seus suspiros eram doloridos.

Nunca mais o viu. Falavam-se apenas por e-mail, MSN, esporadicamente ele ligava pra ela. Fora o sonho de uma noite quente em SP.

Quatro anos se passaram e nunca esqueceria aquele homem, seus gemidos, sua boca.
Dia desses se encontraram no MSN. Estava feliz em saber que iria a SP no fim do ano, fazer um curso de férias. Então poderiam novamente perder-se um no outro. Ao se despedir dela disse ‘Te amo!’

E o fogo da paixão que há quatro anos estava adormecido, reascendeu-se.

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