quarta-feira, 20 de maio de 2009

***O PADEIRO EXPERIENTE***




Sempre gostara de cozinhar. Cresceu numa família italiana e mesmo sendo adotada já grandinha, Meg incorporara os gostos daquela barulhenta e alegre gente, aos seus gostos.


Aos doze anos fora adotada pelos Mafra. Tinha tido uma infância triste nos Estados Unidos e aquela família que estava passando férias na casa ao lado do Orfanato, resolvera adotá-la, pois seus olhos verdes doces e sua educação chamavam a atenção. Por isso sempre dizia que passara a viver depois dos doze anos.


Agora, na Itália, depois de se formar em Gastronomia [ela era uma chef pâtisserie] estava abrindo sua tão sonhada Delicatessen. Sua família era muito rica e dera o pontapé inicial ao seu negócio, injetando dinheiro para o desenvolver do seu sonho.


Megan estava muito atarefada na semana da inauguração. Queria que tudo estivesse impecável, era uma perfeccionista incorrigível. Só precisava agora contratar mais um homem pra ajudar na confecção dos pães, que tivesse uma larga experiência em pães especiais...


Preparou suas receitas de modo a serem diferentes e caseiras como os da Poilâne em Paris.


Apaixonara-se por aquela boulangerie francesa... Queria dar aquele toque rústico, simples e com seu toque único aos seus pães e queijos... Ofereceria também os doces mais finos de toda Itália e os vinhos... Incomparáveis.


Tinha nas mãos uma lista de nomes. Seu Baker [padeiro] estava ali... Mas teria que entrevistar todos pra descobrir quem contratar. Resignada, foi ao escritório onde os candidatos a esperava.
Um a um foi entrando, conversava com ela, [já tinha analisado os currículos] e falavam sobre a experiência de cada um com a confecção de pães. E um a um foi sendo dispensado...


Quando chegou ao último, chamou... Demorou... E o cara não aparecia. Levantou de sua cadeira, foi até a ante- sala e viu um belo moço, negro, alto e forte ressonando encostado à poltrona onde estava sentado. Parecia um deus de ébano. Ficou ali, olhando-o, enternecida pelo ressonar tranqüilo daquele moço.


Chegou mais perto para poder observá-lo. Abriu os olhos assustado quando ela chegava bem perto do seu rosto. Levaram um susto e depois caíram na gargalhada.


- Boa impressão que estou causando não é mesmo... Senhora...?


- Megan! Sorriu...


Mostrando-lhe a porta ambos entraram. A conversa fluía descontraidamente, ela amava falar sobre seu negócio com quem entendia do assunto, e ele mostrava-se completamente ‘in’. Fora chef numa bakery em Londres e agora procurava outros ares. Seu currículo não era muito vasto, mas como trouxe uma carta de recomendação do seu último emprego. Ótimas referências...


Gostara da empatia que sentiu por ele. Quarenta anos, um metro e noventa, mãos fortes de quem está acostumado a pegar no pesado... E uns olhos negros límpidos e verdadeiros.
Disse a ele que esperasse sua ligação, mas quando estavam saindo, chamou-o de volta e pediu que viesse no outro dia. Sorrindo como resposta ele assentiu.


Megan nem viu o restante do dia passar. Quando parava pra descansar um pouquinho, pegava-se pensando em Will [que coincidentemente também nascera nos EUA]. Imaginava-o manipulando a massa de pão, com aquelas mãos fortes... E assim sentia-se excitada como nunca. Seria a pressão que estava fazendo com que ela fantasiasse com o moço que estava prestes a se tornar um funcionário de sua Deli?


Fechou todas as portas, apagou tudo e subiu pro seu apartamento. Tivera a feliz aprovação dos pais quando resolveu alugar um prédio com uma morada no nível superior. Assim poderia se dedicar mais ao seu negócio e também se sentia mais a vontade pra trazer alguma companhia masculina com ela.


Tentou dormir após o banho, mas não conseguiu... Pensava em Will. Estava tão excitada que só o roçar de suas pernas uma na outra já fazia sua vulva estremecer. Pegou um óleo que sempre passava nas pernas e começou a se acariciar... Loucamente... Sentia uma urgência em ter um gozo. Arfava, ansiosa...O cheiro de seu sexo pairando no ar.


Mas mesmo depois de ter tido um orgasmo... Não se sentiu satisfeita. É claro... Precisava sentir um membro teso penetrando-a. Eram quase cinco da manhã quando olhou no relógio pela última vez.


Acordou com o som estridente da campainha a tocar. Colocou um robe correndo e foi olhar quem era. Uma das moças que trabalhava com ela já estava pronta pra começar o trabalho. Deu as chaves para a funcionária e disse pra ir adiantando o que pudesse e que logo desceria.
Quando desceu, arrumada e com seu uniforme colorido, verde de florzinhas rosa deparou-se com Will a esperá-la em frente à escada.


Ela levou-o para conhecer o lugar... Mostrou tudo, e ele parecendo já ambientalizado começou a manusear os utensílios e a preparar algumas coisas que constava na lista que ela fizera no dia anterior.


Os dias se passavam e na véspera da inauguração eles trabalharam até a meia noite. Ela radiante, tudo estava indo conforme havia planejado e a equipe era perfeita. Will mostrou-se excelente no que fazia e além de tudo motivava os que com ele trabalhavam.


Um a um os funcionários se despediram e ela e Will ficaram a sós. Ele dormiria no quarto dos fundos, seria assim agora, ele revezando com um outro funcionário no forneamento dos pães noturnos.


Ela disse-lhe boa noite e subiu.


Depois de uma meia hora, cansada, extenuada, mas sem conseguir dormir [a insônia tinha se tornado companheira ultimamente]. Resolveu tomar um copo de leite, mas ao abrir a geladeira não encontrou. Enfadada viu que teria de ir buscar lá embaixo.


Desceu, sem fazer barulho, mas como estava escuro, tropeçou numas caixas que estavam ao pé da escada e foi pro chão. Foi mais susto, levantou e percebeu que nada machucara. Ficou sem graça, porque provavelmente teria acordado Will.


Quando foi por a mão no interruptor encostou a mão na dele que também vinha acender a luz pra ver o que havia acontecido. Estremeceu ao vê-lo apenas de short, sem camisa... Um tórax lustroso, parecendo de aço... Eles se olharam como que hipnotizados. Quando ia abrir a boca pra falar ele calou-a com a sua.


Megan tinha um metro e sessenta e cinco, e descalça parecia ainda menor nos braços dele. Beijava-a de forma terna, a maciez daqueles lábios fazia sua cabeça girar... Agarrava-se a ele, querendo se fundir naquele corpo firme, musculoso. Nunca tocara um homem com um corpo tão firme.


Pegou-a no colo, levou-a pra mesa que fazia pão... Sentou-a e começou a explorar seu pescoço, colo... Abriu o robe e expôs seus seios fartos e firmes, os mamilos eriçados e rosados pedindo pra serem acariciados.


Meg curvou-se pra trás oferecendo-se a ele. Não pensava em mais nada, a não ser em ser possuída por Will... Aquela boca devia ter brasa por dentro, colada aos seus seios como uma ventosa sugava e enlouquecia... Mordiscava e ela sentia aquele misto de dor e prazer tão gostoso...


Terminou de tirar o robe dela e olhou-a por alguns minutos. Toda depilada... Rosada e pronta pra ser degustada. Colou a boca ali, naquele monte de prazer... Gemeu alto quando sentiu aquela língua quente e dura invadindo sua intimidade.


Era capaz de gozar em poucos segundos e não era o que queria. Ansiava por ele há tempos, e queria senti-lo.


Quando fez menção de descer pra acariciá-lo ele apenas segurou-a ali manuseou seu membro em riste e enorme... Pulsante e guiou-o até a entrada quente... Caverna confortável e macia...
Penetrou-a vagarosamente, daquela maneira... Era uma tortura... Seu primeiro orgasmo foi apenas com metade do seu membro a penetrar-lhe. Por um átimo, teve medo de não conseguir suportá-lo todo dentro de si, mas sua vagina acomodou-o de uma maneira gostosa e apertada...Num abraço íntimo e milenar...


Sentia suas entranhas estremecendo. Nunca tivera um orgasmo atrás do outro... Will começou a movimentar-se e agora, beijava-lhe a boca numa urgência louca... Megan queria gritar, mas apenas ouviam-se os gemidos roucos dos dois abafados pelos beijos...


Quando sentiu o esperma dele em jatos dentro de si, achou que morreria de prazer com o que sentiu. Parecia que o membro dobrou de volume.


Mordeu-lhe os lábios de tão forte que fora seu gozo. Sentia o gosto do sangue dele na sua boca e o esperma quente a escorrer-lhe pelas coxas.


A partir de agora, desceria todas as noites em busca de leite... O leite quente e viscoso de Will...


LadyM


...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sejam muito mal-intencionados! Beijos tântricos!