segunda-feira, 8 de junho de 2009

***SENDO 'FODIDA' COM A LÍNGUA***


Meias 7/8, cinta-liga, body de renda preta. Os cabelos soltos, último retoque nos lábios, batom vermelho, não daquele vermelho gritante, mas aveludado. Apagou a luz do closet depois que pegou o sobretudo caríssimo cinza de caxemira.

Saiu do luxuosso hotel em que estava hospedada em Paris e foi ao Café Les Deux Magots na Place Saint Germain des Prés, ao lado da Igreja. Já estava escuro e havia se tornado figura habitual ali naqueles quatro últimos dias. Sentava-se no mesmo lugar e abria um livro grosso.
Começava a ler...

Tudo fazia parte de um espetáculo. Ela encenava e procurava um par para fazer-lhe companhia. Dava preferência aos turistas, claro. Era muito mais fácil perceber quais eram os homens pela primeira vez ali. Talvez porque não falassem francês ou ainda pela demonstração de deslumbramento com o lugar.

Divagava enquanto comia um croissant. Foi ai que o viu. Alto, provavelmente um metro e noventa. Sobretudo marrom, cabelos negros. Olhos ávidos percorriam o ambiente. Sozinho. Melhor assim. Era mais fácil.

Ela nunca passava despercebida, e com esse homem aconteceu o mesmo. Seus longos cabelos negros, sua boca desenhada e as pernas longas e delineadas, culminando nos pés elegantemente calçados pelo último modelo Prada de salto 15 chamavam a atenção.

Seus olhos se encontraram, ele sorriu. Ela ficou séria. Percebeu quando ele foi fazer o pedido e não conseguia tirar os olhos de suas curvas, mesmo encobertas pelo sobretudo.
Derrepente uma atitude impensada...?!

Levantou-se, pagou sua conta, passou perto da mesa dele e deixou cair o celular. Ele viu, é claro, mas como a chamou em português ‘Moça! Seu celular!’ se fez de desentendida. Atravessou a rua, certa de que ele a seguiria, a passos rápidos entrou na igreja.
Àquela hora a igreja estava vazia, os últimos fiéis deixavam o átrio. Havia sido a última pregação do dia. E ela, sabendo disso, entrou e foi pro confessionário. E o moço seguiu-a.
Quando encostou a mão no ombro dela, virou-se rapidamente e com o sobretudo entreaberto. O estrangeiro ficou boquiaberto, meio sem graça, mas a ereção rápida denunciou que gostara. Ela puxou-o para dentro do confessionário e fechou a porta por dentro.

Agora estava transfigurada. Uma predadora em seu estado mais latente. O sobretudo caiu aos seus pés e puxou o cara para si, oferecendo-lhe os seios. Ele não conseguia raciocinar direito, meio sem ação encostou os lábios em seu colo leitoso, branco e quente. De onde emanava um perfume exótico que o excitava ainda mais...

Puxando-lhe a renda que cobria os seios ele abocanhou os mamilos túrgidos, meio que vagarosamente. Ela gemia excitada mexendo-se muito num espaço tão pequeno, fazendo assim com que um desvario sexual se apossasse de seu ser.

Mordendo com força, quase a ponto de machucá-la, ele sugava os mamilos eretos, rosados e grandes... Sentia o gosto da pele daquela moça desconhecida.

Ela empurrou-o para baixo, em direção a suas pernas entreabertas e puxou a minúscula calcinha de lado. Colocou a perna em cima da cadeira que havia ali e ofereceu-se a ele. Colando a boca quente naquele monte lisinho e de cheiro peculiar enlouqueceu-a com muitas lambidas.

Arqueando o corpo e encostada à madeira telada que os ‘escondia’, arfava... Quando ela gemeu mais alto ele percebeu que o orgasmo se aproximava. Tentou levantar-se, mas ela não deixou, entre dentes disse: ‘you'll fuck me with your tongue!’. Apesar do seu parco inglês ele entendeu o ‘fuck’ quase universal e ‘tongue’: língua...

Queria ser fodida com a língua. Ah, que mulher caprichosa!

Ele enfiava a língua e retirava, fazendo movimentos de cópula... Sua língua em fogo sentia o músculo vaginal dela se contraindo e o gozo escorrendo. Quando ela gozou, sentiu cravadas as unhas longas em seu pescoço, arrancando-lhe a pele...

O cara estava todo assanhado achando que agora ela gozara iria virar-se e fazer-lhe um oral para pagar o que ele lhe proporcionara.

Assim, distraiu-se por segundos, arriando as calças, quando percebeu que ela já havia enfiado o sobretudo e fechava a porta do confessionário. Trancou-o lá dentro! Ele chamou-a, mas ela nem deu o trabalho de virar-se...

No outro dia ele fora encontrado pelo sacristão. Morrendo de frio, com fome e ainda por cima, sem a carteira.

A linda moça era cleptomaníaca...

...
LadyM

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