segunda-feira, 25 de maio de 2009

***CONHECERAM-SE NA NET...ENCONTRO EXPLOSIVO!***


Sentou na cama e viu como o sol estava com uma claridade diferente. Até o canto dos pássaros, que nunca percebia, achou fantástico. Tudo é diferente quando acontece com a gente. Foi o que pensou. Só poderia ser o amor. Ela e Jonathan haviam se encontrado, pela primeira vez, na noite passada.


Eles se conheceram por meio de uma comunidade que enviava cartas para pessoas sem família. Os dois eram voluntários e escreviam para essas pessoas. Ele escrevia para os estrangeiros, era fluente em várias línguas e ela apenas arranhava no inglês.


Sempre lia os tópicos postados por ele, suas sugestões. Achava intrigante alguém como ele, estar ali, ajudando as pessoas. Ora, realmente não é muito comum, ver pessoas de posse, fazer o trabalho que poderia ser feito por outros [no nosso mundo individualista]. Geralmente delegam as atividades e pronto. Ele era diferente. Possuía ‘feeling’. Era humano em toda a extensão da palavra. Bastou isso para que se apaixonasse. Pois não é verdade que temos que nos amar para sermos dignos de amor?


Começou a mostrar para ele, alguns textos que escrevia. Sonhava em um dia publicar um livro. Ele sempre fazia críticas perfeitas aos seus textos e com isso passaram a ficar mais próximos.
Um dia mandou para ele, por e-mail, a cópia de uma [suposta] carta. Escrevera para ele e esperava que fosse entendida. Segundo o ditado popular, ‘pra quem entende, um pingo é letra’. Ficou esperando.


Ele respondeu-lhe o e-mail dizendo que ela tinha a incrível habilidade de expressar os sentimentos por meio de palavras e que o sentimento dela era correspondido.
Ficou felicíssima. Tudo parecia ter mais brilho e mais nada a deixava triste. Estava sempre sorrindo. O amor lhe fazia bem.


Depois de seis meses se comunicando, trocando e-mails, telefonemas e se amando de longe, resolveram que já era hora de se encontrarem. Ela tinha uma tia que morava na praia e ele poderia ir facilmente até ela.


Viajou mais de 3 mil km pensando nele. No que faria primeiro ao vê-lo, qual seria a sensação de conhecê-lo. Sabia ser muito corajosa em ir encontrar alguém que conhecera na net, porém ele lhe deu informações que uma pessoa com más intenções não faria.


Sabia que ele trabalhava numa grande empresa da Capital de SP. E já tinha averiguado muitas coisas sobre ele, sem que ele soubesse. Depois de um tempo ela até contara e foi muito compreendida. Nos dias de hoje, não se pode confiar em estranhos.
Pegou suas malas, embarcou no ônibus que a levaria para a praia e tentava se acalmar de todas as maneiras, sem sucesso.


Sua tia, que já a esperava, ficou muito feliz em recebê-la. Sempre reclamara que a sobrinha não vinha ver a ‘pobre tia velha’. Colocou a sobrinha a vontade no apartamento, serviu um lanche e falou que fizesse tudo que lhe desse vontade. Deu-lhe as chaves do carro, se quisesse ir a algum lugar mais longe que a praia e apenas pediu-lhe que avisasse, caso não fosse dormir em casa.
Adorava essa tia. Era muito gentil e nunca se metia em sua vida, nunca dava conselhos sem que pedissem e morava só porque era viúva.


Tinha marcado com Jonathan de se encontrarem no dia seguinte. Na praia. Ela era apaixonada por praias apesar de não gostar da água salgada.


Nem conseguiu dormir essa noite. Só pensava em como seria o encontro. As 6 da tarde ela já não suportava mais a ansiedade. Fora meticulosa em escolher sua roupa. Nada que chamasse muita atenção, ele mesmo dizia não ligar para as aparências, pois o que realmente importava era a essência, a alma da pessoa.


Caminhou para a praia, devagar, pra dar tempo dele chegar. Já tinha ligado pra ela e dito que saíra da capital há uma hora atrás. Poucos minutos os separavam do primeiro encontro.
Sentou-se na calçada, onde iniciava a praia. Tinham combinado o segundo banco do Quiosque 26.
Estava de costas para a rua. Mas ouvira quando um carro estacionou. Seu coração saia pela boca. Suas faces estavam quentes... E sentiu uma mão em seu ombro. Virou-se, sem conseguir crer no que via. Ele era deficiente físico! Estava numa cadeira de rodas!


Tentou não demonstrar o espanto. Porém ele foi o primeiro a lhe explicar os tantos motivos que o levou a não contar para ela. Disse que toda vez que alguém se apaixonava por ele, parecia ter mais dó do que amor. E ela conseguira provar que o amava muito, sem saber de suas condições físicas.


Ela começou a lembrar que ele sempre falava sobre assuntos relacionados aos deficientes físicos, porém sempre achara que tocava no assunto, pelas pessoas que escreviam procurando apoio na comunidade da qual faziam parte.


Olhava-o nos olhos profundos e doces que ele tinha e sentiu mais amor ainda ao ver o brilho daqueles olhos. Ele disse, com sorriso zombeteiro, que tinha problemas nas pernas, mas não era impotente. Ela riu e foram para o carro.


Ele disse ter preparado tudo para um jantar no quarto do hotel em que estava hospedado. Ela apenas teria que avisar a tia, como pedira. Aproveitou para deixar o carro também e seguiram para o hotel.


Subiram para o quarto. A moça estava deslumbrada com as flores que Jon espalhara pelo ambiente. Ele movia-se com desenvoltura incrível na cadeira de rodas e puxou-a rapidamente fazendo com que ela caísse em seu colo. O primeiro beijo. Quente, cheio de desejo, falava mais do que qualquer palavra que proferissem.


A cama grande e aconchegante era um convite à loucura. Ela sorria para ele, meio envergonhada da situação tão nova, tão diferente. Ao canto do quarto, uma Jacuzzi estava cheia e com espuma. Perguntou se queria tomar algo e como ela já havia dito estar de biquíni [pois esperava que ficassem na praia] convidou-a para relaxar na água que parecia tão convidativa.


Curiosa, observava-o tirar a camisa. Ele dizia ter se acostumado com sua deficiência e agora já fazia tudo sozinho. Sentou na beirada da banheira convidando-a a entrar. Ela com as faces rosadas deu-lhe a mão e escorregaram para dentro.


A água aquecida era um convite a loucura. Puxou-a para si e beijava com sofreguidão. Ela sentia toda a excitação dele por sob a sunga. Sua pele queimava de desejo e era tão bom estar em seus braços...


As mãos procuravam-se em carinhos ousados, ardentes. E ela soltou os laços do biquíni que era a única barreira entre eles. A sunga também fora lançada para fora da banheira e cada vez mais enroscados eles gemiam, ofegavam delirantes.


Ela sentou-se a beira e com as pernas afastadas trouxe a cabeça dele para si. A vulva quente exalava cheiro de fruta exótica e dela escorria o néctar do tesão...Ah! Como aguardara aquele momento. Os lábios dele e sua língua deixavam-na alucinada. Não suportando mais o desejo sentou-se vagarosamente sob ele, deixando com que a levasse ao clímax. Gritou... Sentira um prazer indescritível.


A sede dos dois era intensa. Ela quedou-se em seus braços, deixaram-se ficar um pouco ali, felizes. Depois de algum tempo sugeriu que fossem para a cama. Queria deitar ao seu lado, nos seus braços.


Na verdade a intenção dela era outra. Enxugaram-se, ele deitou, ela ajeitou-lhe os travesseiros e aproveitou para amarrar seus pulsos nas barras da cabeceira. Ela olhou-a curioso, com um sorriso quente.


Afastou, sentou-se bem a frente dele, numa poltrona. Ele tinha plena visão sobre ela. Estava numa posição estratégica. Ela deixou a toalha cair, sentou-se e afastou vagarosamente suas pernas começando a se tocar.


Parecia uma deusa de marfim. Branca, cabelos soltos, os olhos com brilho incrível e deixava-o louco os gemidos que dava, com seu contorcer na poltrona. E ele suplicava com o olhar que viesse até a cama. Só parou quando percebeu que ele estava a ponto de se soltar.


Começou a beijar-lhe os pés, a massagear suas coxas e carinhosamente aplicava-lhe beijos quentes na virilha. Sua boca queimava a pele de Jon. Ela nunca esqueceria o sabor de desejo que ele possuía. Ele não suportava mais a tortura, então, ela o desprendeu e ele tomou-a nos braços fazendo-a sua mais uma vez.


Saciados e felizes, adormeceram abraçados. E o jantar, nem fora tocado...


LadyM



=]

Um comentário:

Sejam muito mal-intencionados! Beijos tântricos!