
Portugal, Lisboa, Verão de 2008
LadyM desembarca no Aeroporto da Portela e respira profundamente o ar pelo qual a tanto tempo ansiava. Fora convidada pela Fundação C.G. para uma palestra no Congresso anual que aconteceria naquela noite. Seu trabalho mais importante – ‘Literatura e Sexualidade no Ambiente Cibernético’ - havia chamado a atenção dos diretores da Fundação, trabalho que publicara numa revista lisboeta de linguagem e comportamento. Estava excitada com a experiência. Sempre morando em Londres, ainda não tivera a oportunidade de visitar Portugal, mesmo sendo relativamente próximo de seu país. A Universidade pela qual trabalhava já tinha feito as reservas no hotel e um motorista esperava-a no portão de desembarque portando uma placa com o nome dela. Depois de um trajeto curto, descia em frente ao hotel. Nem de longe imaginava que se hospedaria num local luxuoso daquela maneira e imponente. Sendo um dos melhores hotéis 5 estrelas em Lisboa, está situado num palácio do séc. XIX numa zona residencial da cidade.
Já havia ouvido falar que o Pestana Palace era membro dos "The Leading Hotels of the World" e que seus jardins estavam classificados como "Monumento Nacional". Está localizado perto dos principais monumentos de Lisboa, como o Centro Cultural de Belém, do Mosteiro dos Jerónimos e do Centro de Congressos. Fez o check-in na recepção e foi levada até a Suíte D. Carlos. Deu a gorjeta, fechou a porta e encostou-se a ela com um sorriso de menina feliz. Já havia se hospedado em muitos lugares importantes em suas viagens. Mas ali, sentia-se a própria ‘Lucíola’ do Alencar. Imaginava o luxo que havia rodeado a vida da personagem com a qual tanto se identificava. As duas trabalhavam com o sexo, de maneira diferentes, claro. LadyM possuía a alma lasciva e devassa de Lucíola. Apenas esperava não morrer tísica, rs. Que vista linda do balcão da suíte! Magnífica, romântica, alegre. Tudo ali aparentava glamour histórico. Sentia-se uma personagem de um livro a ser escrito.
Deixou de lado as divagações e foi se arrumar, logo mais seria sua palestra. Mal saiu do banheiro, seu celular tocou. Bernardo! Ah... Não, não se esquecera dele, é que estava tão envolvida com o ambiente... Bernardo Lupi. Lindo luso, aquele sotaque que a acariciava e enlouquecia. Conheciam-se através de uma das editoras que publicava seu trabalho. Ele, além de empresário era também escritor. Tinham muitos pontos em comum, o mais forte deles, o sexo, a devassidão, a luxúria. Não se conheciam pessoalmente. A conversa deles sempre picante fazia com que o encontro tivesse mais excitação. Unira o útil ao agradável quando aceitara vir para a palestra. Ele disse que sentaria na primeira fileira, para poder ‘devorá-la’ com os olhos, como aperitivo ao que sabia que viria depois. Centro de convenções cheio. Isso não a intimidava. Amava falar em público, ainda mais quando dominava o assunto. Evento aberto oficialmente, ela foi para seu lugar a frente de uma platéia ansiosa. Uma hora e meia de explanação em meio a risos, silêncio, gargalhadas sonoras. Palestrante incrível conseguia prender a atenção das pessoas com um discurso leve, gostoso e interessante.
Bernardo ali, à sua frente. Ela arrepiava quando o olhava. Muito mais bonito do que na webcam ou em fotos. Foi aplaudida de pé. Muitos vieram cumprimentá-la e aos poucos o público se esvaía. Atrevidamente ele aproximou-se a beijando vorazmente. Sorriram cúmplices. Depois da troca habitual de impressões abraçou-a e apertou-lhe as nádegas. Ela suspirou fundo. O tesão entre eles era quase palpável...Derrepente um insight! Ele, mais conhecedor do local, levou-a para um canto um pouco mais escuro. Realmente só estavam os dois ali, mas é claro que alguém poderia chegar. Isso tornava a situação mais excitante. LadyM pendia entre a excitação e o medo de serem encontrados.
Bernardo levantou sua saia e instantaneamente teve uma ereção. A danadinha estava sem calcinha! Só de meias 7/8 e cinta-liga... Que bunda linda, grande, farta, empinada. Não agüentou e colocou-a de costas para ele, a encostando-a numa bancada de canto, pegou uma camisinha e mordendo-lhe a nuca, penetrou-a lentamente. Ela gemia, ronronava... Sempre falavam em fazer um anal num local inusitado... Conforme ele intensificava os movimentos, ela quase não conseguia sufocar a vontade de gritar. Sentia seu membro expandindo dentro de si. Uma dor quase lancinante, mas ainda assim prazerosa demais. Bernardo a puxava pelos cabelos cacheados, chamava-lhe por nomes obscenos. Ah! Ela adorava isso... Sentindo que o orgasmo estava chegando eles movimentavam-se cada vez mais rápido e com mais cadência. Acariciava-lhe o clitóris, a vulva, deixando a região em brasas. Chegaram juntos ao clímax, ela urrando e ele cravando as unhas em sua pele macia. Derrepente ouviram um barulho. Assustados tentaram recompor-se rápido. Caíram na gargalhada quando perceberam ser uma das portas batendo com o vento. O belo português ofereceu-se para levá-la ao hotel. LadyM sabia o que viria depois. Rapidamente saíram dali. O intercâmbio sexual começara. =]
Parabéns pela inauguração de seu blogue. Adorei o texto e espero muitas emoções fortes por aqui.
ResponderExcluirBjo