segunda-feira, 29 de junho de 2009

***O CHEFE SEDUTOR***


UMA NOITE INESQUECÍVEL EM ROMA

Dia esplendoroso de sol. Ela abriu os olhos e foi como se o ambiente se iluminasse mais ainda com os dois sóis que eram seus olhos cor de mel.


Até aquele dia ela não havia sentido uma felicidade irradiante ao acordar, algo que as pessoas dizem que te motiva a sair da cama, que te impulsiona a levantar. Nada diferente, geralmente não acordava feliz nem triste.


Aquele dia sentiu algo nascendo dentro de si. Uma louca vontade de ir preparar seu café. Relembrava-se dos maravilhosos cafés da manhã que sua mãe preparava. Chegou até a sentir o cheiro das panquecas com geléia que adorava.


Cozinhar nunca havia sido uma coisa interessante para quem morava sozinha como ela, apesar de mandar bem na cozinha. Aos 30 anos, solteira, na maioria das vezes fazia um desejum rápido na confeitaria da esquina do seu prédio.


Naquele dia algo despertava nela. Uma ansiedade de mudar algo, de fazer seu próprio café, preparar panquecas e os bolos que sua mãe lhe ensinara a fazer.


Estava cansada de sua vida de intérprete da empresa que trabalhava e essa ansiedade provavelmente aparecera por ter refletido muito sobre sua vida antes de pegar no sono.
Queria muito mudar, sair da vidinha parada e medíocre que estava vivendo.


E iria começar por seu café. Lembrava-se que sua mãe sempre dizia: ‘cozinhar faz bem pra alma’.


Lavou-se, vestiu-se e foi pra sua bem equipada cozinha. Até havia esquecido o quanto amava cozinhar.


Separou tudo que imaginou ser especial para preparar pra si mesma...


Quando deu por si percebeu que preparara mais do que poderia comer em uma semana!
Percebeu também como estava plena, com a alma feliz e irradiante.


Saiu pra levar um pouco de tudo que havia preparado para sua amiga, vizinha ao seu apartamento, quando abriu a porta deu de cara com um estranho e lindo homem de olhos verdes profundos...


Foi como se o tempo parasse. Nem viu a hora que derrubou a bandeja...


...


Ele olhou o Edifício meio que fechando os olhos, pois o sol da manhã, apesar de esplendoroso, estava ofuscante.


Nem sabia o que achar na realidade neste lugar, mas tinham prometido a ele que não se arrependeria de procurar esta intérprete.


Não erraria desta vez, tinham dito.
Será?
Tentaria crer nessa possibilidade.


Ao entrar no elevador ainda quis titubear, mas sua perseverança e empreendedorismo típicos, de um homem que chegou ao topo com uma rapidez e idade incríveis, falaram mais alto. No sétimo andar a porta se abriu e ele olhou a sua frente: 705.


Era esse o apartamento que buscava.


Nem precisou tocar a campainha. Quando levava o dedo a ela, a porta foi aberta por uma linda moça de olhos cor de mel, e que por ter sido pega de surpresa, derrubou uma bandeja que exalava um cheiro muito convidativo de panquecas com geléia.


Os dois se olharam e ele rapidamente logo foi ajudando-a a pegar as coisas que caíram junto com a bandeja.


- Desculpe-me por tê-la feito derrubar sua bandeja, realmente fomos pegos de surpresa.


- Sem problemas, minha amiga não deve estar em casa mesmo, senão só com o barulho já teria aberto a porta, mas em que posso ajudá-lo senhor...?


- Steve. Steve Morrison, da SM Company. Dizendo isso estendeu a ela seu cartão.


- Ah, por favor, entre, que má educada eu conversando com o senhor na porta...


Entraram, e ela indicou a ele uma poltrona cor de pêssego cheia de almofadas fofas.


Pediu licença, foi à cozinha deixar a bandeja e voltou com uma xícara de café para ele.


- Então senhor Morrison, em que posso ser-lhe útil?


- Senhorita Elizabeth, soube da eficiência do seu trabalho e como perdi a intérprete que trabalhava comigo há alguns anos, necessito de alguém eficiente e com disponibilidade de viajar.

A minha ex-funcionária casou-se e, ela e o marido foram embora para Madri. Portanto estou desesperado! Sorriu ao dizer isso e fez uma cara triste ao mesmo tempo.


- Bem senhor Morrison, estou trabalhando no momento...


Ele nem a deixou terminar a frase, disse que a empresa pagaria cem mil dólares ao ano e todas as viagens e despesas eram por conta da empresa. E que também teria o motorista a disposição dela quando estivessem viajando e quisesse sair nos horários de folga.


Contendo um suspiro de surpresa, Liz pensou rápido. Ganhava quarenta e dois mil ao ano e pra completar sua renda sempre traduzia pra algumas editoras. Trabalho estafante e pouco remunerado. Além do mais estava querendo mudança, não seria essa uma boa ocasião? E ainda viajaria - trabalho aliado ao prazer - adorava viajar...


Terminaram de conversar e ela marcou de no dia seguinte a tarde ir à SM Co para dar sua resposta. Ele saiu confiante.


Fechou a porta e sorriu. Que homem másculo... Seria casado? Não vira aliança em seu dedo...


...


Steve sentou no carro e fechou os olhos, não queria esquecer o brilho daqueles olhos. Estava extremamente excitado. Sua ereção denunciava o longo período que estava sem sexo.


Cansado de mulheres fúteis, deixara de lado as relações duradouras e quando saia na noite, sempre procurava uma velha e linda conhecida prostituta, que nunca esperava dele e de nenhum dos outros clientes, mais que a remuneração que lhe pagavam - merecidamente.


Como seria Elizabeth na cama? Sabia que não era casada... Mas seria comprometida? Parou de divagar e saiu dirigindo com um sorriso nos lábios. Sabia que ela aceitaria, tinha feito uma oferta irrecusável... Esperaria ansioso pelo dia seguinte...


...



Deixou a bolsa em cima da cama e foi à varanda. Que vista! Há três semanas nunca imaginara que estaria naquele hotel maravilhoso em Roma.


Trabalhar com Steve – queria ser sempre chamado assim – era uma tarefa deliciosa, pois seu trabalho consistia em traduzir os relatórios que fazia para despachar para as outras 15 empresas do grupo. Cinco línguas diferentes. Ela agradecia aos céus por ter estudado alemão, polonês e português quando seus pais a mandaram para o colégio interno... Logo depois da morte dos pais, passara a estudar ainda com mais afinco e hoje via os frutos desse estudo.


Inglês e italiano já falava desde criancinha. Sempre inteligente se sobressaia na escola. E não tinha sotaque nenhum, isso era muito bom.


Naquela noite eles teriam um jantar de negócios. Steve a incumbira de comprar um vestido longo e acessórios para usar mais a noite...


Nunca tivera um cartão corporativo e ele dissera que a gerente da loja viria atendê-la ali mesmo, na suíte.


Tomou um banho, sempre deslumbrada com o lugar, secou os cabelos, comeu uma fruta da linda cesta de boas-vindas e estirou-se na long chaise que havia na varanda.


Nem percebera quanto tempo passou divagando ali, sobre sua vida. Escutando as batidas na porta imaginou ser a moça encarregada de trazer-lhe os vestidos.


Passou duas horas conversando com a gerente e sua assistente.


Haviam trazido dez vestidos maravilhosos e seria até impossível decidir ficar com um, mas a gerente, sorrindo disse-lhe que o senhor Morrison instruiu-lhe fazer com que Elizabeth escolhesse pelo menos três luxuosos vestidos, visto que a permanência deles ali em Roma seria de duas semanas.


Satisfeita com suas escolhas, fechou a porta e ficou admirando os vestidos lindos. As bolsas e sapatos, que estavam nas caixas, combinavam perfeitamente. Para aquela noite havia escolhido o longo verde de decote V profundo nas costas. Um pouco mais curto na frente e bem longo atrás.


Quando se maquiava, novamente bateram à porta. Liz imaginou ser a camareira, pois pedira a ajuda de uma delas para ajudar-lhe com o vestido. Mas qual não foi sua surpresa ao ver o mensageiro trazendo-lhe um grande ramalhete de rosas vermelhas e uma caixa de veludo.
Sentou-se, abriu o cartão que dizia: 'Espero que estes brilhantes combinem com o brilho que você emana. Carinhosamente, STEVE'.


Com o coração aos pulos abriu a caixa... Maravilhoso conjunto de colar, brincos e bracelete da Tiffany’s. 'Meu Deus deve ter custado uma verdadeira fortuna! ' pensou.


Só aceitaria porque sabia que o chefe não era casado nem tinha nenhum compromisso sério no momento. Não queria ser usada e depois jogada fora, iria aproveitar os momentos que fatalmente viriam junto ao belo homem... Mas não deixaria com que ele fizesse dela uma amante a seu bel-prazer.


Como toda mulher, Liz adorava luxo e glamour. Conhecia bem o mundo glamoroso. Seus pais foram muito ricos, porém com o acidente, a morte precoce de seus pais, o sócio deles surrupiou toda fortuna da família, fugiu do país e nunca mais foi visto. O que sobrara apenas deu para sua formação...


Ao vestir-se, olhou-se no espelho e inevitavelmente duas lágrimas rolaram... Era tão parecida com a mãe! Ainda mais com aquele coque no alto da cabeça...


Procurou suas lembranças mais felizes, não queria sentir-se triste naquela noite.


Às oito horas desceu e Steve lindíssimo em traje de noite, a esperava no bar. Olhou-a maravilhado e disse que ela ofuscaria a beleza de qualquer mulher presente no jantar de gala.


A noite fora extremamente gratificante. Conheceu muitos homens de negócios, conversou com muitas mulheres lindas e interessantes, esposas de embaixadores, de donos de multinacionais e fora por muitas vezes confundida como noiva de Steve...


Dentro da limousine ela fechou os olhos cansados. Pensara outra coisa ao voltarem para o hotel. Tiveram que ir em carros separados, pois um dos embaixadores ainda tinha um convite a fazer à Steve. Mas ele prometera que tomaria um último drink com ela.


Entrou na suíte, ficou olhando o céu estrelado de Roma, sonhando como sempre fazia. Era uma romântica, porém com os pés no chão, sabia até onde poderia acreditar no romantismo.


Duas batidas suaves a tiraram de seu devaneio. Seria já o Steve?


Abriu a porta e um lindo e sorridente homem estava ali... Seu coração bateu mais forte. Teria que se controlar pra não se jogar nos braços dele...


Nem precisou. Ele fechou a porta e tomou-a nos braços num longo e demorado beijo, cheio de paixão e desejo.


Grudou seu corpo ao dele e sentiu o membro ereto. Suspirando entregou-se ao beijo doce e ao hálito másculo...


Ele parecia conhecer dela a essência. Sabia como tocar seus lábios, mordiscando, invadindo com a língua quente.


Liz derretia... Não sentiu uma mão abrindo o zíper do vestido, mas sim um rastro de fogo.
As mãos firmes dele fizeram o vestido cair aos seus pés e ela apenas com uma minúscula calcinha ficou ali, entregue...


Afastando-a quis admirá-la. Queria vê-la vestida apenas com brilhantes...


Livrou-se das roupas rapidamente e levou-a pra cama. Estendeu-a ali com delicadeza e explorando suas pernas com a língua subia dos pés a virilha... E descia, deixando-a endoidecida e gemendo ansiosa.


Ele arrancou-lhe a calcinha com os dentes... Sentir os dentes arranhando a pele e tirando a última barreira entre eles, fez com que sua pele ficasse arrepiada de prazer...


Ele levantou, olhou-a demoradamente, seu olhar mordendo aquele corpo que exalava desejo... Linda, apenas com os brilhantes que ele lhe dera...


Recomeçou a tortura agora do pescoço para baixo... Beijou-a com os lábios em brasa, no colo, brincou com seus mamilos rosados e enrijecidos de prazer... Sugava delicadamente, extraindo dela suspiros e gemidos altos.


Quando ele a invadiu com a língua, ela achou que morreria de tanto prazer.


Gozou ali naquela hora, encharcando-o com seu néctar. Seus dedos exploravam-na e quando ele percebeu que o corpo dela retesava novamente, colocou-se entre as pernas esguias e longas, afastando-as bem e penetrou-a.


Liz gritou. Alto. Forte. Gemendo. Enquanto ele a estocava ia do céu ao inferno em microssegundos. O orgasmo simultâneo fora algo que nunca sentira. Quando ele despejou seu esperma quente e viscoso dentro dela, mordeu seu ombro e beijou-a até tirar-lhe o fôlego.
Sussurrou em seu ouvido palavras doces e ternas... Abraçados, quedaram-se extenuados.
Ela adormeceu...


Acordou com os primeiros raios de sol em seu rosto. Steve não estava com ela. Sentiu-se triste e pensou consigo mesma: ‘depois de uma noite de prazer, pra que ficaria comigo?’...


Tomou banho, arrumou-se vagarosamente e pediu o café da manhã.


Trouxeram-lhe o café, deixaram na mesa e ela sentou-se para o desejum solitário. Foi ai que percebeu a caixinha de veludo com um cartão ao lado. Abriu a caixinha, um brilhante gigante e solitário... E no cartão dizia: ‘Casa comigo?’


...

sexta-feira, 26 de junho de 2009

***TEU CORPO EM MEUS BRAÇOS***


Observo-te dormindo - nu em nossa cama -
entre os lençóis amarfanhados pelos nossos corpos
Um arrepio eriça minha pele, me deixa em chamas
só por olhar-te. Tenho uma idéia insana...

Lentamente acaricio teu corpo cheio de sono
Nem assim te mexes – pareces um anjo -
Arranho-te levemente com minhas longas unhas...
- Gata no cio que ronrona a provocar o macho –

Beijo tua nuca, orelhas... Banho-te com a língua quente
- Sorris ainda com os olhos fechados -
Descubro-te do lençol para cobrir-te com meu corpo
Aos poucos despertas e fundes teu corpo ao meu...

Mordes minha boca, meu corpo, e meu desejo todo
Invade-me a intimidade com força - Desvario puro!
Depois do transe, voltas a dormir extenuado
- Teu corpo em meus [a]braços -
...

domingo, 21 de junho de 2009

***UMA ENFERMEIRA MUITO SAFADA***




Ehros Tomasini & LadyM

Ela: Estar sem vontade de escrever é como uma crise no casamento. Você não gosta de tocar no assunto, mas a coisa está ali, bem palpável. Eu nem sair queria. Mas trabalhar é preciso. Cheguei ao ambulatório às oito da manhã com cara de poucos amigos. Não estava brava, apenas muito séria.

Ele: Cheguei ao ambulatório por volta das sete e meia da manhã. Eu não queria estar ali, mas a dor não me deixara dormir durante toda a noite. Então, mesmo tardiamente, resolvi me tratar.

Ela: Fiz assepsia das mãos e comecei a fazer os curativos. Muitos pacientes já estavam esperando. E como naquele dia eu estaria trabalhando até as 14 h... Seria um longo dia.

Ele: Mas pelo visto não tinha sido só eu a não dormir direito. A quantidade de pessoas esperando serem atendidas, rostos carrancudos a destilar veneno pelo mau atendimento causado pela falta de profissionais, não ajudava em nada minha dor a passar.

Ela: Sou eficiente, penso estar na profissão certa. Mãos firmes, mas sem machucar, não há necessidade de deixar o paciente mais dolorido do que o necessário. Muitos enfermeiros não têm o mínimo de compaixão e esfregam a região ferida como se estivessem com uma palha de aço de na mão.

Ele: Restava-me torcer para ser atendido logo, e por algum profissional competente, que não me fizesse sentir mais dor do que eu já estou sentindo. De preferência, que fosse uma enfermeira linda e boazuda, pois há muito estou em jejum sexual. Meu último relacionamento havia sido desastroso, então resolvi dar um tempo ao coração. O júnior é que não havia gostado muito da decisão, pois dava duros sinais de vida a cada rabo de saia que passava por perto.

Ela: Duas horas se passaram, eu, sempre educada com os pacientes, mas naquele dia muito quieta, como nunca acontece. Uma das pacientes –queimada no braço - perguntou-me se eu estava apaixonada e sorriu. Fez-me rir também, milagrosamente.

Ele: Mas a espera parecia ter sido bem recompensada. A enfermeira que veio nos atender, apesar de carrancuda, mexeu imediatamente com a minha libido. Não consegui tirar os olhos das suas belas pernas, nem deixei de fantasiar com aquela bela bunda empinada, combinando com um andar natural, mas provocante. Apurei a audição quando uma paciente queimada no braço perguntou se ela estava apaixonada.

Ela: Eu apaixonada? Acho que não sou capaz de apaixonar-me mais, depois de algumas homéricas desilusões amorosas. Enfim... Minha falta de inspiração e vontade de escrever pode ter origem nessa desilusão.

Ele: Ela demorou um pouco, como se pesasse a resposta. Parecia uma pessoa desiludida da vida, cansada de sofrer com relacionamentos. Olhando bem, não parecia enfermeira. Os suaves movimentos das mãos lembravam os de uma escritora segurando uma pena. Comecei a divagar que tipo de literatura ela escreveria. Não sei por que, pensei nela escrevendo eróticos. Nua, debruçada em sua escrivaninha, alisando a vulva com uma mão enquanto escrevia os trechos mais sensuais com a outra...

Ela: Próximo paciente... Queimado na perna. Sua ficha dizia: Solteiro, morando sozinho, derrubou uma panela de água fervente com macarrão na perna. Diz ter escapado das mãos. Eu divago. Imagino que a namorada traída pode ter esperado ele dormir e sapecado água quente no cara. Quase rio...

Ele: Tomei um susto quando ela chamou o meu nome, quase como um gemido de gozo. Percebi que estava excitado, o pau quase pulava pra fora da bata cedida pela clínica. Fiz que não ouvi meu nome, de forma a me dar um tempinho para eu me recuperar. Ela demorou um instante e chamou-me de novo, tempo suficiente para que a excitação começasse a diminuir. Respondi à sua chamada, levantando-me com cuidado, pois a perna doia bastante.

Ela: Terra chamando... Depois do bom dia quase querendo sair gargalhado, peço que se livre da bata, que quase nada cobria mesmo. Atento para os olhos negros profundos de um homem que aparenta ter seus cinqüenta anos, moreno, barbado, olhos que sorriem enquanto a boca tenta esboçar um sorriso que sai num esgar.

Ele: Sorrio meio sem graça quando percebo que a primeira coisa que ela olha é justamente onde tento esconder o meu cacete ainda murchando. Mas por pouco não fica rígido de novo quando ela me pede para tirar a bata.

Ela: Tento deixá-lo mais a vontade. Não é nada fácil para um paciente ficar nu em um hospital. Deita e começo a limpar a região. Do joelho até a virilha da perna direita.

Ele: Um martírio. Aquele líquido gelado perto da minha virilha me excita, e ponho o pensamento para bem longe dali, enquanto ela me alisa suavemente com a gaze. Nem sinto a dor do ferimento, tão preocupado estou para que não aconteça nova ereção.

Ela: Com certeza está doendo bastante. Pra descontrair pergunto se ele cozinha nu, porque pra queimar daquele jeito...

Ele: Esse pergunta me deixa em pânico, pois imediatamente a imagino nua ao meu lado, enquanto preparo algo para comermos. Eu tenho que falar de forma bem natural, para que não perceba que estou excitado.

Ela: Ele responde que não, numa desenvoltura que me surpreende [achei que estava envergonhado, ledo engano] ele diz que como fica só de cueca em casa, foi tirar a panela de yakissoba do fogo, bem cheia e tropeçou no próprio chinelo caindo de costas e a panela despejou todo o conteúdo fumegante em sua perna direita na tentativa de salvar o jantar.

Ele: Conto minha desastrosa excursão pela cozinha, muito mais para distrair minha libido do que para explicar-lhe o acidente.

Ela: Eu ria interiormente, lembrando da namorada traída... Perguntou-me se eu gostava de yakissoba. Gosto sim, mas não sou muito de ficar na cozinha, não tenho muito tempo...

Ele: Ela sorri de uma forma enigmática, e eu percebo um pouco de ternura em seu olhar. Não devia ter pensado nisso. O pau começa a ficar rígido novamente...

Ela: Suportou bem o curativo... Não digo isso por ser homem etc. e tal, mas por ser humano, e todos nos independente de sermos homens ou mulheres sentimos dor... Com mais intensidade ou menos, mas sentimos.

Ele: Então me concentrei mais na dor que sentia ao passar da gaze sobre o ferimento, desinfetando-o. Deu certo, o membro murchou de repente, e ficou encolhido quase sumindo entre minhas bolas. Suspirei aliviado, e ela estranhou meu sorriso nos lábios. Nem de longe imaginou minha aflição. Ufa...

Ela: Tinha uma injeção de benzetacil prescrita. Pra mim é tão comum que às vezes esqueço o quanto é dolorida. Porém, como sabia que ele deveria estar com dor por causa do ferimento, fui mais cuidadosa ainda na aplicação. Qual não foi minha surpresa ao ver que ele estava num nível de excitação tão grande que nem sentiu dor nem nada.

Ele: Mas aquela injeção que ela preparava, botou tudo a perder. Imaginei minha vara entrando em seu cuzinho, enquanto eu sentia a injeção penetrando minha carne. Ao invés de dor, senti um enorme prazer com aquela injetada, tanta era a minha excitação...

Ela: Fiquei extremamente sem graça. Derrubei o frasco de benzetacil e quase tropecei no paciente, não sabia pra onde olhar, nem o que dizer.

Ele: Percebi que ela ficara sem graça, ao ver minha virilidade avantajada, mas não tirou o olhar dali. Sinal de que havia gostado. Eu não poderia perder aquela oportunidade... Ela: Ele gargalhou e ao invés de ficar sem graça também... Apenas me perguntou se eu aceitaria jantar com ele, qualquer dia desses, um yakissoba...

Ele: Convidei-a para jantar. Foi a primeira coisa que me veio à mente. Queria comê-la, então associei isso a um jantar. Lembrei do meu pênis mole, momentos antes, e associei isso a macarrão. Yakissoba foi o primeiro prato que me veio à cabeça.

Ela: Falei de prontidão que não costumo sair com pacientes. E ele, muito zombeteiro disse que me convidaria novamente quando o tratamento terminasse.

Ele: Tinha que fazê-la perceber que estava interessado nela, então insisti. Agora que ela tinha visto que eu ficara excitado e não tinha saído de perto de mim, senti firmeza. Sabia que, se insistisse, ela toparia. Não faria isso logo pra não dar a parecer que era uma mulher fácil. Mas percebi seus biquinhos dos seios ficarem durinhos por sob a bata que usava, apenas uma blusa fina por baixo, sem sutiã.

Ela: Saiu sorrindo. Não sei por que, mas passei o restante do dia pensando nele. Achei-o intrigante.

Ele: Ela não aceitou jantar comigo, mas eu sabia que por pouco não a convencera. Havia outros pacientes para ela cuidar, por isso quis livrar-se logo de mim. Mas algo me dizia que ela havia gostado de mim. Era só eu ter um pouco de paciência...

Ela: Os dias foram se passando e eu acabei não vendo mais Ângelo – o paciente queimado do yakissoba...

Ele: Eu daria um tempo para reaparecer, pois sabia que não devia ir com muita sede ao pote. Tinha que deixar ela sentir minha ausência, pra depois voltar lá...

Ela: Mudei de horário naquele dia em prol de um Mini-curso que eu iria ministrar pros alunos da faculdade de enfermagem.

Ele: Infelizmente, no dia que resolvi esperá-la na saída do trabalho, ela havia mudado o horário.

Ela: Um mês e meio se passou, mudei de turno no hospital, comecei a trabalhar em outro também, minha vida em polvorosa e meus escritos jogados ao léu. Não nasci mesmo pra ser escritora, fazer o que? Resignar-me, apenas.

Ele: Ainda vim uns três dias seguidos esperá-la, mas sempre nos desencontrávamos. Levei um bloco de anotações e ficava escrevendo poemas para ela, para passar o tempo, mas todos acabavam saindo muito eróticos, tal a ânsia de tê-la nua nos meus braços.

Ela: Naquela sexta-feira, eu chegava ao estacionamento do hospital aos cacos, cansada depois de um plantão de 36 horas. Nem imagino como ainda parava de pé.

Ele: Naquela sexta, resolvi fazer diferente: dormi bastante e, quando estava perto do horário dela largar, peguei o carro e fui até a clínica. estava decidido a tê-la naquele dia. Se não conseguisse, desistiria. estava cansado de perder noites de sono esperando-a, sem nem ter certeza de que ela também me queria.

Ela: Peguei minhas coisas, coloquei no banco de trás quando senti uma mão em meu ombro. Um sorriso moreno com dentes perfeitos. Era Ângelo...

Ele: Bingo! Encontrei-a na saída, no estacionamento. Por pouco não a vejo, excitado que estava por encontrá-la. Aproximei-me dela e pus-lhe a mão no ombro...

Ela: Disse que veio consultar pela última vez e que graças a Deus havia se recuperado totalmente. Foi ai que lembrou de convidar-me para o yakissoba.

Ele: Inventei uma história qualquer para não dizer que tinha ido ali por ela, e lembrei-lhe o yakissoba.

Ela: Ah... Que pena, eu disse. Estou extremamente cansada, plantão suicida, mas necessário, agora quero descansar e dormir...

Ele: Ela não pareceu muito animada. Mais uma vez recusou meu convite, mas percebi mais uma vez seus mamilos eriçados sob o uniforme.

Ela: Ele disse que deixasse então que me levasse pelo menos pra casa, já que eu estava tão cansada. Percebi que não ia desistir.

Ele: Era a minha chance de ser mais ousado, de mostrar pra ela que eu estava mais afim de intimidades do que de jantares. Parecia dessas que você ganha pela insistência, e resolvi arriscar todas as minhas fichas nisso.

Ela: Como eu realmente sentia uma atração estranha e intrigante por aquele homem e como também eu teria dois dias de folga, resolvi aceitar. O carro poderia ficar ali no estacionamento mesmo, a vaga era minha e depois poderia pedir alguém pra buscá-lo.

Ele: Ahhhhhhhhhhhhhh, deu vontade de dar um grande brado de felicidade quando ela finalmente cedeu. Mas me contive, não querendo espantar a presa. O cacete ficou durinho na hora, mas dessa vez ela não percebeu.

Ela: Entrei no carro dele. Um AUDI8... Um luxo. Cheio de macho impregnado nos bancos maravilhosos e de um couro negro lustroso.

Ele: O AUDI8 ajudou a convencê-la. Aconchegou-se ao banco como se estivesse deitada numa cama de motel, e sorri divertido. Mulher gosta de luxo, e eu adoro mulheres que sabem o que é bom. Olhei para suas pernas e quase visualizei a cor da sua calcinha. Desviei a vista, para que ela não percebesse minha protuberância nas calças.

Ela: Indiquei por onde seguir e dei o endereço do meu apartamento. No trajeto ele educadamente foi falando sobre amenidades enquanto eu escutava maravilhada aquela voz gostosa e cada vez mais longe...

Ele: Procurei deixá-la mais à vontade, falando sobre amenidades, mas não conseguia deixar de fantasiar chegando na casa dela, ela tirando a roupa e nós dois tomando um banho juntos... Aí comecei uma conversa picante, para testá-la. Perguntei se ela queria que eu lhe esfregasse as costas no banho, mas não veio a resposta. Foi quando percebi que minha conversa havia cansado-a e ela adormecera.

Fiquei olhado para aquele corpo entregue, e mais uma vez a libido aflorou. Levantei com muito cuidado o vestido por baixo da bata, e visualizei sua calcinha. Estava com o fundo molhadinho, como se ela também tivesse estado excitada. Sorri de satisfação. Não era conveniente me aproveitar dela dormido. Tinha que despertá-la.

Ela: Acordei com ele me olhando e tocando minha face. Adormeci! Nossa que vergonha. Ele sorrindo sempre disse que me pegaria no colo se eu permitisse. Eu levantei num átimo e peguei minhas coisas. Trancou o carro e eu perguntei se ele queria subir, mais sem graça do que uma adolescente. Não combinava aquela vergonha toda pra mim, mas penso que me senti assim também por estar muito cansada.

Ele: Mas ela percebeu sua saia um pouco levantada, e ficou sem graça. Puxou imediatamente o tecido para baixo, cobrindo as coxas desnudas. Não tirei os olhos dali. Isso parece tê-la excitado, pois me convidou para subir até o seu apartamento.

: Pegou as sacolas da minha mão e disse que subiria, mas apenas se eu deixasse que ele massageasse meus pés e ombros. Sorrindo respondi que se eu sobrevivesse a um banho, claro que permitiria.


Ele: Ao invés de pedir para lavar-lhe as costas, oferecí-me para dar-lhe uma massagem nos pés. Sei que essa também pode ser uma massagem erótica, e me dava a chance de olhar de novo para o fundo da sua calcinha, se tivesse chance.

Ela: Entramos, deixei-o explorando sozinho o apartamento e fui encher a banheira com água morna. Despejei meus sais ali e tomei um relaxante muscular. Tirei toda a roupa e enfiei um robe. Fui ao encontro dele e ele estava desbravando minha cozinha.

Ele: Lembrei-me que minha avó fazia uma sopa afrodisíca infalível, e eu precisava recarregar as energias dela, pois parecia muito cansada. Desse jeito, certamente não iria querer sexo. Iria dizer que estava com dor de cabeça, ou inventar outra desculpa que as mulheres adoram nessas horas. Catei a cozinha em busca de ingredientes especiais para levantar o ânimo dela. Mas estava difícil de encontrar algo que me ajudasse a instigar sua libido ali naquela cozinha...

Ela: Aqui não há comida de verdade? Perguntou rindo... Eu disse que comia comida congelada por ser mais prática e rápida.

Ele: Quase não tinha nenhuma erva na cozinha. Nem um simples ovo de codorna, que fosse pra remédio. Ela: Falei pra ele ficar a vontade [como se precisasse] e fui para o banho. Penso que fiquei uns quarenta minutos na água, hidro ligada, corpo descansando.

Ele: Mas tinha algumas verduras, e uma sopa quentinha, mesmo sem qualquer erva, já é um afrodisíaco depois de um bom banho. Ela: Levantei com uma preguiça... Vesti um pijama de malha cor de rosa, aconchegante, e confortável, nada sexy.

Ele: Ouvi a porta do banheiro ser aberta, então apressei-me a deixar tudo preparado para recebê-la. Ela: Fui pra cozinha sentindo um cheirinho de sopa... Encontrei Angelo envolto pelos vapores culinários... Olhei pra mesa, posta, com pães e tudo arrumadinho. Ainda brinquei dizendo que um anjo caiu do céu numa sexta- feira chuvosa.

Ele: O membro dobrou de tamanho por dentro das calças, quando ela me chamou de anjo. Olhei para seu pijama de malha e visualizei uma nova calcinha. As suas curvas eram ressaltadas pela malha fina do pijama, e sei biquinho do seio continuava querendo furar o tecido. Sorri satisfeito.

Ela: Uma sopa maravilhosa. Adoro sopa de legumes. Depois de um banho maravilhoso, uma sopa daquelas, só me restava... Louça pra lavar??? Que nada... Ele mesmo disse que faria tudo ali e que eu o esperasse com um óleo, qualquer um que eu tivesse, pra que massageasse meus pés.

Ele: Estava ansioso para que ela acabasse de fazer a refeição, para dar início à segunda parte do meu plano de fazermos amor deliciosamente. O membro pulsava teso.

Ela: Deitei no sofá liguei a TV e depois de um tempo ele apareceu. Eu senti a firmeza das mãos dele me tocando, nos pontos doloridos do pé... E esquentando meus músculos... Tão gostoso...

Ele: Massageei seus pés, olhos fixos na protuberância da sua vulva. O pijama rosa deixava muito visível o tamanho do seu sexo. Ela fechou os olhos e levou a mão à vagina, enfiando-a por baixo do pijama. Começou a movimentar os dedos, se acariciando. Ficou com um sorriso nos lábios, como se estivesse se deliciando com minha massagem nos pés ao mesmo tempo em que massageava a vulva. Apoiou mais a cabeça no travesseiro sobre o sofá e pareceu adormecer.

Parei de massagear-lhe os pés e carreguei-a nos braços até a cama. Ela abraçou-se ao meu pescoço, sem abrir os olhos. Beijei-a suavemente na boca e ela pegou no meu membro por fora das calças. Percebeu o volume e, ainda de olhos fechados, tentou abrir o meu zíper. Ajudei-a imediatamente, arriando as calças junto com a cueca.

Enquanto eu me livrava das minhas roupas, ela fazia o mesmo com o pijama, sem ainda abrir os olhos. Depois me puxou para cima dela. Abri suavemente os lábios de sua vagina e lambi devagar, ela se contorcendo de prazer. Puxou uma de minhas pernas, de modo a eu mudar de posição, e ficamos dispostos num sessenta e nove.

Ainda de olhos fechados, ela colocou meu pênis na boca e chupou a glande, tremulando a língua no buraquinho dela, enquanto me masturbava gostoso. Eu enfiava minha língua na sua vulva, sugando o líquido que vertia em profusão dali. Molhei meu dedo no seu próprio líquido e enfiei em seu buraquinho. Ela gemeu de prazer, abrindo mais as pernas. Relaxou o ânus e eu coloquei mais um dedo molhado, massageando gostoso ali.

Ela se enfiou toda nos meus dedos, enquanto engolia todo o meu pau, tocando com a glande sua garganta. Senti seu primeiro orgasmo e quase gozo também na boca dela, mas me contive a tempo. Aí ela virou-se na cama, ficando de costas. Meu membro pulsava de tesão, então enfiei-o quase que de uma vez só no seu cuzinho molhado.

O cacete entrou macio, ela gemendo sempre de olhos fechados. Jogou as mãos para trás e agarrou a minha bunda, como se quisesse que eu enfiasse tudo até as bolas. Depois ficou mordiscando meu pau com o cuzinho bem apertado, me levando à loucura.

De repente, ela empinou a bundinha e gemeu alto, desta vez abrindo os olhos. Olhou para trás e fez uma cara de espanto ao me reconhecer. Gritou-me alguns palavrões e perguntou-me quem me dera o direito de fazer aquilo com ela. Fiquei chateado e quis retirar meu pênis, mas ela agarrou-se mais forte às minhas nádegas e gozou alucinadamente, me fazendo jorrar todo o esperma bem dentro do seu cuzinho.

Depois ela caiu prum lado e eu para o outro, ambos exaustos. Acho que adormecemos imediatamente. Acordei pouco tempo depois, fui até o banheiro e tomei um banho gelado. Quis voltar à cama, junto dela, mas achei melhor ir para o sofá. Não sabia como ela acordaria, se de bom ou mau humor.

Ela: Fechei os olhos... Sonhava que estava deitada na cama, as pernas pra cima em dois travesseiros e coberta com o edredom. Tentei virar-me e derrubei um dos travesseiros. Eu estava mesmo na minha cama! Olhei pro relógio de cabeceira. Quatro horas da manhã. Como eu fora parar ali? Lembrei-me do Angelo, da sopa, da massagem, da transa...transa??? Meu Deus... Transei com o cara que nem conhecia direito, ele provavelmente pensaria que eu era uma safada... Será que ele havia embora...?

Ele: Ouvi-a remexer na cama e achei que havia finalmente acordado. Peguei no meu cacete e este voltara a ficar excitado. Percebi que se aproximava e fingi dormir... Mas percebi que veio me olhar na sala ainda nua. O membro pulsou mais forte. Mas ela afastou-se, como se fosse em direção à cozinha...

Ela: Pé ante pé fui à sala e achei-o dormindo no sofá. Fui à cozinha beber água e quando me virei dei de cara com ele de pé. Um olhar cheio de desejo, tesão... e uma boca voraz. Grudou na minha tirando-me o fôlego. Agora repetiríamos a dose, mas eu tinha certeza que não estava sonhando.

...

sexta-feira, 19 de junho de 2009

***SEXO MORTAL. O ENGENHEIRO, O EMPRESÁRIO E A DONA DE CASA***


Amélia era uma boa mulher. Casada há 20 anos com João, dois filhos, vida feita poderíamos dizer.


Mulher exemplar sempre cuidara com presteza da casa, dos filhos e do marido. Tinha ainda um belo corpo apesar dos seus 45 anos de idade. Mesmo dentro de casa andava sempre bem arrumada, cabelo escovado, unhas feitas.


Fazia academia 3 vezes por semana. Pegava seu carro, ia pra academia, na volta pegava os filhos no colégio.


Seu marido, dono de uma empresa de laticínios, sempre chegava depois das 7 em casa. E naquela quarta-feira não foi diferente.


Ele estava entusiasmado, contando que um novo bloco industrial seria construído, pois o empréstimo que pedira fora concedido pelo banco.


Ela ficou eufórica, sabia o quanto o marido esperara por isso. João ia lhe dizendo que agora teria que fazer serão na fábrica, pelo menos umas duas vezes por semana. Ficaria discutindo com o engenheiro os detalhes, o projeto, enfim, tudo o que precisariam documentar pra levar para o banco.


Nessa noite, eles fizeram amor como nunca haviam feito. Há muito tempo ele queria sexo anal, mas ela sempre reclamava. Nessa noite, ela cedeu... Doeu bastante, até chorou, mas, se ele estava feliz, ela também ficaria.


Semana foi passando, os serões continuando. Amélia ligava sempre pro escritório pra ver se tudo corria bem e o engenheiro sempre lá.


Ela achou o Peter, engenheiro de 30 anos, lindo de morrer. Alto, másculo, sedutor. Eles já haviam almoçado juntos e ela sentira que o magnetismo dele a atraia. Com medo tentou afastar de si esse pensamento. Um grande pecado desejar outro homem. Mas inconscientemente[?] foi cuidando-se mais. Mudou o visual, estava mais bela do que nunca, fez uma transformação em si mesma.


O fato não passou despercebido por Peter. Ele mostrava-se sempre interessado nela, perguntava se o marido não tinha ciúmes, se ela costumava passar na fábrica em dia de serão, etc.


Ela sentia-se plena. Ele estava dando bola pra ela! Sentia que era errado, pecado mortal se traísse o marido, mas ia à igreja, persignava-se, prometia que não cometeria adultério, mas quando saía, suas promessas ficavam caídas no banco da igreja.


Peter passou a indagar se o marido saia muito, e ela, sempre respondia que sim, fornecia-lhe os lugares que ele gostava mais de ir, e dizia estar sozinha até as tantas horas no fim de semana, pois ele ia pro futebol, etc. Adorava esse interesse dele.


Num dia de serão, pegou os filhos no colégio, levou pra sua mãe e resolveu fazer uma surpresa na fábrica, só pra poder ver Peter.


Aproveitou pra passar no Shopping, comprar umas coisas, e quando viu, já eram nove horas. Mas, como ela sabia que ficavam na fábrica até as 10 e ela tinha as chaves, resolveu ir, mesmo a hora sendo adiantada.


O guarda abriu o portão e perguntou se queria que avisasse que ela estava entrando. Toda faceira disse que não, porque era surpresa mesmo. Estacionou o carro, longe do prédio onde ficava o escritório, pra que eles não a ouvissem chegando.


Com um sorriso enorme, entrou no prédio, imaginando como o seu Peter estaria vestido. Ela adorava seus ternos impecáveis e sempre tinha sonhos eróticos com ele, nos quais ela o despia selvagemente, arrancando os botões de sua camisa.


Sabia que eles ficavam na sala de reuniões, e pé ante pé seguiu pra lá. Ouviu alguns barulhos, devagarzinho abriu a porta, que deslizou silenciosamente. Quando olhou pra dentro quase teve um ataque. Sufocando o grito, viu seu marido e o engenheiro na maior das orgias.


Peter de quatro era enrrabado por João!


Ela, nem sabe como, conseguiu manter o sangue frio, e permaneceu em silêncio. O marido gemia, e o parceiro também...


Não queria crer no que estava vendo, mas a voz do marido trazia-a pra realidade nua e crua.


João dizia: ‘Mas que rabo gostoso esse, rebola maldito! Rebola! Vou gozar nesse cu apertado...!’ e o outro gemia e falava: ‘Me come, mete gostoso, seu tarado! Mais forte....Ahhhhhhhh!’


Ela achou que não suportaria a cena... Mas encostou-se num canto escuro da grande sala de reuniões pra poder observar. O marido saiu de dentro de Peter e sugeriu um 69 que foi acatado prontamente pelo outro...


Sentiu ódio ao ver o marido chupando o outro. Nela o desgraçado nem fazia sexo oral! Como pôde...


E ao ver os dois gozando um na boca do outro não pôde conter a ânsia de vômito que lhe acometia.


O marido a viu, ficou louco por ter sido descoberto.


Enquanto Amélia corria para o elevador ele se jogou do quarto andar do prédio.


Quando os policiais chegaram ao local, não conseguiram entender o que havia acontecido.
A mulher, ao lado do cadáver tinha um sorriso irônico, e também estava morta.
E Peter...Ninguém nunca mais o viu.

LadyM

quarta-feira, 17 de junho de 2009

***OVERDOSE SEXUAL***


Tinha muitos sonhos, desde criança já imaginava o glamour que teria quando adulta.


Mas a vida de adulta não era tão glamorosa assim, como constatou ao fazer 18 anos e ser multada por estacionar num local proibido[achava que ser tinha carteira de motorista agora, tudo podia].


Apaixonou-se perdidamente e quis casar. Depois de um ano já cansada da rotina de dona de casa, quis comprar um computador pra fazer-lhe companhia. Navegando na net descobriu que podia ter amantes sem perigo de DSTs.


Timidamente começou a envolver-se com alguns contatos das salas de bate-papo. Passou pro MSN. Teclava algumas horas por dia. Só por distração dizia ela.


Do MSN passou pro Skipe. Web Cam agora era imprescindível. Som e imagem. Perfeitos pra passar o tempo.


Foi percebendo que o legal era ter vários homens interessados nela. Sua vidinha medíocre fazia com que precisava sentir-se amada.


Jogava charme pra todos os que encontrava na NET. Novos, velhos, não importava a idade.


Aos poucos foi se envolvendo de tal maneira que sentia que queria mais. Precisava fazer com que os amantes virtuais passassem a ser mais reais. Desprezava os que não poderiam ser amantes reais. Só dava bola praqueles que pudessem, algum dia, satisfazê-la na realidade.


Fazia sexo pelo telefone. Masturbava-se em frente a cam, muitas vezes ao dia. [Tinha que satisfazer seus vários amantes]. Seu marido, nem percebia [ela continuava a transar com ele, e estava com uma performance melhor do que nunca.]


No fim do ano, nas férias foi pra capital, curtir a praia, já que o marido não poderia ir por causa do trabalho, foi sozinha. Ah! Fez mil planos. Comprou langeries sexys, roupas provocantes e começou a marcar encontros com os ‘amantes’. Quatro eram seus preferidos. Ficaria duas semanas na capital, poderia ficar com cada um pelo menos 3 vezes, pensava.


Ao descer no aeroporto um dos seus homens já a esperava. Dali pro motel foi um pulo. Sentia-se fatal. Seu desempenho na cama foi melhor do que uma prostituta.


Foi pro hotel e rebolava feliz ao entrar na recepção. Teria um outro encontro mais a noite.
A semana passou num turbilhão. Chegou a transar com 3 dos seus amantes em apenas um dia.
Nos últimos dias, tentava disfarçar as olheiras com maquiagem, porém não sentia-se cansada. Estava felicíssima com seu sucesso sexual.


Teve uma idéia! Talvez juntar os amantes ...Sondaria-os pra ver o que achavam.


Notavelmente...Toparam. Claro que ela não disse que eles eram seus amantes, pediu pra que nenhum dissesse ao outro coisas da intimidade deles, com um papo muito convincente sobre sigilo ela os convenceu.


Marcaram o encontro numa suíte de um hotel chique da capital. Espaçoso, amplo, tinha uma piscina no terraço. Lindo espaço.


Um a um foram chegando. Ela inegavelmente estonteante. Vestida pra matar.


Beberam algo pra descontrair e pra sua surpresa eles se sintonizaram muito bem. Ela pra provocar, ora sentava no colo de um, ora no colo de outro. Beijava um , e outro...


Não sabe como começaram a se despir, mas quando deu por si estavam todos os 4 enroscados de alguma forma nela.


Rolou de tudo ali. Sexo anal, oral, dupla penetração.Uma suruba completa.


Nem viram a noite passar. Ela já estava rouca, trêmula e cansada, foi tomar um banho e disse que voltava em instantes. Demorou muito pra voltar, um dos homens foi bater na porta do banheiro, mas não obteve resposta.


Abriu a porta e viu-a caida no chão. Pediu ajuda, o resgate chegou pouco tempo depois de acionado. Até hoje ninguém entendeu o laudo do IML. Inédito na história da capital. A moça morrera de overdose sexual.


No outro dia, além dela constar nos obtuários, também constava nos contatos de muitos homens na net. Mas era apenas mais uma em off.


Ah...e o marido...Casou com uma moça que conhecera num site de relacionamentos.

[:o]

segunda-feira, 15 de junho de 2009

***TORTURADA NO CASTELO***


Estava só naquele castelo frio...

O medo me tomava, nem sabia o que estaria por vir

Uma porta se abriu...

Uma mão me tocou, seria o algoz que chegava?

Encolhi-me esperando as chibatadas, mas surpreendi-me...

Sentindo uma boca quente que me torturava, mas de forma diferente

Sensações que nunca me tomaram, inundaram meu corpo e mente

No ápice da loucura nessa tortura, gemia...

Esquecida de tudo, meu corpo latejava, a mente desvairada ansiava...

Chegar ainda mais alto do que estava...

O corpo abriu-se ao meio, e da fenda derramou o fogo líquido do prazer

E conheci outra forma de tortura - doce a profundamente quente...

Pensei ter morrido, quando derrepente tudo recomeçava...

...


LadyM

domingo, 14 de junho de 2009

***ASTROLÁBIO***


Tua língua, hábil instrumento...
Usa-a com precisão
Mapeando os astros, presentes na imensidão do céu do meu desejo

Descobre no recôndito do meu corpo galáxias a serem exploradas
Astros que lampejam luz, excitantes faíscam...
P.a.c.i.e.n.t.e.m.e.n.t.e explora...

Entro em um voraz desvario que me consome... E assim...
Todos os novos astros que descobre têm apenas um nome: ‘Prazer’
LadyM

quarta-feira, 10 de junho de 2009

***QUE TAL UM MENAGÈ PRA COMEMORAR?***


Era quase meia-noite quando recebi o telefonema de Ehros. Não fez rodeios, foi logo dizendo que você havia ligado para ele, convidando-nos para comemorar teu centésimo texto postado no Recanto. Como sempre desconfiei que vocês dois tinham um chamego secreto, agradeci o convite e inventei uma desculpa qualquer. Ele insistiu, dizendo que você fizera questão que eu comparecesse, mas eu estive irredutível. Nunca gostei de “segurar vela” pra casal de pombinhos, e tem dias que é melhor ficar em casa curtindo um som, ou algum filme mais interessante.

Sem conseguir me animar a sair de casa, ele pediu para que eu deixasse aberta a porta da área de serviço, que dava acesso ao elevador, pois antes de se encontrar contigo ele iria passar no meu apartamento para pegar umas sobras de cervejas de nossa farra anterior, num final de semana. Eu disse que deixaria a chave da sala debaixo do vaso de plantas na entrada, já que a porta de trás estava interditada para conserto. Ele agradeceu e desligou o telefone.

Como me sentia sonolento, separei logo uma cópia da tal chave, coloquei no local combinado, fui para o meu quarto e liguei a TV afixada na parede, acoplada a um aparelho de DVD. Deitei-me na cama confortável e dispus-me a assistir um DVD musical que comprara uns dois dias antes e não tivera ainda tempo de ver...

Mas comecei a sentir sono, então dei uma pausa no show e resolvi tomar um banho morno na suíte do próprio quarto. Escovei os dentes e, nu do jeito que estava, deitei de novo na cama de lençóis macios. Tirei da pausa e continuei assistindo ao ótimo show do grupo Treminhão, uma banda composta por três jovens músicos instrumentistas, em seu primeiro trabalho áudio visual gravado ao vivo. E peguei no sono. Deve ter sido um sono pesado, pois não senti quando me amarraram cada mão em um canto da cama, e os pés também, com as pernas bem abertas.

Despertei agoniado, sentindo que me punham uma venda nos olhos, mas logo reconheci a risadinha sacana de Ehros. Debati-me, querendo me desvencilhar das amarras e evitar que me pusesse a venda, mas em vão.

Apurei as narinas e senti um cheiro de fêmea no ar. Adivinhei que tinhas vindo com ele e, me vendo adormecido, resolveram-me pregar uma peça. Tinha certeza que, depois de me imobilizar, ambos me deixariam ali daquele jeito, e só voltariam de manhã, depois da farra. Tanto Ehros como você tinha esse costume safado de pregar peças nos outros. Mas não. Vi Ehros cochichando, mandando você fazer algo. Os dois riram baixinho e você fez: começou lambendo meu dedão do pé, abocanhando-o todinho de vez em quando. Eu quis dizer alguma coisa, mas senti uma mão masculina me tapando a boca com firmeza. Aquietei-me.

De repente, senti um choque térmico na parte interna das coxas, e um caldo grosso escorrer até a cama. O nariz reconheceu o cheiro do sorvete de baunilha que guardara no freezer. Logo depois, um novo punhado daquele creme gelado foi jogado no meu púbis, escorrendo um pouco pelo escroto e entre as nádegas, me tirando um arrepio da espinha. Aí senti tua boca quente percorrendo toda a extensão da minha perna, a tua língua retirando os excessos de sorvete das minhas coxas, até você abocanhar o meu pênis, fazendo-me sentir com prazer a diferença de temperaturas do creme gelado e ao mesmo tempo da tua boca quente. Abri a boca e relaxei o corpo, me deliciando das tuas carícias...
ANGELO TOMASINI

...

Passei pelo teu apartamento e ainda não trocaras de roupa. Dei-te a notícia de que Angelo não viria, e ficasses emburrada. Depois de eu tentar te convencer a irmos nos divertir só nós dois, resolvesses que tu mesma o iria convidar. Dei-te meu celular, mas você insistiu que devíamos ir pessoalmente. Você levaria a roupa de vestir para sairmos, e tomarias um banho e te trocarias no apartamento dele.

Pegamos teu carro e rumamos para lá. Mas ao abrir a porta, percebemos que Angelo adormecera com a TV ligada. A princípio ficasses frustrada e não quisesses acordá-lo, mas uma gravata jogada no espelho de uma cadeira dentro do quarto te deu a idéia. Abrisses de mansinho algumas gavetas e encontrasses outros pares de gravatas, combinando de duas em duas. Então, resolvemos amarrar Tomasini. Ele quase não se mexeu...

Vendei os olhos de Angelo, enquanto ias à cozinha e achavas o sorvete no freezer. Trouxesses pro quarto e começasses a untá-lo com o creme gelado, metida ainda num vestido caseiro. Mas a visão de você chupando o Angelo me fez ficar excitado, então me despi totalmente, jogando minhas roupas bem passadas no chão.

Percebesse que eu estava nu e parasses um instante de massagear o pênis de Ângelo com a boca, levantando os dois braços acima da cabeça. Entendi logo que querias que eu te despisse também. Peguei o vestido pela barra e retirei-o por cima da tua cabeça, deixando-te totalmente nua. Então voltasses a abocanhar o membro rígido de Tomasini, ficando agachada de quatro, joelhos sobre a cama, oferecendo a bunda redondinha e maravilhosa para mim...

Peguei um punhado de sorvete da vasilha ainda quase cheia e reboquei entre tuas nádegas. O creme gelado te deu um breve tremor imediato, mas não soltasses o pênis de Angelo. Agachei-me sobre ti e beijei-te a nuca, as orelhas, lambi entre tuas costas e fui descendo até o cóccix.

Então comecei a sugar o sorvete espalhado no teu cuzinho, e só então soltasses por um momento o membro latejante de Angelo, jogando a cabeça para trás, fechando os olhos e gemendo de prazer. Enfiei várias vezes a língua lá dentro do teu buraquinho, fazendo você gemer alto e empinar mais a bundinha tesa. Tomasini, mesmo ainda vendado, ergueu-se um pouco e começou a te mamar os biquinhos dos seios, fazendo-te ter espasmos de gozos leves...

Aí baixasses a cabeça novamente, de modo a beijá-lo na boca, com sofreguidão. Com isso, voltasses a empinar mais ainda a bundinha pro meu lado, e eu aproveitei para te untar novamente com sorvete. Depois, devagar, introduzi meu pênis no teu ânus, e você começou a rebolar freneticamente, se enfiando cada vez mais no meu órgão intumescido. Segurei-te pelos quadris e iniciei os movimentos de cópula, cada vez mais meu pênis escorregando macio no teu rabinho.

Deixastes de beijar Ângelo e abocanhasses de novo o pênis dele, com muita gula, acompanhando cada entrada e saída do meu membro no teu ânus com as entradas e saídas do pênis de Angelo na boca, às vezes se engasgando quando a glande te tocava a entrada da garganta, mas sem abandonar o nervo pulsante e babado.

Comecei a dar estocadas mais profundas e rápidas, e tu masturbavas o pênis dele com a boca, parando de vez em quando para mordiscar a glande, às vezes lambendo-a, outras tremulando a língua no buraquinho do falo, fazendo Tomasini ir à loucura de tanto prazer. Aí eu gemi como podia, querendo te dizer que se aproximava meu gozo no teu cuzinho...
EHROS

...

Eu havia acabado de enfiar apenas um vestido quando Ehros chegou ao meu apartamento. Fiquei muito chateada com a notícia de que meu anjo preferido não viria pra comemorarmos. Havia imaginado uma ida ao teatro, estava em cartaz uma peça que Angelo tanto tinha comentado.

Emburrada não me resignei. Não desistiria. Resolvemos ir até o apartamento dele, eu fatalmente conseguiria fazê-lo nos acompanhar. Peguei meu carro e Ehros como sempre me bolinando enquanto eu dirigia. O safado sabia que eu estava apenas de vestido e aproveitava-se do fato de ser eu quem guiava. Ele tem o poder de me enlouquecer rapidamente, com os dedos longos e ágeis. Entre risadas e muito tesão chegamos ao apartamento do Angelo.

Qual não foi a nossa surpresa quando o vimos adormecido. Tive ganas de jogar um balde de água fria nele tamanha era a raiva que fiquei. Trocar-me por uma soneca...? Ah não! Foi ai que vi a gravata na cadeira e, voltando-me pro Ehros, trocamos um olhar diabolicamente sacana. Procurei cuidadosamente por outras gravatas e amarramos meu anjo na cama. Seu sono profundo não deixou com que ele acordasse... Apenas quando Ehros ia vendá-lo que Angelo acordou...

Fui à cozinha e peguei no freezer um pote com sorvete. Meu preferido... Baunilha! Voltei pro quarto e comecei a mordiscar seu pé. Adoro um pé cheiroso e limpinho como o do meu delicioso anjo. Fui subindo e ao chegar ao seu membro melequei-o todo com o sorvete que escorria por sua virilha alcançando as nádegas. Seu gosto... Ah! Seu sabor... Adoro sugá-lo e abocanhá-lo até que a glande toque minha garganta.

Ehros não agüentava a excitação...Meu deus de ébano...Levantei os braços e ele me ajudou a desvencilhar-me do vestido. Empinei a bunda oferecendo-a para que degustasse... E para meu deleite e ele nunca se faz de rogado em frente a esse prato... Enquanto eu serpenteava sobre Angelo, Ehros me lambuzava com sorvete. Ah... Frio quente... Deliciosa sensação de ardência e tesão... Dedicava-se a penetrar-me com firmeza num anal que me fez retesar o corpo e eu aumentava cada vez mais a felação no Angelo que suspirava, gemia e assim me enlouquecia ainda mais.

Os gemidos roucos dos dois e os meus gemidos abafados denunciavam que os três, excitadíssimos, estávamos a ponto de gozar... Eu queria fazer algo que há tempos desejava com os dois, mas ainda não tinha tido uma oportunidade dessas. Virei a cabeça pro lado e dei uma piscadinha pro Ehros...Mas para isso, tive que me desencaixar do membro gostoso dele.
Girei o corpo, e fiquei de cócoras sobre meu anjo, pegando com uma das mãos seu pênis e encaixando-o no meu ânus já lubrificado pelo pênis de Ehros.

Meu anjo deu um gemido gostoso, quando sentiu seu falo penetrar totalmente em mim. Fiquei beliscando aquele membro quente com piscadas do meu ânus, e ele soltou alguns impropérios de excitação. Enquanto isso, Ehros passava outro punhado de sorvete no próprio pênis, lambuzando-o todo de baunilha.

Puxei-o pelos quadris mais para perto de mim, abri mais minhas pernas dobradas, de modo a me encaixar melhor no meu anjo, que tentava dar estocadas profundas num anal apertado e gostoso. Eu abocanhei o pênis untado de baunilha de Ehros.

Segurei em suas coxas para me apoiar melhor, de modo a movimentar meu corpo num vai e vem sobre o membro rijo de meu anjo, ao mesmo tempo em que engolia o falo de Ehros, retirando com um boquete até o último resíduo de sorvete. Ehros pegou-me com as duas mãos a cabeça, fazendo movimentos de penetração. Aí senti um enorme prazer no ânus, provocado pelas estocadas de Angelo...

Larguei o falo de Ehros e, num gozo intenso, deitei-me de costas sobre meu anjo, virando o pescoço para beijá-lo na boca, sem me desencaixar do seu membro que agora pulsava forte. Ele aumentou as estocadas, dizendo que estava perto de gozar. Ehros untou minha vulva com mais um punhado de sorvete e abriu meus lábios vaginais, roçando a glande tesa no meu clitóris. Ensaiei outro orgasmo, mas me contive, esperando o que estava por vir.

Ehros deitou-se sobre nós, com cuidado para não fazer muito peso e, com uma das mãos, guiou seu membro para dentro da minha vulva gelada. Senti o calor do seu pênis contrastando com a temperatura do sorvete. A boca de Ehros sugava meus mamilos, enquanto ele me penetrava num vai e vem ensandecido.

Meu anjo explodiu em sêmen bem no fundo do meu buraquinho, gemendo alto. Ehros aumentou as estocadas, sem parar de me mamar, me levando à loucura. Tive dois orgasmos simultâneos, um na frente outro atrás. Aí Ehros retirou seu pênis de dentro de mim e ajoelhou-se, masturbando seu sexo, até que senti o primeiro jorro na minha barriga. Levantei-me depressa e aproximei meu rosto do seu pênis, recebendo o segundo jato forte de sua porra em minha face...

Então, fui tomar um banho e pedi para Ehros desamarrar meu anjo agora sorridente. Mas ele insistiu em continuar amarrado, contanto que quando voltássemos da comemoração do meu centésimo texto, repetíssemos o prazer que havíamos proporcionado a ele. Prometemos trazer champanhe para derramar sobre nossos corpos e brindar a essa nova etapa das nossas vidas...
LadyM
...

Obrigada meus amores...Pela comemoração em grande estilo pelo centésimo texto publicado no RECANTO DAS LETRAS.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

***SENDO 'FODIDA' COM A LÍNGUA***


Meias 7/8, cinta-liga, body de renda preta. Os cabelos soltos, último retoque nos lábios, batom vermelho, não daquele vermelho gritante, mas aveludado. Apagou a luz do closet depois que pegou o sobretudo caríssimo cinza de caxemira.

Saiu do luxuosso hotel em que estava hospedada em Paris e foi ao Café Les Deux Magots na Place Saint Germain des Prés, ao lado da Igreja. Já estava escuro e havia se tornado figura habitual ali naqueles quatro últimos dias. Sentava-se no mesmo lugar e abria um livro grosso.
Começava a ler...

Tudo fazia parte de um espetáculo. Ela encenava e procurava um par para fazer-lhe companhia. Dava preferência aos turistas, claro. Era muito mais fácil perceber quais eram os homens pela primeira vez ali. Talvez porque não falassem francês ou ainda pela demonstração de deslumbramento com o lugar.

Divagava enquanto comia um croissant. Foi ai que o viu. Alto, provavelmente um metro e noventa. Sobretudo marrom, cabelos negros. Olhos ávidos percorriam o ambiente. Sozinho. Melhor assim. Era mais fácil.

Ela nunca passava despercebida, e com esse homem aconteceu o mesmo. Seus longos cabelos negros, sua boca desenhada e as pernas longas e delineadas, culminando nos pés elegantemente calçados pelo último modelo Prada de salto 15 chamavam a atenção.

Seus olhos se encontraram, ele sorriu. Ela ficou séria. Percebeu quando ele foi fazer o pedido e não conseguia tirar os olhos de suas curvas, mesmo encobertas pelo sobretudo.
Derrepente uma atitude impensada...?!

Levantou-se, pagou sua conta, passou perto da mesa dele e deixou cair o celular. Ele viu, é claro, mas como a chamou em português ‘Moça! Seu celular!’ se fez de desentendida. Atravessou a rua, certa de que ele a seguiria, a passos rápidos entrou na igreja.
Àquela hora a igreja estava vazia, os últimos fiéis deixavam o átrio. Havia sido a última pregação do dia. E ela, sabendo disso, entrou e foi pro confessionário. E o moço seguiu-a.
Quando encostou a mão no ombro dela, virou-se rapidamente e com o sobretudo entreaberto. O estrangeiro ficou boquiaberto, meio sem graça, mas a ereção rápida denunciou que gostara. Ela puxou-o para dentro do confessionário e fechou a porta por dentro.

Agora estava transfigurada. Uma predadora em seu estado mais latente. O sobretudo caiu aos seus pés e puxou o cara para si, oferecendo-lhe os seios. Ele não conseguia raciocinar direito, meio sem ação encostou os lábios em seu colo leitoso, branco e quente. De onde emanava um perfume exótico que o excitava ainda mais...

Puxando-lhe a renda que cobria os seios ele abocanhou os mamilos túrgidos, meio que vagarosamente. Ela gemia excitada mexendo-se muito num espaço tão pequeno, fazendo assim com que um desvario sexual se apossasse de seu ser.

Mordendo com força, quase a ponto de machucá-la, ele sugava os mamilos eretos, rosados e grandes... Sentia o gosto da pele daquela moça desconhecida.

Ela empurrou-o para baixo, em direção a suas pernas entreabertas e puxou a minúscula calcinha de lado. Colocou a perna em cima da cadeira que havia ali e ofereceu-se a ele. Colando a boca quente naquele monte lisinho e de cheiro peculiar enlouqueceu-a com muitas lambidas.

Arqueando o corpo e encostada à madeira telada que os ‘escondia’, arfava... Quando ela gemeu mais alto ele percebeu que o orgasmo se aproximava. Tentou levantar-se, mas ela não deixou, entre dentes disse: ‘you'll fuck me with your tongue!’. Apesar do seu parco inglês ele entendeu o ‘fuck’ quase universal e ‘tongue’: língua...

Queria ser fodida com a língua. Ah, que mulher caprichosa!

Ele enfiava a língua e retirava, fazendo movimentos de cópula... Sua língua em fogo sentia o músculo vaginal dela se contraindo e o gozo escorrendo. Quando ela gozou, sentiu cravadas as unhas longas em seu pescoço, arrancando-lhe a pele...

O cara estava todo assanhado achando que agora ela gozara iria virar-se e fazer-lhe um oral para pagar o que ele lhe proporcionara.

Assim, distraiu-se por segundos, arriando as calças, quando percebeu que ela já havia enfiado o sobretudo e fechava a porta do confessionário. Trancou-o lá dentro! Ele chamou-a, mas ela nem deu o trabalho de virar-se...

No outro dia ele fora encontrado pelo sacristão. Morrendo de frio, com fome e ainda por cima, sem a carteira.

A linda moça era cleptomaníaca...

...
LadyM

domingo, 7 de junho de 2009

***VOU TE DEIXAR...LOUCO!***


Vou te deixar
Louco de desejo
Doido por meu corpo
Ansiando por meus beijos
Vou te deixar
Embriagado com meu cheiro
Molhado com minha essência...
Naquele quarto de motel
Vou te deixar
Excitado até o último fio de cabelo
Com a pele arrepiada
Desvairado por tomar-me nos braços
Vou te deixar
Uma tatuagem feita com a língua em chamas
Nesse corpo que clama
Gritando com o olhar...
E quando amarrado na cama
Implora por penetrar meus recantos mais íntimos...
Vou te deixar, amalgamado ao meu corpo...

Pra sempre...

.
LadyM

sexta-feira, 5 de junho de 2009

***MEU ALUNO GOSTOSO***




Diz que me quer como professora de línguas...
Bem, meu currículo é vasto e meu preço é alto.
Pagará com noites cheias de tesão sem descanso...?
Saberá aprender de modo lúdico
a língua que quer que eu ensine a você...?
A linguagem dos corpos, sedentos e em desvario...
Os beijos quentes, sugados e alucinantes...
Eu fêmea no cio...
Conseguirá aplacar meu fogo?
Terá que exercitar muito a língua,
em exercícios constantes, profundos e penetrantes...
Memorizá-los e saber identificar
os movimentos desse linguajar excitante...
Quando quer começar...?
...


LadyM

***COM SEXO E ROMANCE...POSSO SER O QUE VOCÊ QUISER...***




Posso ser menina dengosa...
Posso ser a virgem vergonhosa e recatada...
Posso ser uma lady educada...
Posso ser a mulher dos seus sonhos mais secretos e insanos...
Posso ser a mulher fatal...
Prostituta nata, aquela totalmente amoral...
Posso ser uma gata arisca, que arranha...
Posso ser uma fêmea louca no cio...
Posso ser vulcânica, que inflama...
Posso ser o fogo líquido do desejo que tem o poder de queimar e enlouquecer...
Posso reinventar o sexo pra você, ser amante, ser passiva, ser ativa...
Posso ser o que você quiser...
Mas com uma condição:

Não aceitarei sexo sem romance!
.
LadyM
;]

quinta-feira, 4 de junho de 2009

*DUAS MULHERES, PURO DESVARIO*


Impossível ver duas mulheres juntas e não sentir tesão.

Sou da opinião que todas as mulheres tem vontade de estar com outra.

Pelo menos uma vez na vida.

Minha opinião aqui expressa não é uma apologia aos lesbianismo, ou ao bissexualismo...Apenas abro a boca porque muitas morrem de vontade de dizer mas não dizem.

E eu, como escritora, tenho obrigação de falar sobre tudo, sem preconceito nem tabus.

E assim, me descubro como uma grande apreciadora da beleza feminina.

Sem nunca deixar de lado os deliciosos machos.

Doida?! Nada, apenas desencanada...


Bom dia pra todos!

.

LadyM

*SONHO COM VOCÊ...MULHER![2]*




Quisera eu ser tua...


Penetrar-lhe as carnes com meu desvario


Morder-te num sexo antropofágico


Sentir teu gosto de fêmea no cio...
.
.
.
LadyM

quarta-feira, 3 de junho de 2009

***DE OLHOS VENDADOS***



De olhos vendados
A sensação...
A percepção tátil aumenta...
Não vejo, apenas sinto...
Sua boca na minha vulva.
Que tortura!
Suga, enlouquece...
Morde, belisca, invade, penetra...
É um degustador cheio de gula...
E pra não deixar minha boca
Apenas salivando,
Traz na sua meu gosto...
Me beija, sinto meu gosto de fêmea...
_E-n-t-o-r-p-e-c-e-n-t-e_
Desce, vai escravizando meu sexo...
E quando gozo em sua boca,
Bebe,
Se lambuza,
Mas nunca se farta...
.
LadyM

***SEXO E DESPEITO, TEM JEITO?***


Me chama de vagabunda [porque falo o que quero?]

Mas é a mim que você quer!

Me chama de puta [porque gosto de sexo?]

Mas queria que eu fosse sua!

Me chama de volúvel [só porque não te quero?]

Mas por mim se apaixonou!

Me xinga de vadia [porque sente despeito?]

Mas é louco por ter-me em sua cama!

Faz de conta que não me olha

Mas sinto seu olhar apalpando minha bunda!

Faz de tudo pra não me desejar

Mas sua ereção te denuncia!

E eu aqui a gargalhar
Por sua performance tão má!

Tenta me ignorar

Mas no fundo, bem no fundo...

Adoraria me beijar!!! [ e outras coisinhas mais!]
LadyM

[:p]

terça-feira, 2 de junho de 2009

***BOCA APIMENTADA***


Sua boca apimentada
Queima a minha
Misto de desejo e sedução
Boca de mulher em desvario
Que escorre em direção aos meus seios
Espalha por onde passa
Lava líquida...
Essa boca que me toma
Como uma bebida preciosa...
Sugando de mim a essência
Desnudando-me de todo pudor ou preconceito...
Vivendo apenas o momento
Invade minhas entranhas,
Morde-me intimamente o tesão...
Espamos involuntários
Fazem com que eu entre em combustão
Explodindo em gozo...
Na tua boca...!
LadyM
:p

***ANÚNCIO: MULHER SOLTEIRA PROCURA***


Mulher solteira procura
Homem que queria sexo selvagem
Sem compromisso
Tem que ser másculo, bem dotado!
Potente e muito cheiroso...
Tem que ter mais de 1,70 de altura
Ser exímio em usar a boca
Tem que ter uma língua
inteligente e muito ardente
Dou preferência mais velhos
Porque os garotos só querem
Boca naquilo e aquilo na boca
Quero homens
Sem quaisquer tabus
Para eventuais ménage e swing
Um perfeito macho
Para dominar ou ser dominado
Que leve-me a loucura
De 0 a 100 segundos
Não pode ser ciumento,
E muito menos aguardar qualquer
Demonstração de sentimento
A não ser desejo, tesão, transformados em
Doces tormentos...
Meu telefone é 6969-9696
Residente na Travessa dos Prazeres
Edifício Monte de Vênus
Apartamento 4
Aguardo resposta urgente!

LadyM


Publicado originalmente no Recanto das Letras em 11/04/2009
=]

***SEXO NA ESTAÇÃO DE ESQUI - VANCOUVER***


Inverno de 2007 - Estação de Esqui - Vancouver

Triste, pensava na vida. Precisava evadir, sair dali, curtir sua dor silenciosamente e longe de todos que a conheciam.

Num ataque de determinação, comprou passagem para Vancouver. Lá, bem longe, na neve, esquiando, seu coração se aquietaria.

É tão bom quando podemos deixar tudo, sem olhar pra trás, sem pensar que há alguém que você ama, e que pensa em você. Veronik pensava assim. Tinha se apaixonado novamente, e pelo visto, pelo homem errado.

Parecia ter um ímã que fazia com que homens misteriosos e desconfiados, gostassem dela. E ela, jogava-se com tudo dentro da paixão. Seria capaz de viver intensamente um grande amor. Possuía o péssimo e perigoso hábito da cessão. Cedia, sempre, quando amava. Isso fazia com que esquecesse de si mesma. Quando se ama incondicionalmente nos contentamos com tão pouco!

Nik – seu apelido, não era uma mulher estonteante, bonita, que inspirasse a primeira vista, desejo nos homens. Mulheres bonitas chamam a atenção pelos atributos físicos, mas ela chamava a atenção pela inteligência aliada a um lindo sorriso.

Não avisara ninguém sobre sua partida. Ficaria apenas quatro dias fora, quem sentiria sua falta? No momento, sem namorado, sentia-se vazia.

Tinha um affair com um moço que morava distante dela, mas nem o conhecia de verdade. Já tinham se falado por telefone, trocado e-mails apaixonados, mas sentia muitas vezes um distanciamento dele no que se referia as coisas pessoais, a sua vida.

Bem, cada um tenta se resguardar da melhor maneira quando já se sofreu muito. Fechar-se é uma dessas maneiras.

Então nem pra ele avisou que viajaria. Muitas vezes enviava e-mails pra ele sem ter resposta de todos, e se demorava a mandar notícias ele mandava um sintético ‘Mande notícias, o que tem feito?’

Saíra do hotel e recebeu o vento frio em seu rosto. Tão bom e refrescante. Ajudaria a acalmar o coração que fervia, com as emoções em plena ebulição.

Foi à loja de equipamentos para esquiar, pegou tudo o que precisava e partiu para as montanhas. Do teleférico, olhava a imensidão branca, o céu nublado, e tudo aquilo a fazia sentir-se mais solitária ainda. Era isso que queria? Ficar sozinha...? Muitas vezes a boca fala de coisas que nada tem a ver com o coração. Tipo o clichê: ‘da boca pra fora’.

Ao olhar toda aquela brancura, imaculada, linda... Lágrimas vieram-lhe aos olhos. Sentia-se triste sem mesmo ter motivo real. Faltava-lhe alguém? Um amor que soubesse corresponder-lhe com a mesma intensidade? Talvez...

Esquiou por horas. Queria deixar o corpo extenuado, cansado, quem sabe assim dormiria como pedra e pararia de pensar tanto em sua vida pessoal.

Há dias vinha tendo insônia. Ficar acordada nas madrugadas tornara-se corriqueiro e comum. Seu coração almejava por um companheiro. Não algo pra se chamar de ‘seu’ mas pra compartilhar.

Ao voltar pro hotel, resolveu ir pra piscina aquecida, relaxar os músculos. Era incrivelmente delicioso descansar ali, tantos vapores, água quente e a paisagem gélida contrastante. Perfeito.
Não havia ninguém ali, talvez porque fosse hora do jantar. Só então sentiu o estômago roncando. Logo depois do relaxante mergulho comeria algo.

Esqueceu da hora, divagando, navegando em seus pensamentos. Quando abriu os olhos viu o quanto havia escurecido. Assustada com a hora avançada, e com a possibilidade de o restaurante já ter fechado. Não queria ficar sem comer, o serviço de quarto não era tão bom quanto o buffet. Gostava de estar entre o burburinho das pessoas enquanto comia, porque não se sentia tão só.

Saiu apressadamente da piscina sem tomar cuidado. Escorregou! Quando achou que tinha quebrado algo, percebeu que não havia caído no chão, alguém a pegara. Fora tudo num ápice, o escorregão, a queda que não houve... E o homem alto, maduro, que a pegara.

Agradeceu sem graça, e ele sorriu-lhe com os olhos. Perguntou se ela permitiria que a acompanhasse, pois estava trêmula pelo susto passado.

Ele a apoiava, e iam falando sobre amenidades, se esquiara muito, se estava gostando do hotel, quantos dias ficaria, se havia jantado. Não? Então poderiam comer fondi de queijo e um bom vinho.

Os olhos enigmáticos dele chamaram a atenção de Nik. Bem mais velho que ela, aparentando ter seus cinqüenta e cinco anos mais ou menos. Perfume delicioso. Provavelmente Tabac Original... Não tinha nada a perder, não tinha ninguém a esperá-la mesmo e, adoraria conhecer um pouco mais este homem galante, perfeito cavalheiro. Dicção impecável, sotaque delicioso. Morava em Madrid, e por coincidência ela possuía apartamento lá.

Combinaram de encontrar-se na sala da suíte dele. Ele estava hospedado na melhor suíte do hotel. Ela escolhera uma menor, pra não sentir-se tão sozinha. Dali meia hora batia na porta da suíte de Alf.

Como ele era lindo! Sempre gostara de homens mais velhos, porém sentia que ele tinha algo muito especial.

Fez uma promessa pra si mesma, ali na porta. Faria com que essa noite fosse diferente, queria sentir-se feliz e plena.

Entre vinho e fondi, conheciam-se um pouco. Ele falava várias línguas, bem viajado. Viúvo há anos, dedicara-se a escrever e sempre visitava Vancouver. Não pra esquiar, só pra ver a neve, que amava.

Ao oferecer a Nik mais vinho, já meio altinha pelo álcool [não tomara nem duas taças de vinho, talvez estivesse desacostumada com a bebida], derramara vinho, apenas algumas gotas em seu colo. Alf pediu desculpas afoito, e inconscientemente secou-lhe com o guardanapo. Foi a vez de Nik, meio desastrada como era, dar um pulo e derrubar a taça toda de vinho no colo.

Riu sem graça e ele também, da vergonha dela. Levou-a ao banheiro, para que e pudesse secar-se, e deu-lhe um roupão. Perguntou se queria tomar um banho, tinha toalhas de sobra e a banheira estava cheia. Pois sempre passava um tempo na banheira antes de dormir.
Ela, num ataque de insensatez disse que sim, mas só se ele a acompanhasse.

Alf enrubesceu, meio sem graça. Não havia dúvida que ela despertava-lhe desejo, mas era bem mais velho. Mas os dois eram adultos, descompromissados, e ele assentiu.

Nik nem queria raciocinar, senão sairia correndo. Despiu-se rapidamente e entrou na banheira cheia de espuma. Só se ouvia o barulho da hidro. Ele entrou na banheira após ela, com um frasco de óleo pra banho nas mãos.

Como se conhecessem há muito tempo, ele colocou-a de costas entre suas pernas e começou a massagear-lhe as costas, a nuca. Que mãos...Grandes, firmes. Sabiam onde tocar. Sentiu-se feliz, desejada.

Na languidez que sentia nem sabe precisar como ele começou a beijar-lhe e mordiscar o lóbulo de sua orelha. Gemendo baixinho, foi se entregando...Sentia toda a excitação dele contra suas nádegas.

Nik virou-se e fez com que ele sentasse no degrau da banheira redonda. Sua boca precisava senti-lo. Arrancou gemidos roucos daquele homem que ela nem conhecia. Sua boca conseguia queimar-lhe a pele, o membro cada vez mais latejante.

Afastou-a gentilmente, colocando-a de frente para si, com as pernas entrelaçadas. Não suportava mais a urgência em penetrá-la. Ela também sentia essa necessidade, como se um vazio tivesse que ser preenchido. Ele entrava nela de maneira carinhosa, vagarosa.

Nik jogou a cabeça pra trás oferecendo-lhe seus seios. Ah! Como ansiara por uma boca quente como a dele. Sugava-a deliciosamente, mordiscava-a com ternura, e como nenhum homem fizera. Gemia e se retorcia sobre ele.
Os movimentos cada vez mais intensos. E com a água quente se movimentando com eles, isso os excitava mais ainda. Soltou um grito profundo, e mordeu o ombro dele... Alf apertou-a ainda mais e juntos sentiram a explosão do orgasmo chegar.

Derretida sobre seus braços fortes ela pensou: ‘vou tirar o mês todo de férias’. Ele sorriu-lhe como se tivesse lido sua mente. Pegando-a no colo, levou-a para a cama.

Nik fechou os olhos enquanto ele a secava. Não queria abrir os olhos e acordar daquele sonho.
Enrolou-a no cobertor junto com ele. Mais uma sessão de carinho começara.
LadyM

=]

segunda-feira, 1 de junho de 2009

***SONHO?! ERÓTICO***

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