sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Resultado do Concurso 'Receba uma ligação de LadyM'

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

LadyM pode ligar pra você... Saiba como receber esta ligação...


Convido a todos a participar deste Concurso lascivo...
Clique no link, ele te levará à página com todas as informações para que possa falar comigo...


http://recantodasletras.uol.com.br/mensagenseroticas/2534457


Beijos quentes e lascivos...

LadyM

domingo, 5 de setembro de 2010

O Lobo-Príncipe


Quando o encontrei naquela esquina mal freqüentada não pensei que seria o estranho perfeito. Só aos poucos e muito lenta.mente é que fui percebendo que era, na verdade, o meu sonho de uma noite de verão, primavera, outono, inverno... O moreno quente do sorriso fácil e do corpo quente.

Eu, que sempre procurei um príncipe bom – e sempre achava só o encanta.dor - , acabei me identificando com o lobo mau das noites devassas. Hoje eu sei que era exatamente a mistura que eu precisava ingerir: doses generosas desse lobo-príncipe.

Penso que os príncipes estão batidos demais. Muito lero-lero, pouca ação. Nós, mulheres, queremos uma mistura de príncipe – homem educado, inteligente... Com o lobo – aquele que te come, morde, te pega de jeito, sem aviso. Tem que ser inteligente, senão não cola. Afinal, quando não estivermos fazendo sexo com o lobo, com quem poderemos debater nossas idéias? É aquela coisa que já falei – ir do intelecto ao sexo – não necessariamente nessa ordem.

Pois bem, achei um estranho perfeito pra comer meus suspiros e minhas palavras, e por extensão, meu corpo. Sem me sufocar. Afinal, o lobo não fica ligando no dia seguinte querendo saber se você gostou da transa, ou se vão se ver de novo, etc. Não é sexo descompromissado não. É compromisso com o sexo.

Se rolar algumas poesias, cantos, contos e desvarios literários será perfeito. Desde que não se apaixone a ponto de ficar paranóico com o sentimento e esquecer que no momento o que preciso é de sexo. Nu, cru, sujo, luxuriento, dolorido, enlouquecedor... Mas SEXO. Porque o sentimento embota a razão.

Bem, é isso. Agora vou preparar um banho quente, óleos aromáticos, uma camisola de seda macia... Amaciar o sexo com meus dedos insanos, ficar preparada pra receber meu lobo-príncipe, que logo chegará faminto.


...

terça-feira, 15 de junho de 2010

* Culinária Sexual: Morangos Picantes * ((Diana Aventino)) e LadyM


MORANGOS PICANTES


Ingredientes:

* 1 bandeja de morangos maduros lavados e sem cabinho
* 1 barra de chocolate branco derretido em banho-maria, 60 ml de vodka, uma colher de pimenta caiena
* meu corpo nu
* você ((teus dedos, tua língua, o TUDO o mais))
* fantasia, cobiça e sensualidade ((a gosto))


Modo de fazer - 1ª parte:


Com os dedos pegue um morango, mergulhe no chocolate quente e leve até minha boca para que eu sinta o sabor da mistura de ambos. Tu retiras as gotas que ficarem pelo caminho com tua boca, chupando-as e lambendo.

Enquanto mastigo, dá-me outro, mas desta vez, não me deixe mordê-lo. Desça com o chocolate por meus seios, desenhando ao redor dos mamilos. Estes enrijecem, enquanto cerro os olhos por desejo. Conduz o morango até tua boca e prova a mistura da fruta, do chocolate e de minha pele.

Em seguida pegue o terceiro morango, coloque em sua boca, preso com os lábios e deixe seu suco escorrer para os meus. Posteriormente, beije-me. A fruta deve ser devorada em meio a dentadas de línguas sôfregas que sugam suco e saliva.

Na posse de mais uma fruta trace caminhos desconexos com o chocolate quente. Faça-me arrepiar. Aplique tantas gotas quanto forem necessárias onde tua boca mais desejar. Siga a partir dos seios em direção ao ventre, depois com tua língua desejosa percorra o traçado.

Neste ponto pare. Morda novamente o morango pela metade. A outra dê a mim, que te peço gulosa, com o olhar. Este mesmo olhar que queima sobre os teus, e que depois desce por teu corpo, me fazendo sorrir ao ver teu desejo. Em caso de dúvidas é o mesmo olhar que tenho antes de te saborear, ao te sorver.

Ainda em repouso, escolha o maior morango da bandeja. E agora é tua vez de sorrir.

((___...___))

Pode-se repetir até as frutas da bandeja acabarem ou até os corpos não aguentarem mais de desejo.

Sugestão: não tenham pressa…


((Diana Aventino))



Modo de fazer - 2ª Parte


Possuir você é a meta da receita dos meus desejos. Viro teu corpo de bruços e lentamente provo a textura da pele da tua nuca. Pego um morango e mergulho no chocolate. Traço um caminho por tuas costas, desde a nuca até o cóccix.

Com minha língua refaço o caminho feito pelo chocolate, saboreando a mistura quente. A pimenta que exala da tua pele, contrasta com a caiena, criando um coquetel vulcânico.

Com a língua atrevida percorro a reentrância medial do teu corpo. Suspiros e gemidos não contidos indicam que estás em ponto delirante. Como as receitas sempre trazem ingredientes opcionais, pego as uvas [Itália] que trouxe - lavadas e sem o pedúnculo - e mergulho-as no chocolate.

Lentamente introduzo em seu orifício posterior. Se gritinhos de prazer teus forem ouvidos, continuo introduzindo até as frutas acabarem ou quantas o teu desejo suportar. A cada nova fruta introduzida, percorro o caminho com boca, sugando e e sorvendo o caldo das uvas que escorre de você. Um olhar meu - de cobiça - te tempera.

Com a ajuda dos dedos, provo o sabor do teu verso. Testo a temperatura anterior e num vai e vem constante deixo-te no ponto. Neste momento, invertemos a posição e simultaneamente... nos degustamos.

Bom apetite!

LadyM


[Di.ana querida! Obrigada pelo prazer da companhia em uma receita tão saborosa. Meu texto de número 300 foi comemorado/degustado em alto estilo, com a junção de chefs altamente renomadas...rs. Beijos!]

quarta-feira, 12 de maio de 2010

* ELA de lingerie provocante e TRINTA HOMENS... *


Série 'DE SANTA A PUTA' - Quarta parte




Deu mais uma olhada no anúncio de jornal. Precisavam de vendedores para roupas íntimas femininas. Desde que pedira demissão da quitanda que o marido a vinha pressionando para arranjar novo emprego. Até comprava jornais todos os dias, para que ela pudesse ver os anúncios classificados. Logo ele, que nunca se interessava sequer em folhear os matutinos. Dizia que era mais barato saber das notícias pela televisão. Mas estava agradecida. Aquele anúncio parecia vir bem a calhar. Se as peças íntimas fossem interessantes, poderia até comprar algumas para vestir. Por isso, ajustou melhor o vestido sensual ao corpo e olhou-se no espelho satisfeita. Havia cortado um pouco o cabelo e o deixara solto. Sentia-se confiante para conseguir a vaga indicada no jornal. E estava linda como nunca.


Foi recebida por um senhor de uns sessenta e poucos anos, bem apessoado e simpático, que se apresentou como Genaro. Ele fez-lhe algumas perguntas e achou-a apta ao serviço. Confidenciou-lhe estar precisando mais de um encarregado do que de um simples vendedor, pois queria se aposentar deixando um substituto à altura. Infelizmente, naquela cidade pequena, as pessoas não tinham o menor tino para venda. Era como se todos trabalhassem ali só porque não tinham outra profissão. Aí Marie ficou cada vez mais interessada. Perguntou o que era preciso para almejar o cargo de encarregada do setor. Olhou-a sem muito entusiasmo. Mesmo assim, disse que lhe lançaria um desafio: se ela conseguisse vender no mínimo vinte peças em uma hora, ficaria com a sua função. Ele próprio almejava o cargo de gerente e só não o conseguira ainda porque não tinha ninguém para ficar no seu lugar. Marie topou o desafio na hora.


Perguntou quantos vendedores homens existiam na empresa. Cerca de trinta, todos homens. A firma era a única representante de roupas íntimas do lugarejo, então todos que estavam desempregados só iam procurar emprego lá. Marie pediu que reunisse todos os funcionários em uma sala e a apresentasse a eles. Depois a deixasse sozinha com o grupo por uma hora. O encarregado estranhou o pedido, mas fez o que ela sugeriu. Antes, separou vinte peças íntimas diferentes e entregou-lhe.


Minutos depois, Marie estava diante de uma plateia totalmente masculina. Sentiu-se inibida. Na verdade, não tinha nenhuma estratégia em mente para vender as roupas. Apenas pensou que não custaria nada tentar. Todos olhavam-na, esperando o que tinha para dizer. Então lembrou-se da máscara que, desde que fora ao puteiro, guardava escondida na bolsinha que usava. Pediu licença por uns minutos e dirigiu-se a um toalete que havia na sala, levando a sacola com roupas e trancando-se lá dentro. Quando saiu, todos assoviaram de surpresa. Marie estava quase que totalmente nua. Vestia apenas um sutiã bem sensual e uma calcinha de rendas combinando. E a máscara rubra cobrindo os olhos. Bateram palmas, quando viram seu corpo de formas deslumbrantes metidas naquelas peças ínfimas. Quando se fez quase silêncio, ela pegou a primeira peça de dentro da sacola, olhou o preço na etiqueta e ofereceu o sutiã pelo dobro do valor. Quem comprasse ganhava o direito de vir tirar o que ela estava usando no momento. Ainda boquiabertos pela inusitada estratégia de venda, ficaram um olhando para o outro, sem saber o que dizer. Um mais esperto, no entanto, percebeu o jogo e entrou nele. Botou a mão no bolso, retirou a quantia e acenou para Marie. Seria o primeiro comprador. Aproximou-se dela e entregou-lhe o dinheiro. Mas disse que queria a peça que ela estava vestindo, e não a que ofertava. Todos deram gritos e bateram palmas, aprovando a decisão dele. Marie posicionou o comprador de modo que ela ficasse de costas para a turba e pediu que tirasse-lhe o sutiã. Ele ficou encantado quando seus seios saltaram da peça quase na sua boca. Ia beijar-lhe o biquinho quando ela colocou imediatamente a outra peça, deixando-o frustrado. Entretanto, disse que o deixaria tocar-lhe se fizesse no mínimo três compras. Ele preferiu esperar para quando a calcinha fosse ofertada.


O Sr. Genaro ficava mais curioso a cada algazarra dos seus funcionários. Prometera não entrar na sala antes que se completasse o tempo pedido pela novata, mas não iria aguentar ficar uma hora sem saber o que estava acontecendo lá dentro. Mesmo assim, conteve-se. Todavia, a cada levante dos vendedores, sua curiosidade aumentava. Desistiu de esperar. Abriu a porta quando Marie estava oferecendo sua última peça: uma calcinha bem pequenina e sensual. Justamente a mais difícil de vender, pois as mulheres achavam o modelo devasso demais. Ao ver a aspirante a seu cargo quase nua, o Sr. Genaro ficou imediatamente de pau duro. Fazia tempos que não tinha uma ereção tão tesuda. Ouviu-a oferecendo a peça por quase o quíntuplo do valor. Prometia deixar que o comprador lambesse sua vulva por dois minutos. Nem titubeou. Levantou a mão, exigindo ser o próximo comprador. Houve um muxoxo geral. Muitos queriam comprar aquela peça que Marie deixara para o final. E olha que ela nem tinha prometido a lambidinha ainda...


Na saída do emprego, depois das dezenove horas, Marie estava eufórica. O Sr. Genaro havia cumprido com a sua promessa e já a apresentara aos vendedores como a nova encarregada de vendas. Elogiou sua esperteza e criatividade para os negócios. Ela também lucrou algum dinheiro, vendendo as peças acima do valor estipulado. Agora tinha grana para comprar outros vestidos sensuais. Até porque seriam necessários para estar apresentável em sua nova profissão de vendedora. Estava a caminho de casa, muito contente, quando passou pelo puteiro que visitara dias atrás pela primeira vez. Pensou que ali seria um ótimo lugar para comemorar a conquista do seu novo emprego.


Desceu do ônibus, resoluta. Entrou no local, mas deveria ser ainda muito cedo. Lá dentro só havia o garçom arrumando as mesas e cadeiras. Ele espantou-se ao vê-la novamente. Apostara com o moreno de blazer branco, outro dia, como ela jamais voltaria ali. Mas era ela, sim. A máscara rubra que usava lhe fazia destacar-se das demais prostitutas que frequentavam o local. Mas, no momento, ainda não havia chegado nenhuma. Aproximou-se da bela dama e perguntou em que podia servi-la. Ela pediu um copão de guaraná com bastante gelo. Ele ajeitou-lhe a melhor mesa e trouxe seu pedido. Pouco tempo depois, começaram a chegar os primeiros frequentadores do puteiro. As mulheres a olhavam atravessado. Os homens com visíveis olhares de cobiça. Porém, o homem que escolheria por companhia ainda não tinha chegado...


Quando estava terminando de tomar o copão de guaraná, o viu entrar. Usava o mesmo blazer e calça brancas, porém, agora com uma camisa vermelha, que quase não fazia diferença no seu look anterior, pois estava totalmente aberta. Seu olhar cruzou com o de Marie, entretanto não sentou-se na mesma mesa que ela. A moça estava, neste dia, resolvida a comemorar. E passado alguns minutos, dirigiu-se à mesa dele. Sentou-se e pediu outro guaraná. No entanto, apesar de puxar conversa e trocar olhares interessados com o rapaz - que pareciam não fazer muito efeito – ela não conseguiu fazê-lo entender que queria que ele a tirasse dali e a levasse para algum outro lugar. E por mais que quisesse, não tinha coragem de chamá-lo também. Necessitava mais do que apenas olhares desnudando-a. Queria aquelas mãos fortes e firmes explorando-a... Queria que ele fosse atrás dela.


Abriu a bolsa, colocou algumas notas debaixo do copo e, sem se despedir do homem, saiu do puteiro. Achou que, se estivesse interessado em transar com ela e tivesse percebido suas intenções, viria atrás. Dirigiu-se a um táxi [ vários táxis faziam ponto ali ] e qual não foi sua surpresa ao levar a mão à maçaneta, a do moço tesudo ser mais rápido do que a dela. Abriu-lhe a porta e, num acordo tácito e mudo, os dois entraram.


Com a mão em sua perna, e dirigindo-se ao motorista, Ralf [ viera depois a saber seu nome ] apenas disse: Rivera. Marie não quis saber onde seria isso. Intuia que provavelmente era o nome de um motel, só esperava não ser daqueles muito pulguentos... O ímpeto com o qual ele a beijou tirou-lhe totalmente o ar. Sentia fogo em sua respiração, e sua língua a invadia como labaredas longas, firmes e absolutamente lascivas. Se ali conseguia, com apenas um beijo, amolecer seu corpo em menos de um minuto, o que ele faria em uma hora?


O carro parou em frente a um motel, numa rua escura. Sentiu gelar-se por dentro... Detestaria pegar alguma doença de pele que geralmente acompanham os lençóis desses lugares sujos. Porém, surpreendeu-se ao entrar na recepção. Tudo muito claro, limpo [ pelo menos ali ]. Isso já fez com que ficasse menos ansiosa com a situação. Uma mulher gorda, bem arrumada, maquiada com primor e com os cabelos presos, os recebeu. Cumprimentou o moço com efusão. Já se conheciam há tempos, foi o que Marie imaginou. Não cumprimentou-a, apenas acenou com a cabeça e entregou a Ralf uma chave com um número inscrito: 69.


Subiram as escadas que levavam ao primeiro andar. Aquele podia ser um prédio antigo, mas estava muito bem conservado por dentro. Ao final do corredor, pararam defronte à porta e, quando ele a abriu, a moça constatou a simplicidade do quarto e o cheirinho de lavanda que denunciava um que deveria ter sido limpo a pouco tempo. Tudo isso não ocupou nem um minuto da mente de Marie. Viu que Ralf despia o blazer e a camisa e dirigia-se a ela com urgência.


Ele era um bom gourmet. Sabia como degustar uma mulher. Lambia sua boca, passava a língua em seus dentes. Provocava todos os milimétricos pedacinhos dela. Não esboçava vontade alguma em ser servido, apenas em servi-la. Havia um sofá num canto do quarto e gentilmente empurrou-a para lá. Abriu-lhe o vestido, despindo-a lentamente e depositando beijos em seu corpo. Tirou sua calcinha com presteza e sentou-a no sofá. Sua boca percorreu-lhe o colo, seus biquinhos assanhados pediam para ser mordidos. Aquela boca habilidosa retirava gemidos lânguidos de Marie.


Abriu suas pernas e aspirou o perfume da sua vulva. Colou a a boca em suas coxas e entre mordidas leves, sucções enlouquecedoras, chegou à sua vulva pulsante. Experimentou cada um de seus grandes e pequenos lábios. Penetrou seu íntimo com fogo e maestria. E Marie derretendo ali, completamente entregue, gozou naquela boca desconhecida.


Satisfeita por ter iniciado a noite com uma comemoração tão quente, queria agora sentir o sabor dele. Nunca havia feito sexo oral. Nunca sentira o gosto que os homens têm... E na verdade nem sabia como começar. Porém os seus receios apenas aumentaram quando abriu o zíper da calça dele e o membro teso, grande, rosado, pulou pra fora... Pensou se conseguiria acomodar aquilo em sua boca. Será que não faria feio em sua primeira vez? Pelo menos tentaria dar prazer a ele, como deu a ela...


Terminou de tirar-lhe a calça e pediu que sentasse na beira da cama. Timidamente achegou-se àquele pau que pulava como um touro enfurecido. Sentiu o cheiro, tateou, levou a glande à boca e sentiu o sal de seu pré-sêmen. Vagarosa e lentamente explorava. Lembrou que uma vez havia visto uma moça, na tevê, de madrugada, falando sobre sexo oral. E recordou de como ela fazia a demonstração com um picolé. Com essa rememoração, começou a fazer o mesmo. Engolia a glande, ia até o máximo, e fazia o mesmo caminho de volta. Ralf, com o corpo estirado na cama, gemia gostoso, um gemido gutural, saído do íntimo. E adorou ouvir isso. A excitava sobremaneira aqueles gemidos de macho faminto.


Sentiu que o membro endurecia ainda mais, ficava rubro e, quando tocava em sua garganta, estremecia. Quando pensou que gozaria em sua boca, ele levantou e, puxando-a para si, fez com que sentasse em seu colo. E numa só estocada, penetrou-a. Os movimentos de vai e vem faziam-na delirar. Gozou novamente, com as estocadas firmes dele, para logo em seguida ele gozar também. Seu corpo ficou entregue, sobre o dele.


Sua vontade era ficar mais, todavia o marido já deveria estar nervoso com sua demora. Tomou um banho rápido no banheirinho simples, recompôs-se e quando voltou ao quarto Ralf já estava vestido, fumando.


Marie abriu a bolsa, colocou na mesinha de cabeceira uma quantia e, piscando pra ele, saiu. Desde a primeira vez que fora ao puteiro, percebera que não era um cliente mas sim um dos muitos “garotos de programas” que faziam ponto ali. A quantia deixada foi a mesma que na primeira vez que se viram disse que valeria uma foda com ela. Feliz e satisfeita, chamou um táxi. Só então tirou a máscara. Sabia que o veria novamente. Haviam outras coisas a experimentar...



*** FIM DA QUARTA PARTE ***


Escrito por LadyM e Ehros Tomasini

quarta-feira, 14 de abril de 2010

* A PRIMEIRA VEZ DELA NUM PUTEIRO *


Série 'DE SANTA A PUTA' - Terceira parte



Marie saiu da quitanda naquele dia esbanjando felicidade, e, principalmente com uma certeza: queria muito mais do que aquele emprego. Sabia, agora, que tinha potencial, sua auto-estima estava em alta e constatou que seria capaz de arrumar um emprego melhor, algum que não precisasse pesar batatas ou frutas.

Então, no outro dia falou com Seu Joaquim. Claro que ficou desapontado, esperava [certamente] que estivesse disponível agora que transaram pela primeira vez. E como poderia esquecer uma foda daquelas? Impossível. Porém foi muito cordato. Nem exigiu que cumprisse o aviso prévio. Pegou o telefone e ligou para o contador, deu ordens que acertasse tudo a fim de que ela recebesse seus direitos conforme a lei. Inclusive mandou o contador preparar toda a papelada para que Marie recebesse o seguro-desemprego. A moça saiu dali exultante.

Naquele dia então, saiu mais cedo. Chegou em casa, tirou os sapatos e foi até a cozinha. Foi ai que ouviu o marido falando ao telefone. Pôde perceber que falava com uma mulher, pelo tom de voz meloso. Dizia que faria de tudo pra se encontrarem naquela noite, já que quinta-feira era dia de 'futebol' com os amigos. Deu uma risada sonora e despediu-se dizendo que às 8 horas ela poderia esperá-lo no lugar de sempre.

Marie ficou furiosa por um momento. Mais consigo mesma do que com o marido, ou ainda com a mulher desconhecida que falava com ele ao telefone. Ficou imaginando que provavelmente seria esse o problema dele apenas montá-la... Não dar carinho e não procurar satisfazê-la sexualmente. E sempre com a desculpa que não podiam fazer sexo oral porque era pecado, anal também... Dizia sempre que era pecado procurar satisfação no sexo. E agora descobria que ele a traia.

Conseguiu manter o sangue-frio e entrou no quarto, avisando que havia chegado mais cedo. Disse que havia pedido as contas e ele bufou, rosnou e gritou com ela. Perguntou se estava louca. Com tantas coisas a pagar, sair de um ótimo emprego como aquele? Fez-se de surda e foi tomar banho. Mais tarde sentou-se na sala e começou a folhear uma revista DeMillus que havia pego com uma amiga. Queria comprar mais algumas coisinhas, agora que descobrira o prazer em se vestir de maneira sexy. Quando o marido a viu ali, perguntou que revista era aquela. Marie, com ar inocente, mostrou uma das páginas onde uma bela modelo vestia um lindo conjunto de calcinha e sutiã pretos. Meias 7/8 e cinta-liga completavam o sensual look.

A maneira com que ele se comportou não era, nem de longe, como havia imaginado que se comportaria em uma situação dessas. A reação foi medonha. Pegou a revista das mãos dela e atirou-a longe. Foi praticamente violento. Veio com um sermão sobre isso, falando sobre o fatídico 'pecado'. O sangue de Marie ferveu e eles discutiram ferozmente.

Brigaram até quase a exaustão. Jogaram na cara um do outro seus defeitos sem, no entanto, procurar em nenhum momento discutir a relação. Provavelmente porque a relação [se é que houve em algum momento da vida deles] já havia se deteriorado. Deu-lhe um ultimato: que sumisse com aquela revista dali, pois do contrário, quando chegasse do futebol, iriam acertar as contas.

Saiu de casa bufando. Cerca de vinte minutos depois, entrou num motel e desceu do táxi. Uma mulher morena, de bunda e seios fartos o esperava, já nua, deitada na cama. Era Judith, esposa do quitandeiro. Desde que eram jovens e amigos inseparáveis, Seu Joaquim tinha mania de roubar-lhe namoradas. Quando João conheceu Marie, já namorava Judith, e, Joaquim tratou logo de dar encima de Judith, inclusive contando para ela que o amigo estava de caso com outra. Foi uma briga feia e Judith separou-se de João, passando a aceitar os galanteios de Joaquim, que se dizia apaixonado por ela. Era usando essa tática que o sujeito desleal se aproximava de todas as namoradas [ou ex-namoradas] do amigo, que era considerado o galã da rua. Tinha muita inveja dele. Só que, para fazer raiva a João, Judith resolveu forçar Joaquim a se casar com ela. Sabia que o ex-namorado noivara com a rival e queria casar primeiro que ela. Principalmente por acreditar estar grávida. E o filho, tinha certeza, era de João. Mas só contou isso a ele depois de casada com Joaquim, que assumiu a filha pensando ser o pai.

No motel, o ritual era sempre o mesmo: Judith o ajudava a tirar totalmente as roupas e, com ele em pé ao lado da cama, espremia seu cacete entre os seios enquanto lambia e chupava a glande quando esta lhe tocava na boca. Depois, fazia uma felação até que o pau estivesse totalmente endurecido. Então se deitava de costas e ele vinha por cima, metendo na sua buceta molhada. Quando a gruta estava saciada, virava de bunda para cima e ele socava no seu cuzinho até gozar.

Só depois é que tomavam banho juntos e ela fazia com que ficasse excitado de novo. Ali, no banheiro, acontecia nova foda. Mas naquela noite João estava com a mente longe. Pensava na briga com a mulher por causa da revista de peças íntimas. Considerou ter ficado com raiva por pouco. Enquanto socava na bunda de Judith, pensava em Marie vestindo uma daquelas calcinhas sensuais. Reconhecia que a esposa tinha um belo corpo, muito mais bonito do que o da amante. Mas não conseguia imaginá-la praticando todo tipo de safadeza na cama. Isso, para ele, era coisa de putinha. Esposa tinha que ser resguardada de certos tipos de sexo. No entanto, quando namoravam, tinha um enorme tesão por ela.

Durante todo o noivado, Marie evitou ter relações sexuais. Nem sequer aliviava o tesão de João, masturbando-o ou chupando-o mesmo quando ele implorava. Usava o argumento de que era pecado ter qualquer tipo de sexo antes do casamento, seguindo à risca os conselhos da mãe, que a alertava sobre uma possível gravidez antes do matrimônio. Seria um escândalo para a família evangélica e simples. Os mesmos argumentos que ele passou a usar contra ela depois de casados, limitando-se a copular apenas na intenção de procriar. Como ela nunca conseguiu engravidar, aos poucos as relações sexuais foram diminuindo. Até porque, depois de saber-se pai da primeira filha de Judith, João voltou a assediá-la e ela cedeu, tornando-se amantes. Para ele, era mais cômodo ter uma santa em casa e uma puta na rua. Naquele motelzinho de subúrbio, o encontro do casal adúltero era sagrado ao menos um dia na semana.

Enquanto isso, Marie morria de vontade de continuar suas descobertas no sexo, mas tinha medo de se expor. Por exemplo: ansiava por conhecer um inferninho, que era esses bares repletos de prostitutas e homens que adoram mulheres fáceis, mas tinha receio de ser reconhecida. Ouvia seu Joaquim contando as histórias do tempo que era jovem e freqüentava tais lugares e sempre teve curiosidade de conhecer um antro de perdição desses. Não bebia nem fumava, mas sua curiosidade em participar de uma noitada num ambiente devasso desses era angustiante. Foi quando teve a ideia.

Quando Marie entrou no bar vestindo aquela roupa sensual, colada ao corpo, com um decote generosíssimo nas costas e equilibrada naqueles saltos altos, todos ficaram em suspenso. Apesar da silhueta exuberante, o que mais chamava à atenção dos que ali estavam era a máscara rubra, bem feminina, que ela usava cobrindo os olhos. Ela mesma a confeccionara com um pedaço de cetim e espuma fina que encontrou entre os seus pertences, em casa. Homens e mulheres olharam em sua direção. Alguns cochicharam entre si: 'carne nova no pedaço!'. Algumas mulheres a olhavam de maneira desafiadora, até se agarrando mais aos seus homens, como se temessem perdê-los para a novata. O garçom, solícito, prontificou-se a encontrar-lhe uma mesa vaga e retirou um sujeito bêbado que apenas a ocupava sem consumir. A moça agradeceu a gentileza do servente e sentou-se elegantemente, deixando os homens tarados por ela.

Protegida por trás da máscara, Marie não sentia vergonha de estar naquele ambiente. Olhou em sua volta, satisfeita pelos olhares de cobiça de tantos homens. Até que seus olhos caíram sobre um moreno, de blazer e calças brancas, sem vestir camisa por dentro e sentado sozinho em umas das mesas. Bebia em pequenos goles e parecia nem ter se dado conta da sua presença. Era o único que não olhava em sua direção. Percebeu que era o homem mais bonito que tinha naquele antro. Ficou curiosa por conhecê-lo. Quando o garçom perguntou o que ela iria beber, apontou para o desconhecido e disse que queria o mesmo que o ele estava bebendo. O garçom deu de ombros e desapareceu, voltando pouco depois com um grande copo, depositando-o à sua frente. Marie experimentou a bebida. Era apenas guaraná champanhe. Ficou surpresa. Esperava que todos ali consumissem bebidas alcoólicas. Jamais esperava que o belo desconhecido bebesse apenas refrigerante. Esteve olhando para ele o tempo todo, sem que merecesse sua atenção. Não tinha muito tempo. Sabia que o marido voltaria logo do “futebol”, como sempre fazia. Teria apenas uma ou duas horas antes de sua volta. Sabia que ele estava em algum motel, mas acreditava que ele não tinha dinheiro suficiente para pernoitar. Aí o belo desconhecido finalmente olhou em sua direção.

Esteve encarando-a durante algum tempo, quase sem piscar. Sentia um fogaréu entre as pernas todas as vezes que olhava em seus olhos. O corpo tremia e o coração batia apressado. Entretanto, como aconteceu outras vezes, não o visualizou totalmente despido como o fizera com o homem no templo e com Seu Joaquim. Para ela, ver o sujeito nu significava que estava para ter sexo com ele. Será que dessa vez não iria acontecer com aquele belo desconhecido? Aí ele levantou-se e caminhou diretamente para a sua mesa, sentando-se ao seu lado. Só então lhe pediu licença, perguntando se a estava incomodando. Ela titubeou um pouco para responder, mas ele parecia não estar interessado em sua resposta. Levantou um dedo e pediu outro copo de refrigerante ao garçom. Veio com bastante gelo. Marie perguntou porque ele não tomava bebidas alcoólicas e ele respondeu que preferia estar totalmente sóbrio para satisfazer mulheres tão exuberantes quanto ela. A moça corou. Mas estava gostando do assédio dele.

Então, de chofre, ele perguntou quanto ela estava cobrando por uma foda. Marie foi pega de surpresa. Não esperava que ele fosse tão direto assim. Mostrou-se magoada. Ele explicou que mulheres que frequentam um antro daqueles pela primeira vez, geralmente não demoram muito tempo ali. Marie olhou novamente em volta. O ambiente era nublado por fumaça de cigarros, e fedia a suor e álcool. Realmente, não se demoraria muito mesmo ali. Porém, estava gostando da abordagem direta do desconhecido. Perguntou quanto ele achava que a foda com ela valeria. O homem pensou um pouco e citou uma quantia. Disse que nem mais um centavo. Marie sorriu e chamou o garçom. Pagou o que consumiu, despediu-se do desconhecido de blazer branco e foi embora. Ele não a seguiu, nem ao menos tentou evitar que ela se fosse. Ainda bem. Ela já tinha conseguido o que queria: conhecer um “inferninho” e saber quanto valia uma foda com ela. Voltou para casa feliz com sua nova descoberta. A máscara que usava tirara-lhe toda a inibição. Voltaria à aquele bar outras vezes.

Quando o marido voltou para casa, encontrou deitada, vestida com sua velha camisola e ainda acordada. Havia tomado um banho demorado para tirar o cheiro de fumo impregnado em seus longos cabelos. O cheiro forte da lavanda que usara parece que despertou a libido do homem, pois esse veio fungando-lhe o cangote. Rejeitou-o com diplomacia, mas ele queria porque queria. Pediu desculpas pela explosão de ira, por ter jogado a revista longe. Ela perguntou se a deixaria usar algumas daquelas peças. Ele concordou. Perguntou se lhe daria dinheiro para comprar todas que quisesse. Ele perguntou quanto seria. Marie falou a mesma quantia que o desconhecido do bar disse que pagaria por uma foda com ela. Mesmo a contragosto, ele também concordou. Então ela finalmente abriu-lhe as pernas. Ele socou, socou em sua buceta até gozar. Depois caiu de lado, já roncando, como normalmente fazia. Tudo bem. No outro dia acertaria suas contas financeiras com ele...



*** FIM DA TERCEIRA PARTE ***



Escrito por LadyM e Ehros Tomasini

sábado, 27 de março de 2010

* LEVANDO 'PAU' NO HORÁRIO DE ALMOÇO *


Série - 'DE SANTA A PUTA'
Segunda parte


E os dias foram passando... Depois daquela noite em que quase foi pega no banheiro se masturbando, Marie começou a viver uma vida nova, quente e cheia de pequenos detalhes lascivos. Foi fácil fazer o marido acreditar que ela estava com prisão de ventre. Agora podia usar o banheiro com sossego e muito tesão.

Pela manhã, recebera o pagamento e decidira pedir ao patrão a tarde de folga. Já trabalhara muitas vezes após o término do expediente e nunca cobrara hora-extra. Assim que o patrão consentiu que saísse, foi correndo às lojas do centro. Dentro do ônibus, parecia uma adolescente. Eufórica e com as faces em brasa, todo o calor do seu corpo podia ser sentido exalando pelos poros. Aquelas roupas sérias pesavam a cada minuto. As lingeries, da cor da pele e muito sérias, faziam com que se sentisse muito mais velha do que era.

A primeira loja que visitaria seria de roupas íntimas. O marido nunca ligara pra isso. Aliás, nem a via nua. Tudo geralmente se passava no escuro. Montava nela, jorrava esperma e virava já roncando. Compraria peças pra sua própria satisfação. Sentia tesão por seu corpo, depois de tantos anos adormecido.

A vendedora a atendeu com presteza. Marie pediu peças bonitas, sensuais e de preferência com bons preços. Ela sorriu e disse a que traria tudo de melhor qualidade e preço que a loja dispusesse.

Olhava-se no espelho, vestida naquelas peças maravilhosas. Cores quentes que combinavam com o calor do seu corpo. Sentiu sua vulva estremecer quando experimentou um conjunto - preto e vermelho - de calcinha e top. A calcinha tinha uma abertura que deixava sua fenda exposta e o top não cobria os seios, pois não tinha bojo. Apenas o corpo e a sustentação. Não resistiu e enfiou dois dedos na gruta molhada, que implorava por ser acariciada. Nunca pensara de maneira tão devassa. Verificou se a porta estava bem fechada. Sentou-se no banquinho que tinha ali no vestiário e pôde olhar-se enquanto se tocava. Podia ver sua vagina quente, brilhante. Ver os dedos entrando e saindo levou-lhe ao gozo rápido. Estremecendo, sorriu feliz...

Saiu da loja com duas sacolas cheias e cheiro de cio nas mãos. Entrou na loja de roupas e experimentou vários vestidos. Não queria ousar demais. Mas agradou-se imediatamente de um vestido azul escuro, quase preto, tipo costas nuas e comprimento uns dois dedos acima do joelho. Nunca tivera coragem de usar uma roupa tão extravagante. Mas estava disposta ao menos a prová-la. Trancou-se no provador e despiu-se totalmente de suas vestes cafonas. Ao colocar o vestido e mirar-se no espelho, quase não se reconheceu. Estava linda. Pela primeira vez notou que tinha belas pernas, ao vê-las sobressaindo-se do vestido sensual.

Passou um tempão admirando-se. Foi interrompida do seu êxtase pela vendedora, perguntando se estava tudo bem. Ela abriu a portinhola e a moça admirou-se com a sua transformação. Disse que ela estava muito bela. Sugeriu-lhe uns sapatos de salto alto para combinar com a roupa. Marie demorou-se a se decidir. Aquele vestido seria uma escolha muito ousada. Porém, a vendedora conseguiu convencê-la. Aproveitou e comprou uma sandália delicada preta, de tiras fininhas e salto médio. Poderia usar, quem sabe, a sandália com o vestido, de dia, se resolvesse ir trabalhar com a roupa nova.

Quando chegou em casa, ainda faltava muito para o marido voltar do trabalho. Mais uma vez vestiu o belo vestido, admirando-se no espelho do banheiro. Depois calçou os novos sapatos. Não conseguiu se equilibrar sobre os saltos. Não conseguia imaginar como as mulheres conseguiam se firmar naquela fina plataforma. Mas se elas conseguiam, ela também haveria de conseguir. Ficou andando pela casa, às vezes se apoiando pelas paredes para manter o prumo.

Pouco mais de uma hora depois, já havia feito notável sucesso. Depois colocou a sandália de tirinhas. Fizera também uma ótima escolha ao comprá-la, pois sentiu que conseguiria trabalhar o dia todo com ela. No entanto, já se aproximava a hora do marido chegar e ele não podia vê-la naqueles trajes. Trocou de roupa, tirou os sapatos e escondeu tudo muito bem escondido na sua parte do guarda-roupa. Depois deu um sumiço nas sacolas de compras. Ele não poderia encontrar nenhum vestígio de sua transformação.

No outro dia, chegou à quitanda como sempre costumava chegar: roupas antiquadas e pesadonas, em cores fechadas, tornando-a uma figura quase invisível ao mundo. Deu o costumeiro bom dia ao dono do estabelecimento e entrou no banheiro para vestir a bata sobre a roupa, como sempre fazia todas as manhãs. Entretanto, ao sair do cubículo, transformara-se numa estranha para o pobre homem acostumado à sua figura apática e, por que não dizer, patética.

Soltara os cabelos e prendera-os num coque, deixando ver sua nuca de pele macia. Usava agora o vestido que comprara no dia anterior, que trouxera por baixo das vestes usuais. Resolvera-se a mudar de visual quando estivesse trabalhando na quitanda. Contava com a discrição de Seu Joaquim para que o marido não ficasse sabendo. Mas já estava cansada de tanto usar aquelas roupas antiquadas. No entanto, não tivera coragem ainda de sair de casa vestida como estava agora. Os vizinhos iriam estranhar e comentar com seu companheiro. Por isso, saíra de casa usando o vestido e as novas peças íntimas por baixo e as roupas costumeiras por cima.

O quitandeiro, no entanto, quando lhe viu pouco vestida daquele jeito, quase teve um enfarte. A beleza de Marie estava exuberante. Os seios estavam empinados, sustentados pelo sutiã de aro modelador. Se bem que ela nem precisava desse artifício. Mas se sentia bem se vestindo como a maioria das mulheres que conhecia ou via nas ruas. No entanto, não sabia o estrago que tinha feito no pobre homem.

A princípio, ele apenas elogiou sua transformação e beleza, meio gaguejante. Depois, não tirava os olhos dela e suas feições denotavam o tesão que estava sentindo. Ela ficou um tanto constrangida, de início, mas logo se acostumou a seus olhares e aos elogios dos clientes da quitanda, que até acharam que era novata no emprego. Muitos não a tinham reconhecido. Porém, os olhares de Seu Joaquim foram ficando cada vez mais libidinosos. O homem suava, como se não estivesse conseguindo conter seu tesão. E Marie passou a gostar do efeito que havia causado nele. Teve uma hora que ele entrou no banheiro e se demorou mais do que costumava fazer. Marie ficou preocupada de que estivesse passando mal lá dentro.

Quando já se preparava para bater na porta e perguntar se o homem estava bem, ele saiu do banheiro. Estava totalmente despido. Marie ficou escandalizada. Deu um gritinho de espanto e ele olhou-a como se não estivesse entendendo a sua reação. Ela baixou a cabeça, incomodada com a sua nudez. Apesar de estar sem roupas, o homem suava profusamente. Ele passou a mão nos cabelos molhados de suor e veio para o balcão, ficando bem próximo a ela.

Marie tremia que só vara verde, ruborizada com a situação. O pênis flácido de Seu Joaquim estava todo babado, como se tivesse acabado de se masturbar. Pingava ainda um líquido espesso, apesar de translúcido. Sua situação piorou ainda mais quando uma senhora, velha cliente da quitanda, entrou e notou sua transformação. Dirigiu-se a ela, elogiando-a, e pareceu nem reparar a nudez do quitandeiro. Cumprimentou o homem e perguntou pela mulher e filhas. Conversaram animadamente enquanto ela a despachava.

Estava de costas para Marie e ela pode admirar sua bunda e costas tão cabeludas. Tão másculo, diferentemente do seu marido que quase não tinha pelos no corpo. Aí, de repente, sentiu-se excitada. Nunca observara o patrão. Só agora notava que ele ainda mantinha traços de beleza. Corpo quase sarado, apenas uma imperceptível barriguinha. Peitoril forte e cabeludo. Pernas grossas e atléticas, apesar da vida sedentária. E não era um homem feio.

Pareceu que seu Joaquim lhe adivinhou os pensamentos, pois olhou naquele exato momento para ela. Seu olhar era de cobiça e tesão. Visualizou em meio das suas pernas o pênis que voltava a dar sinais de vida. Ficou pulsante, como se lutasse para não ficar duro. Mas ele não conseguiu evitar a ereção. E Marie sentiu umas descargas na vulva ao ver seu pau endurecer totalmente. Ele não parava de olhar para ela, mesmo ainda atendendo a simpática senhora.

Um fogaréu tomou conta do corpo da moça. Levou a mão à vulva, mas não ousou tocar-se ali, por trás do balcão. De repente, passou a imaginar aquele pênis invadindo sua vagina. Começou a suar, também, copiosamente. Estava louca de tesão. Fechou os olhos e sacudiu a cabeça, querendo se livrar daqueles pensamentos pecaminosos. Quando os abriu novamente, Seu Joaquim estava todo vestido. Achou que estivesse ficando doida. De uns tempos para cá, passara a ver homens nus na sua frente.

A excitação que no momento estava sentindo, no entanto, não diminuíra nem um pouco. Ao contrário, cada vez aumentava mais. Aproveitou que não tinha ninguém para atender e entrou no banheiro. Na pressa de ficar sozinha, não percebeu que a tranca resvalou, deixando a porta apenas encostada. Levantou a saia e nem precisou tirar a calcinha, pois havia vestido aquela, da abertura frontal, bem apropriada praquele momento. Sentou-se na privada e abriu bem as pernas. Meteu os dedos na vagina quente e molhada, que pingava de vontade de ser saciada. As badaladas do sino de uma igreja que ficava nas redondezas anunciavam ser meio-dia. E também a aproximação do seu gozo...

Tudo parecia estar acontecendo muito rápido. Mas como sua vida havia sido sempre em câmera lenta, decidiu-se ali, naquele momento, a fazer seu corpo feliz. Parou por um instante e ouviu Seu Joaquim descendo as portas da quitanda - eram cinco grandes portas, a quitanda era a maior do bairro. Sempre fechavam no horário de almoço. Uma a uma foram baixadas e, quando ela ouviu a última bater no chão e ser trancada, voltou a se masturbar e gemer. Queria que Seu Joaquim a ouvisse. Precisava de um macho penetrando-a. Um macho que a visse como mulher, não apenas como um objeto de despejo.

O patrão estremeceu ao passar defronte à porta do banheiro e ouvir os gemidos. Não dava pra crer no que Marie estava fazendo. Percebeu que a porta estava apenas encostada. Empurrou-a de leve e esta abriu vagarosamente. Chamou pela moça e ela não respondeu. Foi quando a viu se masturbando.

Foi tudo muito rápido para que ela tivesse tempo de desistir. Viu o tesão nos olhos do patrão. Viu que já estava nu. Deixou então que ele a puxasse para o balcão e a sentasse lá. Também, num consentimento mudo, deixou que descesse para sua vulva quente e sequiosa. Quando o homem passou a língua em sua fenda, ela sentiu o corpo todo amolecer.

Nunca experimentara algo tão sublime e delicioso. A língua dele - experiente - provocava nela espasmos de prazer que nunca imaginara ser possível. Queria mais. Queria senti-lo dentro de si. E implorou a ele para que a penetrasse. Seu Joaquim se fez de rogado. Abriu-lhe bem as pernas e penetrou-a de uma vez, arrancando dela um gemido animal. Com poucas estocadas, Marie teve seu primeiro orgasmo com um homem. Gozaram praticamente juntos.

Não ousou olhá-lo nos olhos. E quando foi para o banheiro se recompor, seus olhos estavam nublados. Lágrimas em profusão cobriam seu rosto. Silenciosamente, escorriam sem que conseguisse se controlar. Eram lágrimas de felicidade. Havia descoberto que a vida poderia ser vivida intensamente se houvesse de colocar em sua rotina este ingrediente novo: o tesão.


*** FIM DA SEGUNDA PARTE ***


Escrito por LadyM e Ehros Tomasini

quinta-feira, 18 de março de 2010

* DE SANTA À PUTA *


Marie terminava de pôr o jantar sobre a mesa naquela noite. O marido chegara com a cara amarrada, como sempre. Já não sabia mais sorrir. Chegava como um porco e sentava à mesa, como um porco comia e depois como um porco roncava no velho sofá da sala.

Nunca tiveram filhos. Sempre pensava que era 'seca' como o marido lhe fazia acreditar. Na igreja, aos domingos, ouvia o pastor falando sobre ter fé, que se alcançaria a glória. Glória só teria mesmo no Céu. E na Terra, seria só esse sofrimento?

Levantava, trabalhava na quitanda do Seu Joaquim, voltava pra casa. Tudo como autômato. Não sabia mais o que era sorrir de felicidade mesmo. Sorria mais por fingimento.

A vida ali naquela cidadezinha medíocre era sempre a mesma. Casa, trabalho, casa, marido, choro, tristeza... E noites insones. Marie parecia com uma santa mesmo. Nunca reclamava. Nunca falava mal de ninguém, tinha um comportamento irrepreensível.

Mas naquela noite, ao ouvir o marido roncar pelo décimo ano seguido, ela chorou lágrimas silenciosas e quentes. Não suportava mais aquilo. Não queria mais pra ela aquela vida.

Casara jovem, virgem, pura e imaculada. E logo na primeira noite descobriu o significado do sexo. Coisa suja, dolorida e pegajosa. O marido quase a partira ao meio. Passou a odiar o sexo.

Nunca lera um romance, ao contrário de todas suas amigas. Não acreditava em romance, em amor. Dizia que queria viver com os pés no chão e que os romances - tão irreais - embotavam a razão de quem os lia.

Parecia que Marie vivia no século passado. Roupas pesadas, escuras, sóbrias, sempre com mangas compridas. Nunca usava calça. Maquiagem também não. Porém Deus havia-lhe abençoado com um corpo escultural. Firme e jovem. Longas pernas, lindas curvas. Mas ninguém as via. Estavam sempre encobertas por antiquadas roupas. Nada fazia pra realçar aquela beleza quase divinal.

Lábios rosados, olhos azuis, pele branca e cabelos negros como a noite sem lua. Nunca soltava as madeixas, cortava apenas as pontas que já passavam da altura do quadril. Davam um trabalhão danado a ela, e usava-o sempre numa longa trança.

Chorou então, naquela fatídica noite. Chorou muito, até não haver mais lágrimas para chorar. Depois, dormiu como sempre fazia após uma dessas suas depressões. E acordou conformada com sua sina, também como sempre. Mas já não era mais a mesma. Alguma coisa havia mudado nela durante o sono. Só não sabia bem o quê.

Foi trabalhar na quitanda, como fazia todos os dias, e sentiu-se mais jovial, mais alegre. Seu Joaquim até estranhou seu comportamento. Apesar de respeitar muito a jovem evangélica, era um sujeito libidinoso. Percebera suas formas volumosas sob as pesadas roupas desde que a contratou a pedido do marido, que alegou vir passando por dificuldades financeiras. No íntimo achava que ela havia feito sexo gostoso na noite anterior, daí o motivo do seu contentamento. Mas não comentou nada com a funcionária, pois ela poderia pensar que era enxerimento. Marie conhecia sua mulher e suas filhas, e ele também não queria problemas com o marido dela. E o dia passou depressa.

À noite, enquanto se vestia para ir ao culto com o marido, sentiu-se incomodada ao vestir suas roupas antiquadas. Passou algum tempo admirando-se diante do espelho do banheiro, coisa que nunca havia feito na vida. Levantou os seios com as mãos, desejando tê-los mais firmes. E achou horrível aquela moita entre as pernas. Não se depilava fazia tempos. Talvez o tempo que estava sem ter relações sexuais. Procurou uma indumentária mais leve e não encontrou. Prometeu comprar alguma coisa mais jovial assim que recebesse a semana de salário da quitanda. E saiu de braços com o marido em direção ao ponto de ônibus, descendo três paradas depois quase defronte ao templo onde costumavam ir orar sempre que havia assembleias.

Chegaram atrasados e não encontraram mais lugar para sentar. Não sabia por que, o templo estava lotado. Só depois percebeu o motivo: o pastor era novato. Um jovem bonito e eloquente com quem Marie simpatizou imediatamente. Não gostava do antigo pastor, por isso quase não ouvia o seu discurso. Passava o tempo todo de cabeça baixa, orando para o Senhor. Mas iria dedicar a partir de então a sua total atenção ao belo pregador. De repente, sentiu-se ruborizada com esses pensamentos. Nunca ousara pensar em outro homem que não fosse seu marido. Baixou a cabeça, envergonhada. Não queria que o marido percebesse o seu desconforto. Foi quando levantou novamente a cabeça que teve certeza que algo tinha mudado dentro dela. Havia sentido um arrepio na nuca e olhou para trás, em direção à entrada do templo. Foi quando viu um homem totalmente nu adentrar o recinto e se postar a poucos metros dela.

Olhou em volta, para sentir a reação das pessoas que estavam no culto, mas ninguém parecia incomodado com o homem, que aparentava uns trinta e poucos anos de idade. Achou que o Cão a estava tentando e só ela via o desconhecido. Porém, algumas mulheres o cumprimentaram respeitosamente, e isso derrubou por terra a sua teoria. Sim, lá estava aquele homem lindo, mais bonito que o pastor, totalmente nu entre as pessoas dentro do templo. Tinha um livro nas mãos que mantinha cruzadas cobrindo seu sexo. Mas o livro não era uma Bíblia. Tinha a capa preta, como as tradicionais, mas havia outra coisa escrita na capa. Apurou melhor a vista e leu: Kama Sutra. Já ouvira essas palavras, mas não sabia bem o que significavam. Aí o desconhecido olhou em sua direção.

Percebera que ela estivera olhando o tempo todo para ele e cumprimentou-a com um aceno de cabeça e um sorriso delicioso. Marie corou mais uma vez e baixou a cabeça novamente, para o marido não perceber. Entretanto voltou a olhar em sua direção e ele ainda tinha a atenção voltada para ela. Fez novo aceno em forma de cumprimento, dessa vez afastando as mãos que cobriam seu sexo. E Marie viu claramente o enorme pênis em repouso entre suas pernas. Quase que seu coração pula pela boca. Sentiu-se incomodada e cochichou ao ouvido do marido que queria voltar pra casa. Alegou não estar se sentindo bem. Ele resmungou uma imprecação, mas fez sua vontade. Ao sair do templo, Marie ainda deu uma olhada para trás, procurando avistar o desconhecido. Ele estava lá, nu, acompanhando-a com o olhar e aquele sorriso maravilhoso nos lábios.

Marie passou muito tempo se banhando. E nada daquela sensação estranha passar. Os seios estavam intumescidos e sentia uma dorzinha no pé da barriga. Achava que estava para menstruar, mas lembrou-se que não fazia nem uma semana que haviam acabado suas regras. A boca estava seca e sentia um formigamento esquisito no grelo. Queria coçar muito ali, mas evitava essa prática pecaminosa. Mas não se conteve. Untou os dedos com um creme e levou-os à vulva, massageando lascivamente ali.

Foi como se seus dedos possuíssem eletricidade, que se espalhava por eles e sentia pulsando lá no íntimo. O útero enfurecido clamava por isso. E provavelmente até sua alma também...

Entrou num desvario. Esqueceu da vida, dos problemas, do marido, do 'pecado' que estava para cometer. Olhando à sua volta, viu em cima da pia a escova de cabelos de cabo grosso. Nem piscou. Pegou-a e untou-a com creme. Deitou no chão gelado do banheiro que contrastava com sua pele em brasas, abriu bem as pernas enfiou a escova na vagina - vagarosa e profundamente - e se masturbou ofegando. Se existia inferno nem queria saber, pois se morresse sentindo aquele prazer tão imenso, que fazia seu corpo tremer, nem se importava pra onde iria.

Descargas múltiplas faziam Marie entrar num torvelinho de sensações nunca sentidas. Da sua garganta saiam gemidos primitivos, impelidos pela força natural que há nas mulheres em cio. Quando conseguiu se controlar um pouco, sentiu que de sua vulva escorria algo parecido com uma geleia translúcida. Levou a mão a boca e sentiu pela primeira vez o gosto do seu tesão.

Foi tirada do transe quando seu marido bateu na porta com violência.




***FIM DA PRIMEIRA PARTE ***


* Texto escrito por LadyM e Ehros Tomasini

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

SÓ PRA DIZER QUE ESTOU VIVA!


Um inverno rigoroso. Muita neve. Não só a pele sente, mas também a alma.

Porém... estou viva. É necessário seguir adiante, antes que a chama [única e sempre LASCIVA] de LadyM se apague...

Estarei postando coisas novas por aqui. Aguardem!

Beijos quentes... em brasa a todos que por aqui passarem...


See u!