sexta-feira, 17 de abril de 2009

***INTERCÂMBIO SEXUAL EM PORTUGAL II***


Já passava das oito da noite quando deixei a Lady M no hotel. Digo-lhe para ir tomar um banho e se produzir um pouco, pois a levaria a jantar a uma casa de fados para que tivesse uma genuína experiência lusitana.
Enquanto ela sobe para a sua suíte, encaminho-me na direcção do bar do hotel e peço um Porto seco.
Era uma sexta-feira e por aquela hora o bar estava movimentado com muitos hóspedes e homens de negócios que aproveitavam para beber um copo antes de um jantar tardio.
Aproveito para ligar para o Luís, meu amigo de longa data que é casado há quatro anos com a Cátia, uma morena muito sensual e divertida. Eles são swingers desde os tempos de namoro e já lhes tinha falado na misteriosa Lady M com quem tinha contacto virtual há quase um ano, sem nunca nos termos conhecido pessoalmente.
Numa das nossas inumeras conversas no MSN, ela tinha-me dito que teria alguma curiosidade de entender um pouco melhor esse universo do swing e calculei que o Luís e a Cátia seriam as melhores pessoas para a introduzir nesse meio.
Expliquei-lhe que a levaria daí a pouco, a uma casa de fados e perguntei se eles estariam disponíveis para ir ao X-Clube, um famoso clube swing de Lisboa, um pouco mais tarde. Ele concordou de imediato e ficou combinado que ele me telefonaria por volta da uma da madrugada para nos encontrarmos.
Não nos demoramos muito mais por ali e vamos no meu carro em direcção ao Restaurante Timpanas, onde tinha reservado uma mesa para duas pessoas.

O jantar decorreu de forma tranquila. Falámos essencialmente das nossas vidas profissionais e dos nossos projectos literários. Eu queixava-me que a minha vida empresarial não me permitia ter muito tempo disponível para a escrita e que a demora para publicar o meu segundo livro me estava a deixar angustiado.

Por volta das onze horas, teve início o espectáculo musical com a apresentação dos fadistas de serviço naquela noite. Era hora de fazer silêncio porque se iria ouvir o fado. Lady M parecia embevecida por aquele canto que vem da alma e que fala de saudade e amores perdidos.
Nos curtos intervalos, dava-me conta das suas impressões sobre aqueles estilo musical e mostrava-se particularmente impressionada com os belos poemas que era adaptados ao som das guitarras.

Uma hora em ponto. Sinto meu telemóvel vibrar no meu bolso. Era o Luís. Atendo no banheiro. Ele e a Cátia já estavam a chegar ao X-Clube e ficariam a aguardar por nós nas imediações. Volto para a mesa e segredo para a Lady M, o que tinha projectado em segredo para essa noite. Ela não consegue conter o riso mas decide aceitar o meu convite. Pagámos a despesa rapidamente e vamos ao encontro do meu casal de amigos.

Quinze minutos depois, avisto o carro dos meus amigos estacionado bem perto da entrada do clube. Faço sinal de luzes na direcção deles e arrumo o carro num lugar mais afastado. Encontramo-nos na entrada do clube, fazem-se rápidas apresentações mas noto que a minha amiga brasileira residente em Londres estava aprovada pelos meus amigos, dados os olhares insinuantes que lhe lançaram.

Entramos e constatamos que o ambiente já estava o rubro, dado o adiantar da hora. Os corpos agitavam-se na pista ao som dos ritmos caribenhos. Com alguma sorte, acabamos por conseguir uma mesa e pedimos bebidas. Ficamos por ali a conversar e a observar alguns casais que já iam interagindo na pista e em alguns recantos mais escondidos.
Lady M observava tudo com curiosidade e chama-nos a atenção de um casal de meia idade que não despregava os olhos da nossa mesa. Um pouco depois e já estimulado pelo álcool, levanto-me e dirijo-me para a pista de dança, arrastando Lady M pela mão. O Luís e a Cátia acompanham-nos. A dado momento, colocamos as duas a dançar uma com a outra.
A Cátia no lugar de mulher mais experiente nestas coisas, toma a iniciativa de se aproximar cada vez mais da minha amiga. Percorre-lhe o corpo com as mãos e pouco depois envolvem-se num beijo sensual. Eu e Luís entreolhamo-nos divertidos. Estava dado o mote para uma madrugada escaldante.
Creio que já estávamos um pouco impacientes porque queríamos acção mas não nos agradava muito a ideia de nos enrolarmos ali à vista de todos. Ainda assim, antes de sairmos, damos uma volta pelas áreas privadas do clube onde vários casais se entregavam aos prazeres da carne sem qualquer tipo de pudores. Era impossível ficar indiferente aquele cenários e estávamos muito excitados. De vez em quando, observava Lady M que observava tudo aquilo com um misto de admiração e excitação. Quase que podia adivinhar que a sua buceta deveria estar bem molhadinha...

Na saída do X-Clube, o meu casal de amigos, convida-nos para ir para o apartamento deles localizado em Odivelas, na periferia de Lisboa. Fiquei surpreendido por ter sido a Lady M a dizer que aceitava logo de imediato. Seguimos em alta velocidade para lá e faltavam poucos minutos para as quatro horas da manhã, quando demos entrada no apartamento.

Não eram precisas muitas palavras nem explicações. Sabíamos bem porque estávamos ali. Todos queríamos sexo e partilhar os nossos parceiros. Cada casal foi para um banheiro tomar banho e momentos depois estávamos reunidos na suíte principal.
As mulheres quiseram dar seguimento ao que tinham feito na pista de dança e envolveram-se as duas em beijos lascivos. Daí a pouco, entregavam-se a um delicioso 69 em que se lambuzavam na buceta uma da outra. Eu e o Luís observávamos a cena extasiados mas a nossa impaciência já era quase palpável.
Decido tomar a dianteira, deito-me na cama e peço que Lady M me chupe. Ela não se faz rogada e entrega-se a uma mamada maravilhosa que me fez arrepiar. Para me excitar mais ainda, colocou o meu pau no meio dos seus seios volumosos e foi-se divertindo batendo uma punheta de mamas. Ao nosso lado, o Luís ia fodendo a sua mulher por trás. Não foi preciso muito tempo, para que o quarto ficasse inundado de um cheiro de suor e sexo.

Luís pede-me para fazer a troca. Agora era a vez de Cátia montar no meu pau, enquanto Luís erguia as pernas de Lady M e a inviadia com fortes estocadas a que ela ia correspondendo com gemidos de prazer. Por sua vez, Cátia estava abundantemente lubrificada e ia deslizando maravilhosamente no meu pau, enquanto eu lhe apalpava e chupava os seios. Acabámos por gozar em simultâneo. Luís e Lady M aguentaram-se mais uns dois minutos, atingindo um sonoro orgasmo que temíamos ter acordado a vizinhança inteira.

Ficamos os quatro prostrados na cama, rindo um pouco da situação e conversando de modo descontraído. Decidimos acabar a madrugada, com uma sessão anal. Colocámos nossas fêmeas de quatro, lado a lado na cama king size, e desatamos a foder aqueles rabos maravilhosos. A Cátia mostrava-se especialmente irrequieta, rebolando como uma doida no pau do seu marido. Eu preferi manter uma atitude mais dominadora, dominando a Lady M, através de fortes bombadas complementadas com algumas palmadas nas nádegas.
Ao mesmo tempo que as penetrávamos no traseiro, elas aproveitavam para se esfregas na frente. Sinto Lady M estremecer por uma ou duas vezes no meu pau. Alguns minutos depois, saio de suas entranhas temendo magoá-la e peço que me faça mais uma espanholada. Ela corresponde ao meu desejo e afaga-me o pénis com aquelas mamas que me enlouqueciam. Ouvimos um gemido abafado do Luís que acabava de se esporrar no cu da Cátia. Lady M vai aumentando o ritmo da sua punheta de mamas e venho-me copiosamente, esguinchando o seu rosto com o meu esperma quente.

A madrugada já estava muito adiantada e era hora de regressar. Vestimos a roupa e despedimo-nos do nosso casal de amigos. O relógio já marcava sete da manhã, quando deixo Lady M na entrada do hotel. Combinámos de passar o domingo juntos. Pretendíamos dar um passeio, almoçar e fazer uma sessão íntima a dois. O tempo passa rápido e Lady M estaria de regresso a Londres na manhã de segunda-feira...

OBS: Este texto foi originalmente escrito no site Recanto das Letras a meu pedido, constituíndo uma espécie de continuação do episódio anterior. [BERNARDO LUPI]

Um comentário:

Sejam muito mal-intencionados! Beijos tântricos!