quarta-feira, 10 de junho de 2009

***QUE TAL UM MENAGÈ PRA COMEMORAR?***


Era quase meia-noite quando recebi o telefonema de Ehros. Não fez rodeios, foi logo dizendo que você havia ligado para ele, convidando-nos para comemorar teu centésimo texto postado no Recanto. Como sempre desconfiei que vocês dois tinham um chamego secreto, agradeci o convite e inventei uma desculpa qualquer. Ele insistiu, dizendo que você fizera questão que eu comparecesse, mas eu estive irredutível. Nunca gostei de “segurar vela” pra casal de pombinhos, e tem dias que é melhor ficar em casa curtindo um som, ou algum filme mais interessante.

Sem conseguir me animar a sair de casa, ele pediu para que eu deixasse aberta a porta da área de serviço, que dava acesso ao elevador, pois antes de se encontrar contigo ele iria passar no meu apartamento para pegar umas sobras de cervejas de nossa farra anterior, num final de semana. Eu disse que deixaria a chave da sala debaixo do vaso de plantas na entrada, já que a porta de trás estava interditada para conserto. Ele agradeceu e desligou o telefone.

Como me sentia sonolento, separei logo uma cópia da tal chave, coloquei no local combinado, fui para o meu quarto e liguei a TV afixada na parede, acoplada a um aparelho de DVD. Deitei-me na cama confortável e dispus-me a assistir um DVD musical que comprara uns dois dias antes e não tivera ainda tempo de ver...

Mas comecei a sentir sono, então dei uma pausa no show e resolvi tomar um banho morno na suíte do próprio quarto. Escovei os dentes e, nu do jeito que estava, deitei de novo na cama de lençóis macios. Tirei da pausa e continuei assistindo ao ótimo show do grupo Treminhão, uma banda composta por três jovens músicos instrumentistas, em seu primeiro trabalho áudio visual gravado ao vivo. E peguei no sono. Deve ter sido um sono pesado, pois não senti quando me amarraram cada mão em um canto da cama, e os pés também, com as pernas bem abertas.

Despertei agoniado, sentindo que me punham uma venda nos olhos, mas logo reconheci a risadinha sacana de Ehros. Debati-me, querendo me desvencilhar das amarras e evitar que me pusesse a venda, mas em vão.

Apurei as narinas e senti um cheiro de fêmea no ar. Adivinhei que tinhas vindo com ele e, me vendo adormecido, resolveram-me pregar uma peça. Tinha certeza que, depois de me imobilizar, ambos me deixariam ali daquele jeito, e só voltariam de manhã, depois da farra. Tanto Ehros como você tinha esse costume safado de pregar peças nos outros. Mas não. Vi Ehros cochichando, mandando você fazer algo. Os dois riram baixinho e você fez: começou lambendo meu dedão do pé, abocanhando-o todinho de vez em quando. Eu quis dizer alguma coisa, mas senti uma mão masculina me tapando a boca com firmeza. Aquietei-me.

De repente, senti um choque térmico na parte interna das coxas, e um caldo grosso escorrer até a cama. O nariz reconheceu o cheiro do sorvete de baunilha que guardara no freezer. Logo depois, um novo punhado daquele creme gelado foi jogado no meu púbis, escorrendo um pouco pelo escroto e entre as nádegas, me tirando um arrepio da espinha. Aí senti tua boca quente percorrendo toda a extensão da minha perna, a tua língua retirando os excessos de sorvete das minhas coxas, até você abocanhar o meu pênis, fazendo-me sentir com prazer a diferença de temperaturas do creme gelado e ao mesmo tempo da tua boca quente. Abri a boca e relaxei o corpo, me deliciando das tuas carícias...
ANGELO TOMASINI

...

Passei pelo teu apartamento e ainda não trocaras de roupa. Dei-te a notícia de que Angelo não viria, e ficasses emburrada. Depois de eu tentar te convencer a irmos nos divertir só nós dois, resolvesses que tu mesma o iria convidar. Dei-te meu celular, mas você insistiu que devíamos ir pessoalmente. Você levaria a roupa de vestir para sairmos, e tomarias um banho e te trocarias no apartamento dele.

Pegamos teu carro e rumamos para lá. Mas ao abrir a porta, percebemos que Angelo adormecera com a TV ligada. A princípio ficasses frustrada e não quisesses acordá-lo, mas uma gravata jogada no espelho de uma cadeira dentro do quarto te deu a idéia. Abrisses de mansinho algumas gavetas e encontrasses outros pares de gravatas, combinando de duas em duas. Então, resolvemos amarrar Tomasini. Ele quase não se mexeu...

Vendei os olhos de Angelo, enquanto ias à cozinha e achavas o sorvete no freezer. Trouxesses pro quarto e começasses a untá-lo com o creme gelado, metida ainda num vestido caseiro. Mas a visão de você chupando o Angelo me fez ficar excitado, então me despi totalmente, jogando minhas roupas bem passadas no chão.

Percebesse que eu estava nu e parasses um instante de massagear o pênis de Ângelo com a boca, levantando os dois braços acima da cabeça. Entendi logo que querias que eu te despisse também. Peguei o vestido pela barra e retirei-o por cima da tua cabeça, deixando-te totalmente nua. Então voltasses a abocanhar o membro rígido de Tomasini, ficando agachada de quatro, joelhos sobre a cama, oferecendo a bunda redondinha e maravilhosa para mim...

Peguei um punhado de sorvete da vasilha ainda quase cheia e reboquei entre tuas nádegas. O creme gelado te deu um breve tremor imediato, mas não soltasses o pênis de Angelo. Agachei-me sobre ti e beijei-te a nuca, as orelhas, lambi entre tuas costas e fui descendo até o cóccix.

Então comecei a sugar o sorvete espalhado no teu cuzinho, e só então soltasses por um momento o membro latejante de Angelo, jogando a cabeça para trás, fechando os olhos e gemendo de prazer. Enfiei várias vezes a língua lá dentro do teu buraquinho, fazendo você gemer alto e empinar mais a bundinha tesa. Tomasini, mesmo ainda vendado, ergueu-se um pouco e começou a te mamar os biquinhos dos seios, fazendo-te ter espasmos de gozos leves...

Aí baixasses a cabeça novamente, de modo a beijá-lo na boca, com sofreguidão. Com isso, voltasses a empinar mais ainda a bundinha pro meu lado, e eu aproveitei para te untar novamente com sorvete. Depois, devagar, introduzi meu pênis no teu ânus, e você começou a rebolar freneticamente, se enfiando cada vez mais no meu órgão intumescido. Segurei-te pelos quadris e iniciei os movimentos de cópula, cada vez mais meu pênis escorregando macio no teu rabinho.

Deixastes de beijar Ângelo e abocanhasses de novo o pênis dele, com muita gula, acompanhando cada entrada e saída do meu membro no teu ânus com as entradas e saídas do pênis de Angelo na boca, às vezes se engasgando quando a glande te tocava a entrada da garganta, mas sem abandonar o nervo pulsante e babado.

Comecei a dar estocadas mais profundas e rápidas, e tu masturbavas o pênis dele com a boca, parando de vez em quando para mordiscar a glande, às vezes lambendo-a, outras tremulando a língua no buraquinho do falo, fazendo Tomasini ir à loucura de tanto prazer. Aí eu gemi como podia, querendo te dizer que se aproximava meu gozo no teu cuzinho...
EHROS

...

Eu havia acabado de enfiar apenas um vestido quando Ehros chegou ao meu apartamento. Fiquei muito chateada com a notícia de que meu anjo preferido não viria pra comemorarmos. Havia imaginado uma ida ao teatro, estava em cartaz uma peça que Angelo tanto tinha comentado.

Emburrada não me resignei. Não desistiria. Resolvemos ir até o apartamento dele, eu fatalmente conseguiria fazê-lo nos acompanhar. Peguei meu carro e Ehros como sempre me bolinando enquanto eu dirigia. O safado sabia que eu estava apenas de vestido e aproveitava-se do fato de ser eu quem guiava. Ele tem o poder de me enlouquecer rapidamente, com os dedos longos e ágeis. Entre risadas e muito tesão chegamos ao apartamento do Angelo.

Qual não foi a nossa surpresa quando o vimos adormecido. Tive ganas de jogar um balde de água fria nele tamanha era a raiva que fiquei. Trocar-me por uma soneca...? Ah não! Foi ai que vi a gravata na cadeira e, voltando-me pro Ehros, trocamos um olhar diabolicamente sacana. Procurei cuidadosamente por outras gravatas e amarramos meu anjo na cama. Seu sono profundo não deixou com que ele acordasse... Apenas quando Ehros ia vendá-lo que Angelo acordou...

Fui à cozinha e peguei no freezer um pote com sorvete. Meu preferido... Baunilha! Voltei pro quarto e comecei a mordiscar seu pé. Adoro um pé cheiroso e limpinho como o do meu delicioso anjo. Fui subindo e ao chegar ao seu membro melequei-o todo com o sorvete que escorria por sua virilha alcançando as nádegas. Seu gosto... Ah! Seu sabor... Adoro sugá-lo e abocanhá-lo até que a glande toque minha garganta.

Ehros não agüentava a excitação...Meu deus de ébano...Levantei os braços e ele me ajudou a desvencilhar-me do vestido. Empinei a bunda oferecendo-a para que degustasse... E para meu deleite e ele nunca se faz de rogado em frente a esse prato... Enquanto eu serpenteava sobre Angelo, Ehros me lambuzava com sorvete. Ah... Frio quente... Deliciosa sensação de ardência e tesão... Dedicava-se a penetrar-me com firmeza num anal que me fez retesar o corpo e eu aumentava cada vez mais a felação no Angelo que suspirava, gemia e assim me enlouquecia ainda mais.

Os gemidos roucos dos dois e os meus gemidos abafados denunciavam que os três, excitadíssimos, estávamos a ponto de gozar... Eu queria fazer algo que há tempos desejava com os dois, mas ainda não tinha tido uma oportunidade dessas. Virei a cabeça pro lado e dei uma piscadinha pro Ehros...Mas para isso, tive que me desencaixar do membro gostoso dele.
Girei o corpo, e fiquei de cócoras sobre meu anjo, pegando com uma das mãos seu pênis e encaixando-o no meu ânus já lubrificado pelo pênis de Ehros.

Meu anjo deu um gemido gostoso, quando sentiu seu falo penetrar totalmente em mim. Fiquei beliscando aquele membro quente com piscadas do meu ânus, e ele soltou alguns impropérios de excitação. Enquanto isso, Ehros passava outro punhado de sorvete no próprio pênis, lambuzando-o todo de baunilha.

Puxei-o pelos quadris mais para perto de mim, abri mais minhas pernas dobradas, de modo a me encaixar melhor no meu anjo, que tentava dar estocadas profundas num anal apertado e gostoso. Eu abocanhei o pênis untado de baunilha de Ehros.

Segurei em suas coxas para me apoiar melhor, de modo a movimentar meu corpo num vai e vem sobre o membro rijo de meu anjo, ao mesmo tempo em que engolia o falo de Ehros, retirando com um boquete até o último resíduo de sorvete. Ehros pegou-me com as duas mãos a cabeça, fazendo movimentos de penetração. Aí senti um enorme prazer no ânus, provocado pelas estocadas de Angelo...

Larguei o falo de Ehros e, num gozo intenso, deitei-me de costas sobre meu anjo, virando o pescoço para beijá-lo na boca, sem me desencaixar do seu membro que agora pulsava forte. Ele aumentou as estocadas, dizendo que estava perto de gozar. Ehros untou minha vulva com mais um punhado de sorvete e abriu meus lábios vaginais, roçando a glande tesa no meu clitóris. Ensaiei outro orgasmo, mas me contive, esperando o que estava por vir.

Ehros deitou-se sobre nós, com cuidado para não fazer muito peso e, com uma das mãos, guiou seu membro para dentro da minha vulva gelada. Senti o calor do seu pênis contrastando com a temperatura do sorvete. A boca de Ehros sugava meus mamilos, enquanto ele me penetrava num vai e vem ensandecido.

Meu anjo explodiu em sêmen bem no fundo do meu buraquinho, gemendo alto. Ehros aumentou as estocadas, sem parar de me mamar, me levando à loucura. Tive dois orgasmos simultâneos, um na frente outro atrás. Aí Ehros retirou seu pênis de dentro de mim e ajoelhou-se, masturbando seu sexo, até que senti o primeiro jorro na minha barriga. Levantei-me depressa e aproximei meu rosto do seu pênis, recebendo o segundo jato forte de sua porra em minha face...

Então, fui tomar um banho e pedi para Ehros desamarrar meu anjo agora sorridente. Mas ele insistiu em continuar amarrado, contanto que quando voltássemos da comemoração do meu centésimo texto, repetíssemos o prazer que havíamos proporcionado a ele. Prometemos trazer champanhe para derramar sobre nossos corpos e brindar a essa nova etapa das nossas vidas...
LadyM
...

Obrigada meus amores...Pela comemoração em grande estilo pelo centésimo texto publicado no RECANTO DAS LETRAS.

2 comentários:

  1. Grande texto... relato de momentos simplesmente divinais...
    beijos saborosos

    ResponderExcluir
  2. Delicioso relato...

    instigante!

    ai ai!

    beijos

    vyk de Hägar

    ResponderExcluir

Sejam muito mal-intencionados! Beijos tântricos!